28 de novembro de 2023

{Resenha} Um beijo inesquecível

Hoje a resenha é sobre o livro "Um beijo inesquecível" de Julia Quinn.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu terminei de ler esse livro nas minhas férias e fiquei bem feliz que consegui. Vamos conhecer a história da Hyacinth, uma mulher além do seu tempo, com uma sinceridade e inteligência, que a fazem ser uma mulher diferenciada. 

Apesar de estar na quarta temporada e ainda não ter tido interesse em ninguém, Hyacinth chama a atenção por ser uma Bridgerton. E a nossa protagonista acaba conhecendo o neto de sua amiga, Lady Danbury, em um recital. 

Gareth St Clair é um homem experiente e muito galanteador. A nossa protagonista tem que se cuidar para não cair na lábia desse sedutor, mas quando Gareth traz um diário esquecido de sua avó, Hyacinth vê a oportunidade de treinar seu italiano e mostrar o quão inteligente e audaciosa é. 

A história começa um pouco arrastada e só vai melhorar do meio para o fim. Eu gosto da determinação de Hyacinth. E ela se esforça para não olhar para o Gareth, mas não tem como, o cara sabe chamar a atenção e aí a gente começa a gostar mais da história. 

Eu, particularmente, não sou muito fã de séries, comecei a ler essa por conta da série e acabei gostando dos primeiros livros. Depois do quarto, achei bem monótono as histórias, mas eu gostei desse livro. Achei que a Hyacinth era conhecida de outros tempos, acho que porque em todos os livros anteriores ela é citada. 

É interessante saber que aquela menina cresceu e se tornou uma mulher linda e apaixonante, então não tem como dar crédito para o seu livro. 

Então, você está esperando o que para ler esse livro? Daqui a pouco a série estreia e a gente não pode perder a evolução dos filhos né?!

Vem me contar o que achou. 

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Título: Um beijo inesquecível
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 272  

Sinopse: Toda a alta sociedade concorda que não existe ninguém parecido com Hyacinth Bridgerton. Cruelmente inteligente e inesperadamente franca, ela já está em sua quarta temporada na vida social da elite, mas não consegue se impressionar com nenhum pretendente.Num recital, Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga.
Porém Hyacinth resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele.
Nessa tarefa, primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão simples e de tão complicado quanto um beijo.

12 de outubro de 2023

{Resenha} A pequena padaria do Brooklyn

 Hoje a resenha é sobre o livro "A pequena padaria do Brooklyn" de Julie Caplin.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Esse é o segundo livro da série Destinos Românticos e eu confesso que essa é uma das séries mais fofas que estou acompanhando. Confesso que sou a mais apaixonada por séries, mas essa tem um espacinho no meu coração.

E vamos conhecer a história de Sophie Bennings, uma inglesa, jornalista culinária e que está muito bem e obrigada na sua vidinha em Londres, quando se depara com a traição do seu namorado. E para superar essa punhalada no coração, Sophie aceita trabalhar por 6 meses em Nova York e não esperava que essa super mega cidade podia surpreendê-la tanto.

Ao chegar no Brooklyn, Sophie conhece Bella, a dona de uma padaria linda no coração do bairro e também seu primo Todd McLennan, um cara que mais parece galã de cinema do que o colunista da mesma revista em que Sophie foi para trabalhar.

Todd é aquele cara que conquista as mulheres só de olhar. Educado e muito charmoso, chega até a chamar a atenção da nossa protagonista, mas ela não se deixa envolver, a príncipio. Seré que ele conseguirá ter um espacinho no coração de Sophie, já tão desacreditado do amor?

A leitura é bem fluida e super envolvente. Quando você menos espera, já está pensando em toda dinâmica da vida da nossa protagonista e como ela lida com as emoções, o amor, a raiva que ainda assola seu coração e a desilusão.

Julie não errou em nada nesse seu segundo romance. Eu amei a leitura e já estou ansiosa pelo próximo destino. Revisitar o Brooklyn através da leitura desse livro deu um quentinho no meu coração e uma saudade dessa cidade tão movimentada e rica culturalmente.

Eu só desejo agora que o próximo livro não demore a chegar. Vamos agilizar aí Arqueiro, please?!

