Mostrando postagens com marcador Drama. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Drama. Mostrar todas as postagens

16 de junho de 2024

{Resenha} É assim que acaba

Hoje a resenha é sobre o livro "É assim que acaba" da Colleen Hoover. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu só fui ler esse livro porque fiquei curiosa com o filme que será lançado nos cinemas em agosto. Sim, terá um filme baseado nesse best seller da Colleen Hoover e eu tinha que ler. 

Lily Bloom sai de sua cidade no Maine e vai enfrentar Boston em busca do seu sonho, abrir uma floricultura. Ao se deparar no dia do enterro de seu pai com Ryle, Lily tem a certeza de que aquela cidade pode te trazer muitos benefícios, mas mal sabe ela que também acabará trazendo muita dor. 

Ryle é aquele típico playboy que a última coisa do mundo que quer é estar em um relacionamento. Neurocirurgião em início de carreira, quer ser o melhor naquilo que faz e por isso não medirá esforços para conseguir, mas conhecer Lily o deixa um pouco desnorteado e com medo de que haja uma mudança nos seus planos. 

O avesso a relacionamento deixa Ryle cada vez mais instigado a ter algo casual com Lily, mas ela é firme e não deixa se abalar pelo seu charme. 

Lily tem um diário e o lê quando está um pouco insegura ou triste. Conseguimos vislumbrar tudo que Lily passou na sua relação com seus pais e o quanto o casamento da sua mãe era violento e abusivo. E também como Lily passou por essa adolescência sombria com a ajuda de seu amigo e primeiro amor, Atlas. 

E aí, minha gente, a história começa a se desenrolar e vimos um casal que teria tudo para ser perfeito, até Ryle mostrar características que a Lily abominava no seu pai. 

Quando ela esbarra com Atlas, a tensão volta a rondar a sua vida. Ela se vê perdida, esperando que o homem que ela ama mude e ao mesmo tempo, tentando lidar com seus sentimentos que gritam para que ela não recrie a história de sua mãe e mude o rumo da sua própria vida. 

A Colleen consegue expor um tema tão sensível e difícil de uma forma suave e fluida. Não tem como não se compadecer da nossa protagonista, apesar de no começo achá-la chatinha, eu consigo ter empatia por ela. Acredito que muitas mulheres passem pelo que a Lily passou e não conseguem se desvencilhar por várias questões, principalmente a dependência emocional, financeira, o medo e a angústia de não ter para onde ir. 

Não tem como não repensar a nossa vida, lendo o que a protagonista passa. E depois do início do livro, a leitura fluiu rapidamente, que eu nem vi o final, mas confesso que fiquei muito impressionada com o final e eu amei, na real. Acho que temos que parar de glorificar livros que deixam o abuso psicológico e a violência enrustida de amor e cuidado nas relações heteronormativas. 

Eu só posso dizer que leiam o livro! Vale muito a pena ler antes da estreia no cinema. Eu já estou ansiosa para assistir. 

Onde ComprarAmazon

Título: É assim que acaba
Autor: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Páginas: 368

Sinopse: Considerado o livro do ano, que virou febre no TikTok e sozinho já acumulou mais de um milhão de exemplares vendidos no Brasil. É assim que acaba é o romance mais pessoal da carreira de Colleen Hoover, discutindo temas como violência doméstica e abuso psicológico de forma sensível e direta.Em É assim que acaba, Colleen Hoover nos apresenta Lily, uma jovem que se mudou de uma cidadezinha do Maine para Boston, se formou em marketing e abriu a própria floricultura. E é em um dos terraços de Boston que ela conhece Ryle, um neurocirurgião confiante, teimoso e talvez até um pouco arrogante, com uma grande aversão a relacionamentos, mas que se sente muito atraído por ela.
Quando os dois se apaixonam, Lily se vê no meio de um relacionamento turbulento que não é o que ela esperava. Mas será que ela conseguirá enxergar isso, por mais doloroso que seja?
É assim que acaba é uma narrativa poderosa sobre a força necessária para fazer as escolhas certas nas situações mais difíceis. Considerada a obra mais pessoal de Hoover, o livro aborda sem medo alguns tabus da sociedade para explorar a complexidade das relações tóxicas, e como o amor e o abuso muitas vezes coexistem em uma confusão de sentimentos.


25 de março de 2024

{Resenha} Herdeiras do Mar

Hoje a resenha é sobre o livro "Herdeiras do Mar" de Mary Lynn Bracht.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu já tinha visto algumas resenhas desse livro e ficado bastante curiosa, mas sinceramente, não sei porque eu demorei tanto para ler. 

Hana é uma menina que ama o que aprendeu a fazer, sendo uma haenyeo, uma mulher do mar, ela busca o alimento junto com a sua mãe, que aprendeu a função com a sua avó e que assim que sua irmãzinha crescer também aprenderá. 

A única coisa que Hana sabe é que a Coréia já estava sob ocupação Japonesa e não pode, de jeito nenhum, ficar sozinha com um soldado japonês. Assim como se arrisca todos os dias em busca de alimento no mar, Hana se arriscou para salvar o seu bem mais precioso, sua irmã Emy, das garras de um soldado e no fim, ela acaba sendo capturada. 

E aí vamos acompanhando as narrativas de Hana em 1943 e de Emy em 2011. É comovente vir como essas meninas sofreram nessas guerras e o quanto o governo japonês quis abafar. Além disso, a guerra deixou marcas em muitas pessoas e famílias, é bem triste de acompanhar.

Hana vai narrando desde o momento em que foi capturada, da como é abusada de diversas formas e como a violência deixa marcas profundas nas pessoas. Hana externa muitas vezes a necessidade de não estar mais naquele lugar, de querer morrer e não tem como julgá-la por isso. Ao mesmo tempo, vamos acompanhando o sofrimento da família de Hana, que não tem esperanças de encontrá-la viva. É genuíno a maneira como sua irmã se revolta com a mãe, pelo simples fato dos pais não irem atrás de Hana, é desesperador. 

Emy sofreu outras formas de violência e o trauma e a dor foram carregadas por décadas a fio. A forma como teve a sua adolescência ceifada por conta da guerra é de querer chorar. A cada página, vimos o quanto o seu sofrimento está enraizado nela. Ela se tornou uma mulher amarga e triste, se sentia culpada e ao mesmo tempo em dívida com a sua irmã. 

Não tem como não se comover com a leitura desse livro. É uma leitura que deixa muitos questionamentos, raiva, compaixão e afeto por todas as mulheres que sofreram na mão desses militares em tempos de guerra e que sofrem até hoje com as marcas da violência deixada. 

Então, se vocês não leram esse livro, estão esperando o que para ler? Ele é simplesmente um tapa nas nossas caras e de como não devemos mais tratar as mulheres. 

E se você é sensível, esse livro contém cenas de abuso, violência e morte. 


