Hoje a resenha é sobre o livro "Corpos Secos" de Luisa Geisler, Marcelo Ferroni, Natalia Borges e Samir Machado.
Foto retirada da internet |
O livro é narrado por cinco personagens e conta a história de um vírus que assola o país, e causa uma doença no corpo humano chamada síndrome de Matheson-França, ou Corpo Seco. Os únicos lugares seguros dentro do país, são as capitais que são ilhas e a população acaba seguindo o fluxo e tentando sair do caos que se tornou os corpos secos pelas cidades do país.
Os contaminados não morrem e sim acabam tendo preferência peculiar pela carne humana, isso mesmo, eles começam a caçar os vivos, porque a sua única fonte de alimento são os humanos que ainda restaram.
Cada personagem que narra a história carrega um objetivo e uma história de vida bem peculiar, teremos Mateus, que tenta auxiliar a humanidade na busca pela cura, sendo ele imune ao vírus; Murilo, uma criança que passa por poucas e boas e cresce muito ao longo da narrativa e ele é meio irmão do Mateus; Regina, que para mim é a história mais triste, filha de fazendeiro que vê seu marido sendo morto pelos infectados e para finalizar, Constância e Conrado, gêmeos, que terão que lidar com a conexão e a diferenças para tomarem decisões que impactará o futuro dos dois.
Eu confesso que quando comecei a ler o livro, fiquei bem empolgada, pelo atual cenário em que vivemos, tanto no mundo quanto no Brasil. Uma história que fala do uso de agrotóxicos e como isso impacto no desenvolvimento de um vírus, deixando todos no país sujeito a pegar, vai muito de encontro com o que estamos vivendo.
O livro aborda dentro das histórias as relações entre os personagens, mas não é muito aprofundado e eu senti um pouco de falta nisso.
A leitura é bem rápida e fluída e mesmo sabendo que o livro é feito a oito mãos, alguma coisa faltou em algumas narrativas.
Foto retirada de arquivo pessoal |
Eu gostei bastante da narrativa da Regina, pois ela foi uma das que cresceu na história e sofreu bastante, por estar sozinha e por ser mulher, e foi uma das narrativas que ficou com o final aberto, o que me deixou bem chateada.
Outro ponto importante, é que o livro fica com o final aberto e alguns pontos desconexos. Eu não sei se foi intencional ou se era para deixar aberto, por conta da atual situação do país, mas eu também não me agradou essa parte.
Apesar desses pontos levantados, o livro tem partes bem interessantes e vale a pena a leitura. Então, corre para ler e vem me falar o que achou!
*Livro cedido em parceria com a Editora
Onde Comprar: Amazon
Título: Corpos Secos
Autor: Luisa Geisler, Marcelo Ferroni, Natalia Borges e Samir Machado
Editora: Alfaguara
Páginas: 192
Páginas: 192
Sinopse: Uma doença fatal assola o Brasil e o transforma em uma terra pós-apocalíptica: sem governo, sem leis e sem esperanças. Os sobreviventes tentam cruzar o país em busca de um porto seguro.
Primeiro, o uso de novos agrotóxicos sem os devidos testes. Depois, a reação inesperada com as larvas que eles deveriam dizimar. Não se sabe quem foi o primeiro infectado, apenas que o surto começou no Mato Grosso do Sul. São os chamados corpos secos: espectros humanos que não possuem mais atividade cerebral. Mas seus corpos ainda funcionam e anseiam por sangue.
Seis meses depois, há poucos sobreviventes. Um jovem aparentemente imune à doença está sendo estudado por uma equipe médica e precisa ser protegido a qualquer custo; uma dona de casa vive em uma fazenda no interior do Brasil e se encontra sozinha precisando reagir para sair de seu isolamento; uma criança vê a mãe tentar de tudo para salvar a família e fugir do contágio; uma engenheira de alimentos percebe que seus conhecimentos técnicos talvez não sejam suficientes para explicar o terror que assola o país. Juntos, eles vão narrar suas jornadas, em busca do último refúgio ao sul do país. Escrito em conjunto por quatro autores, Corpos secos não é só um thriller, nem um romance-catástrofe. É uma narrativa sobre os limites da maldade humana, e as chances de redenção em meio ao caos.
Primeiro, o uso de novos agrotóxicos sem os devidos testes. Depois, a reação inesperada com as larvas que eles deveriam dizimar. Não se sabe quem foi o primeiro infectado, apenas que o surto começou no Mato Grosso do Sul. São os chamados corpos secos: espectros humanos que não possuem mais atividade cerebral. Mas seus corpos ainda funcionam e anseiam por sangue.
Seis meses depois, há poucos sobreviventes. Um jovem aparentemente imune à doença está sendo estudado por uma equipe médica e precisa ser protegido a qualquer custo; uma dona de casa vive em uma fazenda no interior do Brasil e se encontra sozinha precisando reagir para sair de seu isolamento; uma criança vê a mãe tentar de tudo para salvar a família e fugir do contágio; uma engenheira de alimentos percebe que seus conhecimentos técnicos talvez não sejam suficientes para explicar o terror que assola o país. Juntos, eles vão narrar suas jornadas, em busca do último refúgio ao sul do país. Escrito em conjunto por quatro autores, Corpos secos não é só um thriller, nem um romance-catástrofe. É uma narrativa sobre os limites da maldade humana, e as chances de redenção em meio ao caos.
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