Vem me contar o que achou da leitura ou se ainda não leu está esperando o que?

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Título: A pequena padaria do Brooklyn
Autor: Julie Caplin
Editora: Arqueiro
Páginas: 352    

SinopseSegundo volume da série Destinos Românticos. Publicado em 13 países.
Faça uma parada na melhor padaria do Brooklyn, que tem no cardápio tortas irresistíveis e porções generosas de romance...A vida da jovem Sophie Bennings parece bem encaminhada. Ainda que falte um pouco de paixão, ela tem um emprego fixo como editora de gastronomia em Londres e aguarda pacientemente um pedido de casamento do namorado.
Quando, em vez de um anel de noivado, a surpresa que a aguarda é uma traição seguida de uma separação traumática, Sophie decide aceitar uma proposta inesperada de trabalho do outro lado do Atlântico.
Ao chegar a Nova York, um relacionamento amoroso é a última coisa em sua mente. Até que ela é apresentada ao colunista Todd McLennan, que é delicioso e tentador como os cupcakes da linda padaria abaixo de seu prédio, no bairro do Brooklyn. E de quem ela sabe que é melhor manter distância, para seu próprio bem.
Mas conforme os dois se tornam mais íntimos, fica claro que a paixão pela comida não é o único interesse que eles têm em comum. Será que enfim, na cidade que nunca dorme, Sophie vai viver o amor com que sempre sonhou?

8 de outubro de 2023

{Resenha} Mindhunter Profile 2: Mundo Serial Killers

Hoje a resenha é sobre o livro "Mindhunter Profile 2: Mundo Serial Killers" de Robert K. Ressler e Tom Shachtman. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu não tive dúvidas de que seria uma ótima leitura e só vim aqui enaltecer esse livro eletrizante. Robert aposentou da FBI, mas ainda ajuda alguns amigos a desvendar crimes bárbaros. 

E ele começa a aplicar os mesmos protocolos que se iniciaram lá no FBI e a gente vai relembrando alguns casos que foram desvendados com a ajuda de Robert. 

A leitura é bem fluida e a narrativa vai nos instigando para querer entender o que está acontecendo e como o caso foi concluído. 

As investigações vão ocorrer no Japão, na África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. O caso do Japão me deixou bem intrigada, porque era uma família inteira e seguindo a linha de raciocínio do autor, a gente vai montando o quebra cabeça. O da África do Sul também me deixou intrigada, porque não aceitaram muito bem o apoio de um americano e o assassino matou muito mais gente porque não ligaram os pontos antes. 

Além disso, temos uma entrevista exclusiva com John Gacy, que tem resenha já aqui no blog e do Jeff Dahmer, que também tem resenha aqui. E conseguimos ver como eles são disfuncionais e insensíveis. Eu fiquei meio chocada e não tem como não ficar revoltada. 

Eu adorei a leitura. Eu adoro esse tipo de livro, fico extasiada e vem mil coisas na minha cabeça. Não é uma leitura fácil para quem é sensível porque o livro detalha as mortes, narra parte por parte, o que fica bem complicado de acompanhar se você é mega sensível. 

Eu já tinha lido o primeiro e o segundo não deixou nada a desejar. Se tiver o terceiro eu já quero também Caveirinha, por favor, lembre de mim rs. 

Então, vocês estão esperando o que para ler essa belezura?

*Livro cedido pela Editora. 

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Título: Mindhunter Profile 2: Mundo Serial Killers
Autor:  Robert K. Ressler e Tom Shachtman
Editora: DarkSide Books
Páginas: 352