Onde ComprarAmazon

Título: Herdeiras do mar
AutorMary Lynn Bracht
Editora: Paralela
Páginas: 304

Sinopse: A história comovente e desconhecida das mulheres coreanas na Segunda Guerra Mundial ganha vida neste romance épico, profundo e sensível sobre duas irmãs e um amor capaz de atravessar gerações.''Sempre olhe para a praia quando voltar à superfície, senão você pode perder o norte'', a mãe disse, virando o rosto de Hana para que ela enxergasse a terra. Na areia, sua irmã estava sentada, protegendo os baldes que continham a pesca do dia. ''Procure sua irmã depois de cada mergulho. Nunca se esqueça disso. Se puder vê-la, você estará segura.''
Quando Hana nasceu, a Coreia já estava sob ocupação japonesa, e por isso a garota sempre foi considerada uma cidadã de segunda classe, com direitos renegados. No entanto, nada diminui o orgulho que tem de sua origem. Assim como sua mãe, Hana é uma haenyeo, ou seja, uma mulher do mar, que trabalha por conta própria seguindo uma tradição secular. Na Ilha de Jeju, onde vivem, elas são as responsáveis pelo mergulho marinho - uma atividade tão perigosa quanto lucrativa, que garante o sustento de toda a comunidade.
Como haenyeo, Hana tem independência e coragem, e não há ninguém no mundo que ela ame e proteja mais do que Emi, sua irmã sete anos mais nova. É justamente para salvar Emi de um destino cruel que Hana é capturada por um soldado japonês e enviada para a longínqua região da Manchúria.
A Segunda Guerra Mundial estava em curso e, assim como outras centenas de milhares de adolescentes coreanas, Hana se torna uma ''mulher de consolo'': com apenas dezesseis anos, ela é submetida a uma condição desumana em bordéis militares. Apesar de sofrer as mais inimagináveis atrocidades, Hana é resiliente e não vai desistir do sonho de reencontrar sua amada família caso sobreviva aos horrores da guerra.
Em Herdeiras do mar, Mary Lynn Bracht lança mão de uma narrativa tocante e inesquecível para jogar luz sobre um doloroso capítulo da Segunda Guerra Mundial ainda ignorado por muitos.


12 de outubro de 2023

{Resenha} A pequena padaria do Brooklyn

 Hoje a resenha é sobre o livro "A pequena padaria do Brooklyn" de Julie Caplin.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Esse é o segundo livro da série Destinos Românticos e eu confesso que essa é uma das séries mais fofas que estou acompanhando. Confesso que sou a mais apaixonada por séries, mas essa tem um espacinho no meu coração.

E vamos conhecer a história de Sophie Bennings, uma inglesa, jornalista culinária e que está muito bem e obrigada na sua vidinha em Londres, quando se depara com a traição do seu namorado. E para superar essa punhalada no coração, Sophie aceita trabalhar por 6 meses em Nova York e não esperava que essa super mega cidade podia surpreendê-la tanto.

Ao chegar no Brooklyn, Sophie conhece Bella, a dona de uma padaria linda no coração do bairro e também seu primo Todd McLennan, um cara que mais parece galã de cinema do que o colunista da mesma revista em que Sophie foi para trabalhar.

Todd é aquele cara que conquista as mulheres só de olhar. Educado e muito charmoso, chega até a chamar a atenção da nossa protagonista, mas ela não se deixa envolver, a príncipio. Seré que ele conseguirá ter um espacinho no coração de Sophie, já tão desacreditado do amor?

A leitura é bem fluida e super envolvente. Quando você menos espera, já está pensando em toda dinâmica da vida da nossa protagonista e como ela lida com as emoções, o amor, a raiva que ainda assola seu coração e a desilusão.

Julie não errou em nada nesse seu segundo romance. Eu amei a leitura e já estou ansiosa pelo próximo destino. Revisitar o Brooklyn através da leitura desse livro deu um quentinho no meu coração e uma saudade dessa cidade tão movimentada e rica culturalmente.

Eu só desejo agora que o próximo livro não demore a chegar. Vamos agilizar aí Arqueiro, please?!

Vem me contar o que achou da leitura ou se ainda não leu está esperando o que?

Onde ComprarAmazon

Título: A pequena padaria do Brooklyn
Autor: Julie Caplin
Editora: Arqueiro
Páginas: 352    

SinopseSegundo volume da série Destinos Românticos. Publicado em 13 países.
Faça uma parada na melhor padaria do Brooklyn, que tem no cardápio tortas irresistíveis e porções generosas de romance...A vida da jovem Sophie Bennings parece bem encaminhada. Ainda que falte um pouco de paixão, ela tem um emprego fixo como editora de gastronomia em Londres e aguarda pacientemente um pedido de casamento do namorado.
Quando, em vez de um anel de noivado, a surpresa que a aguarda é uma traição seguida de uma separação traumática, Sophie decide aceitar uma proposta inesperada de trabalho do outro lado do Atlântico.
Ao chegar a Nova York, um relacionamento amoroso é a última coisa em sua mente. Até que ela é apresentada ao colunista Todd McLennan, que é delicioso e tentador como os cupcakes da linda padaria abaixo de seu prédio, no bairro do Brooklyn. E de quem ela sabe que é melhor manter distância, para seu próprio bem.
Mas conforme os dois se tornam mais íntimos, fica claro que a paixão pela comida não é o único interesse que eles têm em comum. Será que enfim, na cidade que nunca dorme, Sophie vai viver o amor com que sempre sonhou?

11 de janeiro de 2021

{Resenha} Um perfeito Cavalheiro

 Hoje a resenha é sobre o livro 3, da Série "Os Bridgertons", "Um perfeito Cavalheiro" da Julia Quinn.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

E vamos conhecer, enfim, mais uma história de um dos filhos Bridgertons. Confesso que eu voltei a ler a série por conta da adaptação feita pela Netflix inspirada nos romances da Julia. 

E nesse livro nós vamos conhecer a história de Sophie, uma filha bastarda, que é protegida de seu pai, um conde, que nunca a reconheceu como legítima. A única coisa que ela queria era ir a um baile da alta sociedade londrina e consegue essa proeza, mesmo que com isso, teve que passar por poucas e boas na mão da madrasta que a trata e sempre tratou como uma criada. 

A única coisa que Sophie queria, era estar naquele baile de máscara de uma das famílias mais bem falada de Londres: Os Bridgertons. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Sophie consegue em uma noite, fantasiada, como mandava o figurino da festa, chegar de forma arrebatadora e chamar a atenção do filho número dois. Só que Benedict não imagina que essa misteriosa e linda mulher está fantasiada e que no dia seguinte voltará a ser uma bastarda. 

Em uma mistura envolvente, começamos a mergulhar no mundo desses dois jovens. Benedict é o filho que não tem título, o segundo da família e por isso sua mãe está desesperada para que ele se case logo. Sophie sabe que seu futuro está fadado as vontades da madrasta, depois que seu "tutor" vem a óbito. 

Os dois jovens vão descobrir o que é o amor aos poucos. Vão se permitir se conhecer, conversar, mesmo ele não sabendo quem ela é e ela sabendo que ele é um lorde e que nunca a olharia, por ser somente uma criada. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Esse livro me chamou atenção, porque a escrita da Julia é bem fluida. Nós conseguimos entender o que a Sophie sente e tem como ter empatia pelos dois. Os personagens secundários são importantíssimos para que a trama fique mais envolvente e menos maçante. Eu gostei bastante dessa narrativa, apesar de as vezes a Sophie não ter muita coragem para falar o que ela realmente deseja e se impor. 

Em uma releitura de Cinderela, Quinn consegue nos envolve com a sua trama romântica e dramática. 

Eu ainda não li os outros, mas esse está sendo até agora o meu preferido. Um livro leve, com um romance que pode parecer clichê, mas que te deixa ansiosa pela continuidade. E por isso, eu o devorei em 3 dias (um êxito, para vocês que sabem que sou tartaruga rs). Então, pessoal, não esperem a série apresentar as próximas temporadas, já se adiantem como eu, e leiam os livros. Vocês não irão se arrepender. 


Onde Comprar: Amazon
Título: Um perfeito Cavalheiro    
Editora: Arqueiro
Páginas: 304

Sinopse: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.

 

20 de julho de 2020

{Resenha} Romeo Stone

Hoje a resenha é sobre o livro "Romeo Stone -  O herdeiro", segundo da série Clã Stone de Cléo Luz. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Julie Colins é aquele tipo de mulher que não cai na lábia de qualquer um, principalmente sendo uma  mulher a frente dos negócios da família. Se muda para Nova York com o intuito de cuidar de perto de uma das empresas de seu pai e ela é o tipo de mulher que não leva desaforo para casa. 

