E para comemorar o dia da consciência negra que foi ontem (20/11/2017) vim trazer sobre algumas autoras que são mulheres e negras e que nos fazem admirá-las pela sua escrita e suas obras. Vem conhecer.
Roxane Gay
Professora universitária, romancista e roteirista de quadrinhos, Roxane também escreve para sites e revistas sobre cultura pop, e já tem seu próprio TED. Seu primeiro livro publicado no Brasil, “Má Feminista”, reúne ensaios capazes de misturar traços biográficos e questões culturais. Misturando lembranças da adolescência com reflexões sobre a trilogia Jogos Vorazes, a escritora expõe suas contradições: gostar de uma protagonista forte, sobrevivente, enquanto torce pelo romance e o final feliz. Provocando o leitor, ela trata de sua experiência como professora, amizades, as representações de pessoas negras na ficção e a persistência do machismo na cobertura jornalística.
Chimamanda ficou conhecida por contar uma única história sobre a África - um continente cheio de diversidade - sem apresentar novos pontos de vista. Em 2009, quando a palestra foi divulgada, Chimamanda tinha acabado de receber o Orange Prize pelo romance “Meio Sol Amarelo”.
Suas obras exploram os contrastes da Nigéria, expondo a cultura machista, as desigualdades sociais e a persistência de uma ideia de progresso ocidental trazida pelo imperialismo europeu. Seu romance mais recente, Americanah trata da experiência de se reconhecer como uma pessoa negra nos Estados Unidos – algo impensável para a protagonista em sua terra natal. Além das questões da imigração, a narrativa mescla relações familiares, histórias de amor e traços da sociedade nigeriana que lembram bastante o Brasil.
Conhecida por seu romance “A Cor Púrpura”, adaptado para o cinema por Steven Spielberg, Alice Walker é ativista feminista e contra o racismo desde as manifestações pelos direitos civis nos Estados Unidos na década de 1960. Sua obra inclui ficção, poemas e ensaios, mas apenas dois títulos estão disponíveis em português
Ganhador do Pulitzer, “A Cor Púrpura” é romance epistolar onde Celie, uma mulher solitária, inicia uma correspondência com Deus, como forma de lidar com seus sentimentos e os eventos em sua vida. Celie vive no sul dos Estados Unidos, em uma época marcada pelos valores religiosos e o machismo.
Conforme sua família cresce, novas questões surgem. O racismo dificulta o acesso de pessoas negras a melhores condições de vida. A ideia de como homens e mulheres devem ser limitam as possibilidades humanas e dificultam os relacionamentos afetivos. Com o passar do tempo, Celie conhece pessoas que lhe oferecem cumplicidade e a força destas relações começa a mudar sua vida e a abrir novos caminhos.
E aí gostaram? Eu amei! Vem embarcar comigo nessa literatura maravilhosa.
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