Sinopse: O selo Crime Scene, da DarkSide® Books, é dedicado a investigar os crimes reais. Desse modo, busca responder perguntas como estas: de que forma surgiu o método de investigação de serial killers usado atualmente? Quem foram os responsáveis por desenvolver as ferramentas que permitem aos investigadores aprenderem e lidarem cada vez melhor com a prevenção ao crime e a resolução de assassinatos brutais? Uma dessas pessoas é Robert K. Ressler. Novamente em parceria com Tom Shachtman, ele dá continuidade ao tema em Mindhunter Profile 2: Mundo Serial Killer, e conta sobre seu período após deixar o FBI. Se no primeiro livro os autores revelam o desenvolvimento do método para traçar perfis psicológicos dos assassinos seriais, agora, neste segundo volume, o leitor encontra a aplicação desses protocolos de investigação pelo mundo inteiro. Ressler é a principal inspiração do personagem Bill Tench, da série de televisão Mindhunter, e seu parceiro, John E. Douglas, foi a base para Holden Ford. Mindhunter Profile 2: Mundo Serial Killer conduz o leitor, ao lado de Ressler, por investigações no Japão, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos, além de trazer as entrevistas com dois dos mais cruéis assassinos seriais dos EUA: John William Gacy e Jeffrey Dahmer. O texto dinâmico e informativo de Ressler e Shachtman apresenta ao leitor a compreensão dos protocolos do FBI, da polícia e da ciência comportamental, além de mostrar a aplicação prática de técnicas inovadoras que surgem com a finalidade de gerar mais pistas para as investigações. Como na citação de José Martí que os autores usam de epígrafe, em Mindhunter Profile 2: Mundo Serial Killer o leitor faz uma visita ao interior das mentes e dos corações desses monstros com um guia que os conhece muito bem














3 de outubro de 2023

{Resenha} Última parada

Hoje  resenha é sobre o livro "Última parada"  de Casey Mcquiston.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

August Landry é uma menina que se vê sozinha numa cidade como Nova Iorque. Ela foi para estudar e é muito cética. Filha única, acha que sua mãe gasta muita energia tentando encontrar um tio, que sumiu faz anos. 

Ao ir morar no Brooklyn com pessoas mega excêntricas, August vai tentar sobreviver ao metrô todos os dias e seus colegas de apartamento. Quando Jane aparece na vida dela, a nossa protagonista começa a ver e a acreditar em coisas que jamais fariam sentido na cabeça cética dela, e aí  a história começa a dar aquela desenhada. 

Eu confesso que no começo achei a leitura um pouco arrastada. A August não é aquela protagonista que a gente se apaixona logo de cara, mas ela vai chegando de mansinho, sem avisar e aos pouquinhos, fazendo com que a gente admire e queira que o final seja muito feliz. 

Jane é uma mulher excêntrica, que ama músicas dos anos 70 e não sabe que está perdida no tempo presente. Ela é muito diferente de August, mas as duas se conectam de uma forma inexplicável e ao mesmo tempo linda. 

Eu só sei dizer que amei a leitura. Confesso que depois fiquei tão curiosa para saber o que tinha acontecido que não  conseguia parar de ler. 

A leitura é fluida e a escrita da Casey é bem tranquila, não tem como não se apaixonar e esperar por um final feliz.

Então, vocês estão esperando o que para ler essa belezinha aqui? E não esqueçam de vir falar o que achou. 

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Título: Última Parada
Autor:  Casey Mcquiston
Editora: Seguinte
Páginas: 400

Sinopse: Aos vinte e três anos, August Landry tem uma visão bastante cética sobre a vida. Quando se muda para Nova York e passa a dividir apartamento com as pessoas mais excêntricas ― e encantadoras ― que já conheceu, tudo o que quer é construir um futuro sólido e sem surpresas, diferente da vida que teve ao lado da mãe.Até que Jane aparece. No vagão do metrô, em um dia que tinha tudo para ser um fracasso, August dá de cara com uma garota de jaqueta de couro e jeans rasgado sorrindo para ela. As duas passam a se encontrar o tempo todo e logo se envolvem, mas há um pequeno detalhe: Jane pertence, na verdade, aos anos 1970 e está perdida no tempo ― mais especificamente naquela linha de metrô, de onde nunca consegue sair. August fará de tudo para ajudá-la, mas para isso terá que confrontar o próprio passado ― e, de uma vez por todas, começar a acreditar que o impossível às vezes pode se tornar realidade.

24 de setembro de 2023

{Resenha} Prisioneiras

 Hoje a resenha é sobre o livro "Prisioneiras" de Drauzio Varella. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Esse é o terceiro livro da série sobre o sistema penitenciário brasileiro e confesso que já me senti órfã. O Drauzio escreve de uma forma tão clara e fluida, que quando você termina a leitura, se sente sozinha e desamparada rs.