Romeo Stone é aquele típico playboy boa vida, que não quer saber de cuidar dos negócios de família e adora uma festinha em sua cobertura. 

Os dois acabam se conhecendo nas férias de Julie em Ibiza, e o que o destino está reservado ela nem imaginava. 

Com um enredo de muitas reviravoltas, brigas, intrigas e muita paixão, conhecemos a vida desses dois milionários, que aproveitam a vida de uma forma bem diferente. 

Julie é muito responsável e sabe que terá que enfrentar muita coisa para se mostrar como uma boa empresária, mesmo o pai sendo o rico e serem conhecidos em Londres. A inglesa vem para a América como uma forma de provar para os pais que cresceu e é independente. 

Romeo é aquele típico homem bonito e sexy que as mulheres se matam para ter, então, eu acabo ficando um pouco cansada desse esteriótipo. Julie acaba se apaixonando e entre idas e vindas e muitas reviravoltas, acabamos gostando bastante dos dois. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

E posso te dizer que são tantas reviravoltas, que tem hora que a gente se perde mesmo! Eu até pensei que estava errado o tanto de páginas, mas quando percebi, já tinha lido um tantão que nem percebi.

A escrita da autora é fluida e com os capítulos se alternando entre os principais personagens e alguns coadjuvantes, a leitura fica bem mais leve e interessante. 

Posso dizer que não conhecia o trabalho da Cléo e já amei. Apesar de estar cansada um pouco desses hots estereotipados, vale a pena dar uma relaxada e espairecida entre uma leitura mais pesada. Eu estava de ressaca e essa leitura me salvou, então fica a dica de uma mistura de romance, mistério, drama e ação em um único exemplar. 

Vem embarcar você também. 

Onde Comprar: Amazon
Título: Romeo Stone (Série: O Ceo dos meus sonhos)
Editora: ebook Kindle
Páginas: 614
SinopseJulie Collins sempre foi muito racional e nunca se rendeu diante de um rosto bonito e um corpo musculoso, até conhecer Romeo Stone, um playboy lindo e charmoso que está disposto a quebrar sua mais importante regra só para tê-la em sua cama.
“Mudar para Nova York não era apenas uma promessa de vida independente, eu sentia uma grande necessidade de descobrir outros mundos e sabores, sair da redoma de vidro onde passei os últimos anos e sentir o verdadeiro gosto da liberdade.
Eu estava certa dos meus propósitos e bastante animada com a promessa de uma vida nova, mas o destino adora zombar das pessoas e eis que surge Romeo Stone, a personificação de tudo que eu mais odiava em um homem.
Claro que eu não era imune à beleza dele, porém, um rostinho bonito nunca foi o suficiente para me manter interessada. Sempre fui muito crítica e racional em relação aos homens e jamais ficaria com um tipo como ele. Pelo menos até ser rejeitada.
Romeo fez meu ego inflamar, se tornou uma espécie de desafio e eu usaria todos os recursos que tivesse à mão, para conquistar o homem mais cobiçado de Nova York.”
O segundo livro do Clã Stone, é um delicioso romance que você devorará em pequenas doses para que não acabe tão cedo.

29 de março de 2020

{Resenha} O noivo da minha melhor amiga

Hoje a resenha é sobre o livro "O noivo da minha melhor amiga" de Emily Giffin.

Foto retirada de Arquivo Pessoal
Quando eu vi que esse livro estava disponível no Skoob, não pensei duas vezes para solicitar a troca. Vindo com a adaptação de mesmo nome, esse livro traz a história de Rachel White.

A nossa protagonista acaba de fazer trinta anos e sua melhor amiga Darcy organiza uma festa "surpresa" para ela. Só que ela não imaginaria que essa noite seria um divisor de águas na sua vida.

Rachel acaba acordando na cama com o noivo de sua melhor amiga, Dexter Thaler. E tudo virou de cabeça para baixo. Ela se viu em uma situação difícil de controlar. E conforme a leitura avança, começamos a perceber o quanto a relação de Rachel e Darcy é um pouco truncada e baseada em competições e desarmonias. 

Emily traz de uma maneira sincera e um pouco cruel a relação das duas amigas e como Rachel se sente inferiorizada em relação a Darcy. A amiga é sempre a mais bonita, a moça que namora os caras mais gatos da escola, a que passa na melhor universidade, e isso acaba cansando um pouco, porque só mostra como Rachel tem uma baixa autoestima e o quanto ela se coloca no papel de coitadinha. Isso  me irritou um pouco. 

Darcy já é aquela pessoa extremamente egoísta e competitiva. Ela quer ser a melhor em tudo e ter as melhores coisas, então ter Dex virou um prêmio e não algo do qual ela realmente ama. Darcy está perto do casamento, mas se sente um ser superior e em muitos momentos chega a humilhar Rachel e até deixá-la bem desconfortável. 

Dexter é aquele homem que não tem muita voz ativa e isso dá muita raiva. Ele vai empurrando a situação com a barriga, achando que poderá passar pela situação despercebido, e isso minha gente, me deu bastante preguiça.

Ainda assim, eu gostei bastante do livro. Rachel é sincera com seus sentimentos e ama de fato a sua amiga, ela conheceu o Dex primeiro e se tivesse notado os sinais, não teria desperdiçado 7 anos até se dar conta que os dois se gostavam. Achei Darcy uma chata, mas não sei se a autora quis fazer com que ela parecesse mais chata, afinal estamos lendo sobre a visão de Rach. Agora, o pior para mim foi Dex, que ficou em cima do muro por um longo período, pelo amor de Deus, que homem sem noção.

Foto retirada de Arquivo Pessoal
Os personagens secundários são um ponto de equilíbrio na história. Eu amo como o Ethan orienta e apoia Rachel. Ele consegue ser fofo e puxar a orelha tão lindamente, que eu até torceria para Rachel ficar com ele rs. Outra pessoa muito importante para Rachel é Hillary. Aquela amiga do trabalho que puxa a orelha e não tem medo de falar o que realmente pensa. Eu amei esses dois.

Eu já havia lido um outro livro da Emily. Acho a escrita dela bem fluída e muito tranquila. É um livro para reflexão, a leitura te traz muitos questionamentos e muitos pontos de tensão e isso que o faz tão, tão interessante. Eu gostei bastante, me surpreendi com esse fato de não saber qual lado escolher e essa é a parte mais interessante da leitura. 

Então, se você está na quarentena e quer aprofundar as leituras. Vem conferir o que acontece com a Rachel e depois vem me falar o que achou do final de Darcy. Vou adorar saber a sua opinião. 

Título: O noivo da minha melhor amiga
AutorEmily Giffin
Editora: Agir
Páginas: 352
Sinopse: O Noivo da Minha Melhor Amiga conta a história de Rachel, uma jovem advogada de Manhattan. A moça, sempre vista por si mesma e por seus amigos como a "certinha" e bem-comportada, muda radicalmente no seu aniversário de trinta anos, após a festa oferecida por sua melhor amiga, Darcy. Meio deprimida por chegar aos trinta sem o marido e os filhos que imaginava ter a essa altura da vida, Rachel se excede na comemoração e termina a noite na cama com Dex, seu grande amigo de faculdade e noivo da sua melhor amiga. Até a noite em que ficou com Dex, Rachel era o modelo de filha e amiga perfeita, embora se visse como um fracasso. Nunca transgrediu as leis, nem mesmo as de horário de trabalho, ao contrário da egoísta, narcisista mas irresistível Darcy, em torno da qual Rachel e, posteriormente, Dex sempre orbitaram. Enquanto a boa moça e tímida Rachel teve alguns poucos namorados e conseguiu um emprego estável porém sem graça num escritório de advocacia, a linda e popular Darcy namorou todos os bonitões do colégio, construiu uma glamourosa carreira de Relações Públicas e sempre conseguiu tudo o que quis, inclusive manipular e obrigar Rachel a fazer o que desejava. E agora, após uma noite com o noivo da melhor amiga, Rachel acorda determinada a esquecer para sempre o fatídico encontro, mas acaba descobrindo que sempre amou Dex. E, apesar da amizade a Darcy, começa a perceber que ela não é exatamente o que se espera de uma melhor amiga. À medida que a data do casamento se aproxima, Rachel se desespera com a urgência da decisão que precisa tomar e acaba passando por uma profunda reavaliação de sua vida, para concluir que "certo" e "errado" são conceitos muito relativos. Narrado em primeira pessoa por Rachel, o livro ganha a simpatia do leitor pela empatia da protagonista, que expõe suas dúvidas e sentimentos de forma muito honesta e humana. E o final reserva grandes surpresas.

