O livro é narrado pela querida Jean Louise, ou Scout, como é carinhosamente chamada pela sua família. Scout vive com seu pai Atticus, seu irmão Jem e Calpúrnia (babá/governanta/cozinheira).
Scout perdeu a mãe ainda novinha e acaba tendo como referência feminina a Calpúrnia. Essa relação é bem bonita de se ver no livro.
A primeira parte do livro, Jean Louise narra sobre Maycomb, uma cidade no estado do Alabama, Estados Unidos, durante a década de 1930, na época da Grande Depressão.
Scout é uma criança de seis anos e nos verões, juntamente com o seu irmão e Dill, que era parente de um vizinho, narra as suas peripécias. As crianças tentam fazer com que Arthur Raddley, apelado de Boo, saia de casa, na qual se tornou recluso a anos. E esse personagem também terá um papel importante na história.
A segunda parte do livro é retratada pela narrativa da menina, contando não só sua evolução na escola, nas brincadeiras, mas tembém quando seu pai, Atticus, um advogado renomado da região, acaba assumindo o caso de um negro acusado (sem provas e injustamente) de estuprar uma moça branca da região.
E assim, o leitor se vê envolvido com a história do negro, com a discriminação e o racismo descarado da época e os sentimentos envolvidos na narração de Scout.
O livro me emocionou muito, pensando que é um tema que ainda hoje discutimos muito, que é o racismo. Na época do livro, seria inadmissível um negro abusar de uma mosca e sair impuno, porém nos deparamos com a injustiça que assola a história e com o final do enredo das pessoas envolvidas.
Eu vi muitas críticas a esse livro, pois a narração é feita por uma criança, e temos que entender que uma criança não trará os olhos maldosos dos adultos. Eu tenho que falar também sobre o Atticus, que cuidou e amou muito os seus filhos, um homem que é, acima de tudo,íntegro, digno, amável e muito justo. Não se abate quando aparecem as dificuldades e é um Pai muito, mas muito amoroso (Eu queria um Atticus como pai).
O livro nos chama atenção
a pensar e a questionar certas atitudes, e não estou me referindo somente àqueles que eram daquela época, estou me referindo nos dias atuais, no qual nos deparamos com tantas injustiças e preconceitos de todos que nos cercam.
Eu acredito que esse deveria ser um livro para se ler na escola. E assim tentar conscientizar essas crianças desde cedo que o preconceito não leva a lugar nenhum.
Eu adorei o livro e o indico para a vida!
Livro: O Sol é para todos
Autor: Harper Lee
Gênero: Drama
Editora: José Olympio
Páginas: 364
Sinopse: Um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. O livro é narrado pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça. 'O Sol é Para Todos', com seu texto “forte, melodramático, sutil, cômico” (The New Yorker) se tornou um clássico para todas as idades e gerações.
Livro: O Sol é para todos
Autor: Harper Lee
Gênero: Drama
Editora: José Olympio
Páginas: 364
Sinopse: Um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. O livro é narrado pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça. 'O Sol é Para Todos', com seu texto “forte, melodramático, sutil, cômico” (The New Yorker) se tornou um clássico para todas as idades e gerações.
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