Hoje a resenha é sobre o livro "O visconde que me amava", 2º da série Bridgertons, da Julia Quinn.
Quando se trata em Londres, a caça aos casamentos estão a toda, em plena temporada de bailes e festas. Só que Anthony Bridgerton já está cansado de ter aventuras, ele quer encontrar uma mulher, casar, ter filhos e ainda continuar com a sua vida de libertino. Se apaixonar pela mulher não é uma opção para ele. Ao conhecer Edwina Sheffield, uma moça linda e a mais nova da família Sheffield, é a mais cobiçada no momento e Anthony acredita que ela será uma boa esposa.
O que Anthony não esperava era que teria que ser aceito por todas as mulheres Sheffield, e Kate, a irmã mais velha da jovem, não acredita que um ex-libertino poderá ser um bom partido para sua irmã, mesmo sabendo que a família está passando por uma dificuldade financeira e que casar com Anthony as ajudaria as três a se reerguer na sociedade.
Katherina Sheffield é uma mulher inteligente, apesar de não ser tão bonita, usa o que tem melhor para tentar orientar e ajudar a irmã mais nova nas suas decisões, principalmente quando se trata de casamento. Kate acredita no amor e acha que não vai casar por não ser uma mulher tão bonita e atraente dentro da sociedade. Ao conhecer Anthony, ela percebe o quanto ele é um libertino e não o vê como um bom partido para a sua irmã.
Os dois se aproximam de uma maneira inesperada e Kate terá que rever os seus conceitos sobre Anthony. Por se tratar do filho mais velho, os dois tem em comum o amor pela família e além disso, Anthony é gentil e cavaleiro com as mulheres Sheffield, fazendo com que Kate se sinta até estranhamente encantada por ele. Ao mesmo tempo, Anthony vê em Kate uma mulher diferente, o que o faz ter alguns sonhos com ela, fazendo com que repense sobre o real sentido do casamento.
De uma maneira primorosa, Julia Quinn, nos traz esse romance que faz com que fiquemos ligados na história do início ao fim.
Kate é uma personagem forte e envolvente e faz com que nos apaixonemos por ela ao longo da leitura. Anthony se acha o último biscoito do pacote e as vezes você quer matá-lo, mas isso também passa ao longo da leitura.
De uma forma envolvente a história se desenrola e quando chega ao fim, os suspiros só aumentam.
Eu amei esse livro também. E acho que já falei para vocês, mas não sou muito fã de séries, eu leio e quando gosto não tenho como não falar e essa série está me deixando ainda mais apaixonada pela escrita de Julia, por isso quero ler todos.
Indico o livro de olhos fechados, por isso vem embarcar comigo na Londres de 1814.
Título: O Visconde que me amava
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Sinopse: A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.
Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.
Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.
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