15 de janeiro de 2020

{Resenha} Sobre o tempo em que estive morta

Hoje a resenha é sobre a HQ "Sobre o tempo em que estive morta" de Daniel Esteves, Sueli Mendes, Pedro Okuyama, Wanderson de Souza. 
Foto retirada de Arquivo Pessoal
Cris está voltando para a sua cidade natal, mas ela não faz ideia do que a espera. Depois de dois anos sem terminar a história do seu livro, ela volta para tentar buscar inspiração e se mete em bastante confusão. 

A nossa protagonista é uma escritora, que se vê de mãos atadas, quando ao chegar em sua cidade natal se depara com o desaparecimento dos seus pais e os seus amigos próximos não a reconhecerem. 
Foto retirada de Arquivo Pessoal
Ao questionar as pessoas e vizinhos, ela acaba conhecendo um casal que fará de tudo para mantê-la longe. Porém, a nossa escritora é esperta e sabe se livrar das garras de pessoas que só querem te prejudicar e fazer o mal. 

Eu, confesso que no início não estava entendendo o que se passava com a Cris, achei que muito da história, ela estivesse inventando. Só que meus amigos, a Graphic Novel tem uma sacada de gênio e o final é surpreendente, deixa você de queixa caído e cabelo arrepiado. 

Nossa protagonista está com bloqueio de escrita e acha que voltando, esse bloqueio pode ajudar. Achei ela bem determinada e forte. Uma mulher que não tem medo para ir atrás de seus objetivos até o fim, mesmo que isso faça com que ela corra risco de morte. 
Posso dizer que amei a Cris e fiquei com vontade de ler a sua história, de tão intenso e cativante que é a forma como o quadrinho é escrito. 
Foto retirada de Arquivo Pessoal
A parte das ilustrações são maravilhosas, você realmente entra na história e fica fascinada a medida que as páginas vão avançando. Eu fiquei, inclusive, com um gostinho de quero mais. 

Então, gente, se vocês não leram essa hq, a indico de olhos fechados! 
Vem conhecer a história da garota, no tempo em que ela estava morta! Vocês não irão se arrepender. 



Título: Sobre o tempo em que estive morta
AutorDaniel Esteves, Sueli Mendes, Pedro Okuyama, Wanderson de Souza. 
Editora: Zapata Edições
Páginas: 112
Sinopse: Cris, uma escritora em crise, volta para sua cidade natal, depois de muitos anos fora.
Precisa resolver problemas do passado, para desbloquear a escrita, porém as pessoas não a reconhecem.
A partir de estranhas descobertas ela precisará provar sua existência, em meio ao reencontro com uma vida que abandonou há muito tempo.

15 de novembro de 2019

{Resenha} Amar tá osso

Hoje a resenha é sobre o livro "Amar tá osso" de Vanessa Bosso.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu estava no aeroporto quando vi esse livro na livraria, gostei da sinopse e comecei a ler. 

Cléo, nossa protagonista, tem certeza que vai ficar com os seus cachorros e sozinha. Veterinária, tem uma clínica com a irmã e ama demais o que faz. Em um domingo tranquilo, Cleo se depara com uma cena bizarra, uma cachorra guia é baleada e seu dono fica sem entender direito o que está acontecendo. 

Danton  é um homem muito intuitivo, interessante, cheiroso e super educado. Cléo se vê envolvida desde o início, porém o medo e a insegurança de achar que não conseguirá ser feliz, a faz repensar muitas coisas em sua caminhada. 

Agatha, a irmã de Cléo, tenta ajudá-la no quesito sentimental. Não entende o porquê da irmã ainda estar solteira e acredita que Cléo precisa se abrir. A relação das duas é bem divertida e bem gostosa de acompanhar. 

As duas mulheres são bem fortes e muito empoderadas. Adorei o desenvolvimento e a evolução, principalmente da Cléo. 

A Vanessa tem uma escrita super fluida e leve, o que faz com que você devore o livro muito rápido. 
Os personagens são bem envolventes e os cãozinhos da vontade de levar para casa. É muito prazeroso ver o envolvimento dos protagonistas. Uma das partes que me deixou bastante curiosa e atenta foi o fato da relação da espiritualidade sobre o tema abordado. 

E, não estou falando para você que o livro vai te evangelizar, não. É interessante, a maneira como a autora tratou, tentando justificar inclusive uma deficiência. Eu gostei bastante desse ponto e dos argumentos utilizados. 

Se você quer relaxar, rir um pouco, se apaixonar. A leitura vale muito a pena e você não se arrependerá. Eu estava em um momento da viagem de férias, que tinha acabado um livro bem denso e esse me fez esquecer um pouco o que deixei em SP e ao mesmo tempo a última leitura pesada. Então, valeu a pena por isso. 

Vem embarcar nesse romance que fará você suspirar. 


Título: Amar tá osso
Autor: Vanessa Bosso
Editora: Astral Cultural
Páginas: 256
Sinopse: Cléo tem certeza que possui o dedo podre para escolher namorados e decide fugir de relacionamentos por um tempo. Para sufocar o amor que existe dentro de si, ela se dedica de corpo e alma à clínica veterinária que tem em sociedade com sua irmã, a Franciscão. Mas, em uma manhã sossegada de domingo, dando uma caminhada com os seus dois filhos peludos, Cléo é pega de surpresa por um tiroteio que resulta em um cão ferido. A partir daquele momento, a vida da veterinária sofrerá uma guinada fenomenal.
Apesar de amar tá osso nos dias de hoje, o amor existe dentro de você. Liberte-o!

11 de setembro de 2019

{Resenha} O Diário de Nisha

Hoje a resenha é sobre o livro "O Diário de Nisha" de Veera Hiranandani.
Foto retirada de arquivo pessoal
Quando eu vi a capa desse livro, já me apaixonei. Fico bem animada para fazer esse tipo de leitura apesar de saber que vai mexer bastante comigo. 

O livro é escrito, como forma de diário, por Nisha. Ela ganha de presente de Kazi, o cozinheiro da família que faz com que ela se conecte consigo mesma e comece a transformar a escrita, nas palavras que ela gostaria de dizer mas, não consegue. 
"Amil costumava ser o favorito do papai, acho que porque ele sempre foi mais barulhento, mais feliz e mais divertido do que eu."pág. 13
Nisha é uma menina de doze anos, que vê seu mundo ser transformado quando a Índia se torna independente do governo inglês e se divide em duas republicas: Índia e Paquistão. Essa divisão causa muita tensão política e religiosa fazendo com que ocorra uma guerra civil e milhares de mortes. 