Nesse livro, vamos conhecer a história de algumas mulheres que se embrenharam no mundo do crime, sejam elas jovens ou senhoras, fazendo parte do tráfico ou apenas servindo de ponte para o companheiro que também estava em alguma penitenciária do Estado. 

Ler esse livro, me fez ter muitas reflexões, até mesmo sobre o nosso sistema penitenciário e a forma como as pessoas são presas e simplesmente trancafiadas, sem perspectivas de sair do local na qual estão, abandonando suas famílias, filhos e até mesmo namorado ou marido, que consequentemente também estão presos. 

O que mais chama a minha atenção e até a do Dr., é o fato de a maioria das mulheres já serem multíparas com menos de trinta anos. 

Outra informação interessante e muito revoltante é que como a maioria ali está presa porque ajudou o companheiro, seja levando drogas nas visitas íntimas, seja participando de assalto ou até mesmo do tráfico. Esse mesmos companheiros, que se diziam tão apaixonados, acabam abandonando suas mulheres quando elas mais precisam e muitas ainda perdem o contato com a família e os filhos, fazendo com que passem os anos extremamente sozinhas. 

A leitura é um tapa na cara de muita gente, não tem como não questionar como é hoje o sistema penitenciário brasileiro. O Dr. Drauzio crítica muito e não temos como não pensar sobre isso. E, muitos são presos e ficam anos nas detenções sem ao menos ter um julgamento mínimo, não se há investimento na ressocialização e essas pessoas saem das prisões, mesmo que tenham cumprido suas penas, saem sem perspectivas ou qualquer ajuda do governo, fazendo com que voltem para o crime. 

Isso é algo que precisa ser revisto e analisado. Eu só posso dizer que adorei a leitura dessa trilogia. Foi muito importante para entender melhor como é dentro do sistema penitenciário e o quanto isso impacta no país. 

Então, vocês estão esperando o que para ler essa belezura?

Onde ComprarCompanhia das Letras

Título: Prisioneiras
Autor:  Drauzio Varella
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 296

Sinopse: Na sequência de Estação Carandiru e Carcereiros, o último volume da aclamada trilogia de Drauzio Varella sobre o sistema carcerário brasileiro. O trabalho de Drauzio Varella como médico voluntário em penitenciárias começou em 1989, na extinta Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru. Os anos de clínica e as histórias dos presos, dos funcionários e da própria cadeia seriam retratados nos aclamados livros Estação Carandiru (1999) e Carcereiros (2014). Em 2017, Drauzio encerra sua trilogia literária sobre o sistema carcerário brasileiro com Prisioneiras. Alçando as mulheres encarceradas a protagonistas, o médico rememora os últimos onze anos de atendimento na Penitenciária Feminina da Capital, que abriga mais de duas mil detentas. São histórias de mulheres que não raro entram para o crime por conta de seus parceiros - inclusive tentando levar drogas aos companheiros nas penitenciárias masculinas em dias de visita -, porém que são esquecidas quando estão atrás das grades. As famílias conseguem tolerar um encarcerado, mas não uma mãe, irmã, filha ou esposa na cadeia. No ambiente carcerário feminino, há elementos comuns às penitenciárias masculinas. Assim como no Carandiru, um código de leis não escrito rege as prisioneiras; o Primeiro Comando da Capital (PCC) está presente e mostra sua força através das mulheres que integram a facção; e a relação entre aquelas que habitam as cadeias não é menos complexa. As casas de detenção femininas, no entanto, guardam suas particularidades -- diferenças às quais o médico paulistano dedica atenção especial em sua narrativa. Desde a dinâmica dos atendimentos e a escassez de visitas até os relacionamentos entre as presas, fica nítido que a realidade das prisões escapa ao imaginário de quem vive fora delas. Prisioneiras é um relato franco, sem julgamentos morais, que não perde o senso crítico em relação às mazelas da sociedade brasileira. Nesse encerramento de ciclo, Drauzio Varella reafirma seu talento de escritor do cotidiano, retratando sua experiência e a vida dessas mulheres com a mesma disposição, coragem e sensibilidade que empreendeu ao iniciar seu trabalho nas prisões há quase três décadas.





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