A menina que é gêmea de Amil, se vê no meio dessa tensão tendo que conviver com um pai médico que interage pouco com os irmãos e uma avó que auxilia nos cuidados da casa e das crianças. E em meio a briga religiosa que vive o país, a família decide largar tudo e ir para a nova Índia. 
"Se eu soubesse desenhar, faria Amil como um galho comprido, alto e magro, mas quebrável. eu seria pequena e encolhida, e estaria escondida em algum lugar nas sombras." pág. 60
A narrativa de Nisha nos faz pensar em várias questões: o quanto a falta de uma figura materna na vida das duas crianças é importante para muitos aspectos, principalmente o afetivo e o social. O quanto o pai das crianças, sendo médico, auxilia nessa luta para que eles conseguissem ultrapassar a fronteira sem morrer, mas deixando a desejar o carinho fraternal. O que o instinto de sobrevivência faz com o ser humano. E o quanto os traumas de uma guerra podem abalar psicologicamente a vida de uma pessoa. 

Nisha passou por algumas situações importantes que ela vai narrando em seu diário que nos faz entender um pouco a cultura e a forma de vida da maioria das meninas que nascem em países que a religião tem um forte impacto na vida das pessoas. E, tudo bem que é uma obra de ficção, mas alguns relatos nos fazem pensar sobre o quanto essas meninas são oprimidas e obrigadas a fazer muitas coisas, que não podem falar pois estarão desrespeitando seus pais, ou até mesmo se falarem podem, na sua cabeça, piorar uma situação ao invés de melhorar. Isso fica bem claro ao longo da narrativa da personagem principal. 
"Eu sentia as coisas que ele não podia sentir, e ele dizia as coisas que eu não era capaz de dizer, exceto para ele. Era assim que funcionava." pág. 121
Nisha é uma menina que fala pouco, por ser tímida e por achar que não precisa colocar em palavras o que sente. O único que a compreende um pouco é Amil, mais extrovertido e sincero, e isso a deixa feliz, mas ao mesmo tempo bem frustrada, por simplesmente não conseguir falar. O diário vem como uma forma de desabafo, mas Nisha vai ter que ser muito forte e corajosa para transpor as barreiras da vergonha, ou simplesmente do fato de achar que falar não é importante para os outros e a sua existência será colocada em xeque, por ela mesma. E outro que tem um papel importante nessa descoberta de Nisha é Kazi.

Foto retirada de arquivo pessoal
A menina é aquele personagem que cresce na evolução da narrativa, apesar do medo de falar e achar que sua voz não é importante, ela tenta driblar esse trauma e dar a volta por cima, com dificuldade mas com muita graciosidade e afeto. Eu a vejo como uma borboleta, ela passa por um processo de transformação que a faz crescer, e se tornar forte para se manter no sistema. 
"Nunca entenderei, enquanto viver, como um país pode mudar tanto da noite para o dia a partir de uma única linha divisória." pág. 268
A escrita de Veera é bem fluida e nos faz viajar por uma cultura tão diferente da nossa. Ela deixa leve um tema pesado e ao final da leitura o coração transborda de gratidão pela oportunidade de ler um livro tão delicado e ao mesmo tempo rico em afeto, amizade, transformação e beleza. 

A edição está impecavelmente linda e eu só tenho que dizer: LEIAM! Vamos disseminar a história de Nisha por ela, por mim e por tantas crianças que passaram ou passam por momentos difíceis, seja na guerra religiosa, nas suas escolhas, na sua classe social ou até mesmo dentro da sua casa. Vamos embarcar nessa fantasia com gostinho de Gulab Jamun!

*Livro cedido em parceria com a Editora. 
Onde comprar: Loja DarkSide


Título: O Diário de Nisha
Autor: Veera Hiranandani
Editora: DarkSide Books
Páginas: 288
Sinopse: Nisha não é de falar muito. Quietinha e reservada, prefere observar as pessoas ao seu redor e anotar os detalhes do cotidiano em seu diário, onde pode ser ela mesma. E ser ela mesma não é nada fácil no epicentro da Partição da Índia, que, após séculos de tensão religiosa, atinge seu ápice criando dois estados independentes do governo britânico: a Índia (maioria hindu) e o Paquistão (maioria muçulmana).
Parte hindu e parte muçulmana, Nisha não sabe muito bem a qual lugar pertence, e não entende os desdobramentos políticos deste momento tão crucial da história. Por que hindus e muçulmanos estão brigando tanto entre si? Por que milhares de pessoas precisam abandonar seus lares? E por que tantas acabam morrendo ao atravessar as fronteiras?
Com as tensões criadas pela separação, o pai de Nisha decide que é perigoso demais para eles permanecerem no lugar que, agora, se tornou o Paquistão. É neste cenário turbulento que Nisha e sua família — o irmão Amil, a avó e o pai — embarcam no primeiro trem, rumo a um novo lar.
A DarkSide® Books apresenta O Diário de Nisha, novo lançamento da linha DarkLove que vai arrebatar seu coração com a árdua e arriscada jornada de uma esperançosa menina em busca de um lar. Endereçando cada relato do diário para a finada mãe, ela registra sua vida com ricos detalhes ao longo do ano de 1947 — os momentos bons em que prepara pratos deliciosos com Kazi, cozinheiro da família, e os ruins em que o mundo se mostra cruel e nada mais parece fazer sentido.
Com ternura e esmero, Veera Hiranandani transmite os conflitos internos de Nisha e retrata a dura realidade provocada pela Partição, que movimentou mais de catorze milhões de pessoas pelas fronteiras e matou pelo menos um milhão durante a travessia. O impressionante recorte histórico é inspirado na trajetória de sua própria família, que precisou atravessar a fronteira de Mirpur Khas para Jodhpur exatamente como a pequena Nisha faz neste livro. Seus pais e avós tiveram de recomeçar em um lugar estranho como uma família de refugiados — história que, tantos anos depois, tristemente ressoa com a realidade de muitas famílias que sofrem com a Guerra da Síria.
Vencedor do Newbery Honor Award 2019, Walter Dean Myers Honor Award 2019 e Malka Penn Award para Direitos Humanos em Literatura Infantil em 2018, O Diário de Nisha é a história perfeita para todos os leitores que se emocionaram com a pequena Ada em A Guerra que Salvou a Minha Vida e A Guerra que me Ensinou a Viver, e também com os relatos verdadeiros em Refugiados: A Última Fronteira e O Diário de Myriam.
Assim como os livros mais tocantes da linha DarkLove, que publica poderosas vozes femininas contemporâneas, O Diário de Nisha aquece o coração do leitor com uma história tão bela e sensível que é um verdadeiro tesouro. Através da busca de Nisha por identidade, aprendemos a exercer a empatia e a lutar por um futuro mais tolerante e pacífico. E vemos que reconstruir a vida nunca é fácil, mas fica um tantinho melhor se for ao lado das pessoas que mais amamos.




9 de fevereiro de 2019

{Fique Ligado} "YOU"

Olá pessoal,

Vamos falar um pouquinho de Stalker? A palavra vem do inglês e significa perseguidor. Imaginem alguém que começa a te acompanhar, seja nas redes sociais ou até mesmo pessoalmente, podemos dizer que a pessoa é stalker.  

Com o lançamento da série "YOU" pela Netflix isso ficou mais evidente e mais falado. 


O que eu estou tentando dizer com isso? 
Você assistiu a primeira temporada da série e adorou? Eu assisti também e posso dizer que fiquei esperando sempre o que iria acontecer no próximo episódio. 

Você achou o Joe Goldberg (Penn Badgley) fofo e até nem se importou pelo fato dele ficar perseguindo a Guinevere Beck (Elizabeth Lail)? Eu posso dizer o que achei mais para frente. 

Você se achou um stalker também?



Todas essas perguntas eu me fiz e posso dizer que o que senti foi pavor! Sim, eu achei a série boa e apesar de ter vindo do livro de Caroline Kepnes, de mesmo nome, falo para vocês que não tenho estômago para ler, porque assistir já me deixou um tanto quanto conturbada. 

Resultado de imagem para you serie capa

Beck é uma estudante de Letras e aspirante a escritora, que estuda e trabalha para tentar chegar ao seu sonho de ser uma escritora reconhecida. Joe é um gerente de uma livraria que fica obcecado por Beck, assim que ela entra na livraria. Ele começa a pesquisar sobre a sua vida na internet e nas redes sociais e a partir daí podemos entender melhor até que ponto é amor e obsessão. 

Eu fui ler muitas críticas e ouvi opiniões de amigos, o fato de romantizarem o Joe me deixou bem apavorada. Ele é um clássico psicopata, que te seduz, é sensível, manipulador e apaixonante. Sim! Apaixonante, não tem como não se sentir atraída ou apaixonada por ele e foi o que aconteceu com a Beck. 

Não romantizem o Joe, por mais apaixonante que seja. Ele é um doente, tem sérios problemas que vivenciou na adolescência e na fase adulta e isso reverbera no modo como ele vive, sempre Sozinho!

A Bech é uma protagonista que no início não sabemos o que ela quer, mas depois ela acaba se apaixonando e quando descobre quem Joe realmente é, fica apavorada, porém já é tarde demais para não se envolver. 


A história em si é de um casal apaixonado, mas é muito mais grave do que podemos imaginar.
Então, se observe, veja se você está agindo como um perseguidor, lendo e-mails, desbloqueando tela de celular, tirando foto no qual não teve permissão ou até mesmo seguindo alguém. Procure ajuda! E para quem viu a série e gostou, tudo bem gostar, mas não podemos deixar de frisar que o Joe tem problemas e não é nada romântico o que ele faz. 




17 de janeiro de 2019

{Resenha} Rastro de Sangue: Jack, o Estripador

Hoje a resenha é sobre o livro "Rastro de Sangue: Jack, o Estripador" de Kerri Maniscalco.


Eu fiquei muito empolgada com a premissa desse livro, achei super interessante! Pensando que na época eu já estava orfã da Lia ( Trilogia Crônicas de Amor e Ódio), encontrar uma jovem mulher com instinto de detetive e ainda empoderada, me fez pirar.

Audrey Rose Wadsworth não é uma garota como qualquer outra, no auge dos seus 17 anos, ela gosta de frequentar o laboratório do seu tio Jonathan, estuda medicina legal e forense. E para ela, não tem problema se ficar com cheiro de formol e sangue, ela tem fascínio pela área mas é impedida de frequentar as aulas por ser mulher, e a cada cadáver que o seu tio analisa, a jovem está do lado o analisando meticulosamente também.

A questão é que seu pai tem pavor de que algo aconteça a nossa protagonista e a proíbe inclusive de sair de casa, só que como nada é impossível para Audrey, ela sai escondida mesmo e se aventura ao lado de seu tio a desvendar o homicida que está aterrorizando mulheres na cidade e o faz de uma maneira bem violenta.

Jack, como é intitulado começa a matar mulheres e é de tanta violência que Audrey se vê muito envolvida nos casos, por ser mulher, por não poder se vestir como bem entende, por estar em uma sociedade na época, uma Londres marcada por preconceitos em que a mulher tem que seguir os padrões da sociedade, tomar chá da tarde e tricotar. Audrey Rose se vê instigada a encontrar o assassino juntamente com o auxiliar de seu tio, o inteligente e charmoso Thomas Cresswell.

A amizade dos dois acaba crescendo e no meio do caminho Audrey também se vê emocionalmente envolvida com Thomas. E os dois acabam tomando rumos perigosos que poderá colocar tanto a vida de Audrey em risco como diminuir seu interesse por Thomas.

A história começa de um jeito interessante, tem momentos bem de monotonia e o do meio para o fim você acaba se prendendo melhor na história. A narrativa de Kerri, inclusive da descrição dos corpos, os aromas e ambientes são sensacionais. Parece que a gente voltou a Londres do século XIX.


Alguns aspectos me incomodaram bastante no livro. Um ponto que fiquei me questionando foi a relação do Thomas com a Audrey, em momentos do livro você acaba querendo que eles parem de flertar e só desvendam o caso. Achei ele também bem arrogante e não conseguiu me cativar enquanto personagem, não sei porque parece tanto com os homens nos quais temos que lidar em pleno século XXI.

Outro ponto é que a leitura fica bem arrastada, como se não conseguisse se desenrolar, ou porque seria muito rápido, não sei mesmo, mas tem partes bem maçantes e tive que parar e retomar para conseguir finalizar.

Um ponto que gostei bastante foi a protagonista ter essa visão mais determinada e se empoderar do movimento em prol as mulheres que estavam sendo mortas. Ela sabe o que quer, ela quer estudar, se ela não pode frequentar a aula, vai sugar o tio que é estudioso no assunto. Ela não gosta de saia e faz de tudo para não usar. Então, nesse ponto me identifiquei bastante com o impeto curioso e avassalador de Audrey. Uma verdadeira rainha de seu tempo.

Ao fim do livro nos deparamos com um drama familiar. Audrey Rose juntamente com Thomas acabam conseguindo desvendar o criminoso, mas o fim não me cativou também muito. Eu acho q esperava mais! De qualquer forma, gostei do livro, não amei e o indico para que possamos voltar no tempo e conhecer um pouquinho desse assassino que trouxe muito pavor para a Londres daquela época.


Título: Rastro de Sangue: Jack, o Estripador
Autor: Kerri Maniscalco
Editora: DarkSide Books
Páginas: 354
Sinopse: O assassino mais perigoso da história espera por você Combine a astúcia de Sherlock Holmes com a determinação de Lia, a heroína das Crônicas de Amor & Ódio. Pronto, você já tem uma pista de quem é Audrey Rose, a detetive protagonista de Rastro de Sangue: Jack, o Estripador. Prepare-se para acompanhá-la pelos becos sombrios de Londres neste romance policial com grande pesquisa histórica. Você nunca mais vai encarar a era vitoriana do mesmo jeito após devorar este lançamento da DarkSide Books. 
Audrey Rose não é a típica donzela inglesa do século xix. Quando ninguém está vendo, a jovem realiza autópsias no laboratório de seu tio, contrariando a vontade de seu pai e todas as expectativas da sociedade. Ela pode não saber fazer um penteado elaborado, mas faz uma incisão em Y num cadáver como ninguém. Seus estudos em medicina forense a levam na trilha do misterioso Jack, cujos assassinatos brutais derivados de uma terrível sede de sangue amedrontam a cidade. E Audrey Rose, empoderada desde o berço, quer fazer justiça às vítimas - ​​mulheres sem voz e marginalizadas por uma sociedade extremamente sexista. Na companhia de Thomas Cresswell, o aprendiz convencido e irritante de seu tio, ela decide seguir seus instintos e os rastros de sangue do notório assassino. Afinal, nenhum homem foi capaz de descobrir sua identidade. Esse é um trabalho para uma mulher.
Rastro de Sangue: Jack, o Estripador é o primeiro volume de uma série que já prevê inspiração em outros personagens clássicos da era vitoriana, como o Príncipe Drácula e o Escapista Harry Houdini. É também o romance de estreia de Kerri Maniscalco, autora descoberta por James Patterson, que vem conquistando o coração de leitoras e leitores em todo o mundo. Aqui no Brasil, os fãs podem esperar aquele padrão de qualidade quase psicopata da DarkSide Books. Uma edição feita sob medida para acompanhar os leitores nessa investigação cheia de reviravoltas. E, como se fosse preciso dizer, em capa dura, é claro. 
Rastro de Sangue: Jack, o Estripador faz parte da linha editorial DarkLove, só com livros escritos por mulheres com grandes histórias para contar. Os detalhes sobre medicina forense aproximam também os fãs de livros da coleção Crime Scene, como O Segredo dos Corpos ou os Arquivos Serial Killers, de Ilana Casoy. Recomendado também para os amantes de CSI, Mindhunter, O Terror Gótico de Penny Dreadful e o Medo Clássico de Edgar Allan Poe.

3 de janeiro de 2018

{Fique Ligado} Nova Parceria - Autora Diana Scarpine

Olá pessoal,

Hoje é com imensa alegria que venho falar para vocês sobre a nova parceria que o blog fechou.


A nova parceira é a autora Diana Scarpine, ela é baiana da cidade de Jequié, possui graduação em Ciências Biológicas, mestrado na área de saúde e atualmente cursa doutorado, no qual tem se dedicado ao estudo da deficiência e da Tecnologia Assistiva. Apaixonada por literatura, escreve desde os treze anos de idade, transitando entre a prosa e a poesia. Além de “Uma Chance para Recomeçar”, é autora de “Entrelace: Caminhos que se Cruzam ao Acaso” (1ª edição: 2012/ 2ª edição publicada em fevereiro de 2017).

A Diana nos enviou o livro "Uma Chance para Recomeçar" e eu confesso que já estou ansiosa para ler. Deixarei os link das redes sociais dela abaixo e segue a sinopse do livro. 


Carina é uma workaholic rica e bem-sucedida cuja vida se resume ao trabalho. Afogada em estresse, ela não se importa com a solidão que habita seu coração, pois o amor nunca foi uma de suas prioridades, até que algo inusitado acontece. Repentinamente, ela se vê privada do trabalho e, desesperadamente, desejando aplacar a solidão que a consome, principalmente quando conhece Aurélio, que a trata de uma forma diferente da qual ela está acostumada. Consumido pela tragédia que vitimou sua família e deixou-lhe sequelas físicas e emocionais, Aurélio não quer nada além de se afundar cada vez mais na dor e na culpa que sente. Suas certezas começam a ficar abaladas à medida que Carina se aproxima cada vez mais dele. Quantos obstáculos são necessários vencer para recomeçar? O amor é capaz de vencer as amarras do passado e o preconceito?. 

E aí gostaram? Além desse a Diana tem outros livros publicados e disponíveis para venda, então curta a página dela e fiquem a par de tudinho que está rolando. 

Redes Sociais: 
Blog: http://dianascarpine.blogspot.com.br/
Twitter: https://twitter.com/DianaScarpine
Facebook: https://www.facebook.com/diana.scarpine
Skoob: http://www.skoob.com.br/usuario/572800-diana#_=_
Instagran: https://www.instagram.com/dianascarpine/


Redes Sociais dos livros: 
Perfil do livro “Uma Chance para Recomeçar” no Skoob: https://www.skoob.com.br/uma-chance-para-recomecar-607798ed607971.html
Fan Page de Uma Chance para Recomeçar e Entrelace no facebook: https://www.facebook.com/pages/dianascarpineromances
Perfil do livro “Entrelace: Caminhos que se Cruzam ao Acaso” no Skoob: https://www.skoob.com.br/entrelace-caminhos-que-se-cruzam-ao-acaso-241658ed270469.html

E aguardem que logo menos teremos Resenha! Vem embarcar com a gente nessa!

26 de outubro de 2017

{Filmes} O mínimo para Viver

Olá pessoal,

Hoje vou falar um pouco sobre esse filme "O mínimo para Viver" que está disponível no Netflix e que nos chama a atenção sobre os distúrbios alimentares.
O filme conta a história de Ellen, protagonizada por Lily Collins, que apresenta anorexia. Seu distúrbio é visto já nas primeiras cenas, quando ela aparece mensurando a quantidade de calorias em seu prato e ao se pesar.

Apesar de ter algumas questões no filme que foram criticadas, como o fato de algumas cenas vazias ou desnecessárias para o contexto, o que se percebe são jovens que estão em busca de algo e que ao mesmo tempo estão ali pedindo socorro, pois sozinhas não conseguiriam sair daquela situação.

O que nos faz refletir, em uma sociedade que nos cobra padrão de beleza, o que é ser bonito? O que precisamos fazer para nos tornar vistos, queridos e amados pelos que nos cercam? Até onde vamos para tentar nos encontrar como pessoa? Sabemos qual é o nosso limite?

Todas essas reflexões ficam para que possamos analisar o quanto cobramos das pessoas e o quanto nos cobramos para tentar chegar no que é o "perfeito". Eu gostei bastante do filme, teve um impacto forte em mim e acredito que todos tem que assistir. Outro fato importante e que é bem observado no filme é como um lar Desfuncional pode agravar ainda mais a situação de uma jovem que já tem um transtorno. 

E um livro que li esse ano que a autora retrata sobre os seus distúrbios alimentares é o Somos Guerreiras de Glennon Doyle Melton. É um livro de memórias que relata como uma menina de 10 anos se vê e o que faz para se manter linda e magra, como o padrão da sociedade da época pedia. Glennon nos traz uma reflexão de todos os seus medos, do que a levou a se tornar bulímica e como lidou com a situação já na fase adulta, tentando minimizar os prejuízos do distúrbio na sua vida e na vida das pessoas que a rodeiam. 

O livro assim como o filme nos faz questionar algumas coisas da sociedade atual e como nós temos que nos fortalecer para que não sejamos dominados pelos padrões de beleza que tanto questionamos ao longo de toda a nossa vida. 

Eu adorei o filme e o livro e se quiser saber um pouquinho mais, vem assistir!

Trailer do Filme


1 de setembro de 2017

{Resenha} Nossa Música

Hoje a Resenha é sobre o livro "Nossa Música" de Dani Atkins.

Falar que eu fiquei levemente empolgada quando vi o lançamento desse livro é um pouquinho de exagero da minha parte, na verdade eu surtei, fiquei aficionada, loucamente ansiosa e doente para ler esse livro. E porque tudo isso? Simplesmente porque os dois livros anteriores da Dani, "Uma curva no Tempo" e "A história de nós dois", me deixaram assim. E aí, por uma obra do destino e graças ao Blog Skull Geek, tive a oportunidade de ler e hoje estar resenhando esse livro para vocês.


Quando eu terminei a leitura desse livro eu estava em prantos, sim! Chorei, chorei muito e pode até parecer mentira, mas dificilmente eu choro nas leituras de livros romanticos ou até mesmo considerados mais dramáticos, porém nesse livro eu não chorei de tristeza, mas sim pela fascinante história que traz um enredo tão marcante, a ponto de você conseguir se conectar com cada personagem e entender o porquê a história rumou por aquele caminho.

Ally e Charlotte tiveram seus caminhos marcados de duas formas para as duas. Charlotte se vê perdida ao receber um telefonema falando que seu marido está a caminho do hospital porque acaba de sofrer um ataque cardíaco. Em choque ela corre para lá e não sabe que essa noite ficará marcada para sempre na sua alma e na sua vida. Ally está cozinhando quando recebe nada mais, nada menos que dois policiais em sua casa solicitando que ela os acompanhe até o hospital pois seu marido foi encontrado desacordado após cair em um lago congelado. Naquele momento sua vida ficará marcada pelos laços que se romperam no passado e pelos laços que serão construídos após essa noite dramática no hospital.
"Talvez o passado não esteja tão apagado quanto você pensa. Talvez ainda haja segredos escondendo-se em cantos escuros. Talvez seja a hora de eles se revelarem."
Ally e David se conhecem na faculdade, onde Charlotte também estuda. Musicista e focada, Ally acaba se apaixonando por David, mas ao mesmo tempo, ele também é sua primeira decepção. Charlotte conhece David antes de Ally e suas vidas acabam se cruzando no momento em que ela se vê na faculdade. 

David é apaixonado pela esposa, mas dizer que esqueceu completamente o seu amor da época da faculdade é mentira, Ally ainda hábita seus pensamentos, apesar de terem se passado mais de 7 anos. E é esse o medo de Charlotte ao se deparar com a mulher que seu marido amou no mesmo hospital que ela. O choque entre as duas é brutal, mas o perdão, a amizade e até mesmo um laço consanguíneo fala mais alto. As duas acabam entendendo que não é a hora de embate, e sim de estarem bem física e emocionalmente para lidar com as decisões importantes que fará parte da noite delas. 
"Pareceu haver um motivo para que estivéssemos todos ali, naquela noite, naquele lugar. Pessoas precisavam ser curadas, e não por médicos e enfermeiros, mas por nós. E a cura estava acontecendo naquele instante." 
De uma forma sensível, brilhante e espetacular a Dani Atkins consegue nos fazer entender o que aconteceu entre passado e presente das protagonistas e ainda assim conseguimos ter empatia por elas. A narrativa também se dá pela perspectiva de Ally e Charlotte de forma que ambas contam o passado e sincronizam com o momento presente, então não tem como não entender como e o que aconteceu na vida das duas no mesmo momento. 

E como eu falei no início, o fato de eu ter me emocionado é que de uma forma clara e simples, a Dani nos faz embarcar em uma história que algum dia passamos, ou quem nunca fez uma escolha que acarretou em uma consequência lá na frente, e que se tivéssemos parado e voltado atrás o futuro da escolha teria sido diferente? É isso meu povo, o livro só retrata algo pelo que passamos. Dizer que em alguns momentos fiquei com raiva das duas personagens é mentira. Eu quase esganei elas rs. Dizer que queria que o fim fosse diferente também vou estar mentindo descaradamente, porque queria sim, mas ao mesmo tempo, não sei se eu seria mais feliz com outro final, porque o final escolhido para as duas personagens, apesar de ser destruidor para nós, meros leitores, é fundamental para entendermos que uma escolha muda sim o ciclo das nossas vidas e impacta na vida de outras pessoas também. 
"- Vejo você quando o sol brilhar outra vez - disse ele, a voz parecendo perdida e, pela primeira vez, ser mesmo de uma criança."
Nossa música retrata o amor, de todas as formas, e mesmo que tenha acabado ele reside ali, num gesto, em uma palavra, e no que podemos fazer para ajudar o outro, mesmo que o momento não seja apropriado. Um livro que você consegue vir o crescimento das duas personagens principais de meras meninas para mulheres com sonhos, idealizações e conquistas. 

O que posso dizer é que o livro é lindo, uma leitura que te faz refletir, se sensibilizar e se envolver com uma história que você já até pode ter ouvido no decorrer da sua vida, mas com um final arrebatador. Eu o indico de olhos fechados.Vem se emocionar comigo também.  

*Esta resenha foi publicada no Blog Skull Geek.

Título: Nossa Música
Autor: Dani Atkins
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Sinopse: Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte. 
Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam. 
Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente.

27 de abril de 2017

{Resenha} Somos Guerreiras

Hoje a resenha é sobre o livro "Somos Guerreiras" de Glennon Doyle Melton

Eu recebi esse livro na Sessão Intrínseca e fiquei bem interessada pela história por ser um livro de memórias.

Sim, a autora contou a sua vida de uma forma que nos faz repensar muitas coisas.

Glennon é aquela típica menina que mora em um lugar bom e tem uma família que a ama muito. Aos dez anos de idade ela questiona a sua vida, por se achar gordinha, acredita que seria mais feliz se fosse magra, bonita e chamasse a atenção na escola. E sentada no sofá em um belo dia, presenciou na televisão uma moça que comeu tudo que tinha vontade e depois foi ao banheiro e vomitou toda aquela comida. No rosto da moça da TV Glennon viu satisfação e um pequeno vislumbre de felicidade, e a partir daí que a autora se tornou bulímica. E foram anos e anos comendo e vomitando, e com isso vieram as amizades mais importantes na escola, os namorados, a pseudo felicidade por conseguir comer de tudo, mas não na frente dos outros.

Glennon passou pelo ensino médio e conheceu o prazer que o álcool exercia sobre sua vida. Já na faculdade bebia para esquecer e conseguir se envolver sexualmente com seu namorado. Passou os anos da faculdade assim, vomitando e bebendo tudo que tinha ingerido, dormia e acordava e assim via os anos passando. Alcolista, bulímica, porém magra e linda. Esse era o preço para se manter na sociedade.

Em um feriado, estava aproveitando com as amigas e avistou Craig, no qual já havia gostado ainda quando morava com os pais. Os dois começaram a sair.  E entre várias questões, choros e descobertas eles se casam.
Anos depois de casados, Glennon descobre que o marido sempre a traiu e hoje está tentando reparar o seu erro. Tentar deixar para trás os erros e reparar a sua vida para viver melhor é uma questão que ela descobrirá ao decorrer dos anos e isso torna a leitura muito fluida e ao mesmo tempo emocionante.

A autora trás de uma maneira honesta e clara seus medos, vícios e receios. Glennon via sua vida ir para o bueiro, mas a falta de amor próprio e o desejo de manter o padrão de beleza que a sociedade cobra tanto, faz com que ela tenha recaídas e não consiga andar sozinha.

O sexo entre seus parceiros também é um tabu e no decorrer da leitura, conseguimos entender porque ela não gostava de se relacionar ou fazia por obrigação. E olha, que nessa parte eu realmente fiquei bem chocada e ao mesmo tempo surpresa.

A bulimia fez parte da vida dela desde pequena, imagina o sofrimento de uma criança, com dez anos que vomitava, comia, vomitava, comia... esse era um círculo vicioso e sozinha ela não conseguia se libertar. Os pais a ajudaram bastante nessa fase. Foram anos de terapia, só que o que faltava na Glennon era amor próprio, auto estima, que ela não tinha e isso fazia com que ela sempre tivesse recaídas.

E hoje nós temos que refletir sobre o que é "padrão de beleza"? Porque não conseguimos nos aceitar do jeito que somos? O que nos falta para que sejamos momentaneamente felizes? São questionamentos que eu mesma me faço e deixo para vocês como reflexão. 

O livro me passou que fazer as coisas que tem vontade, dançar, cantar e pular, ter amor próprio, ser dona de si, ser mulher, ser amiga e ser guerreira é o que importa. Leiam o livro e conheçam a linda história da Glennon, vocês não irão se arrepender. 


Título: Somos Guerreiras
Autor: Glennon Doyle Melton
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Sinopse:Um marido lindo e atencioso, filhos encantadores, o reconhecimento pelo sucesso profissional. O que mais Glennon poderia querer? A resposta é: mais, muito mais. Ela queria não ter tantas dúvidas, queria se comunicar melhor com o marido, queria apagar de sua história a bulimia e o alcoolismo, queria se encaixar nos padrões... queria que o marido não a tivesse traído e que o casamento não tivesse se revelado uma tábua de salvação tão fracassada. 
Mas o que parece a maior das tragédias, acaba se tornando a grande chance de Glennon. A crise conjugal traz à tona seus velhos demônios e a obriga, pela primeira vez, a encarar francamente as questões que antes foram apenas sublimadas. Enquanto todos cobram dela uma decisão sobre o possível divórcio, Glennon se volta para si mesma em busca da própria voz: não a da jovem perfeita que ela um dia quis ser, não a da esposa cujo relacionamento fracassou, não a da mãe abnegada, mas, sim, a voz da mulher de verdade que sempre existiu por trás de todos esses papéis.
Glennon Doyle Melton é a mulher que talvez você conheça, a vizinha, a colega, a irmã de um amigo. Talvez seja você. Somos guerreiras revela não só a história de Glennon, mas a guerra diária travada pela mulher que busca simplesmente ser quem ela é — um relato corajoso que chama a atenção para o fato de que nascer mulher e existir plenamente é quase um ato revolucionário.


/

© Copyright 2017 - Embarcando na Leitura. Todos os direitos reservados