Hoje a resenha é sobre o livro "O burnout" de Sophie Kinsella.
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Foto retirada de Arquivo Pessoal |
E quem me conhece sabe que eu amo os livros da Sophie. Esse foi um dos tantos que já li.
A história conta sobre Sasha, uma publicitária e Diretora de produções da Zooze, que nada mais nada menos é um aplicativo de viagens mais amado de Londres.
Só que Sasha não está mais rendendo como antigamente. Ela sempre compra a mesma comida porque não tem forças para cozinhar, sempre assiste a mesma série, por não ter ânimo para procurar ou seguir as indicações de amigas. Não conhece e não sai com ninguém há muito tempo.
Sasha se sente sozinha, mas ao mesmo tempo, sabe que tem mil e-mails para responder. A única tentativa de tentar mudar, é falando com o chefe, mas ficou quase inviável de chegar até o dono da empresa. O excesso de trabalho e a falta de equipe, faz com que Sasha não consiga lidar com isso e tenha um surto bem no meio do expediente.
Ao seguir o conselho de sua mãe e da irmã, ela resolve tirar uma licença para cuidar da sua saúde, já que o esgotamento mental veio com força. Sasha voltou para o lugar onde cresceu. Rilston Bay é uma praia onde a sua família passava férias, só que desde que seu pai ficou doente, ela não voltou para lá.
Em meio ao seu merecido descanso, Sasha conhece Finn Birchall e aí ela terá que lidar com seu burnout, um cara mal humorado e as suas memórias.
O início da leitura é bem arrastada, e eu demorei um pouco para gostar da personagem principal. Eu acredito que era para ser um pouco mais engraçada, mas não senti tanto isso. Acredito que as questões centrais que o livro trata expõe bem uma pessoa no seu nível alto de estresse e colapso e isso gostei bastante.
Entretanto, quando a gente faz o recorte do romance, deixa um pouco a desejar, pois acho que ficou tudo muito corrido. Não há aquela conexão entre o casal, não sinto que eles sejam compatíveis, mas a Sophie faz com que sejam, e aí acho uma boa forçação de barra. Achei tudo muito corrido e ao mesmo tempo não se aprofundou nos personagens, senti falta de muitas coisas.
Eu amei a parte da praia e de todo o movimento que a personagem faz para voltar a fazer coisas que realmente te dê prazer.
Se analisarmos a leitura como um todo, eu gostei, pois temos os personagens secundários que são muito bons. A Sasha peca bastante quando não consegue dizer não, meu Deus, as vezes é um pé no saco. Tirando essas questões, acredito que a leitura vale a pena. Então leiam e venham me falar depois o que acharam.
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Sinopse: Esgotada por causa do trabalho, Sasha tira uma licença para passar algumas semanas no litoral e se recuperar. Esse é só o início de O burnout, da autora best-seller Sophie Kinsella, uma história que vai fazer você rir, chorar e encontrar forças que não conhecia dentro de si.
Para Sasha, já deu! A pálpebra dela treme só de pensar em responder mais um e-mail urgente ou em conversar com a diretora de empoderamento e bem-estar. Engajar no programa de felicidade da empresa? Nem pensar. Tem meses que ela não conversa com a melhor amiga. Sexo? É tanto esforço só para esfregar uma genital na outra. Preparar um jantar? Vai sujar tanta louça, fazer tanta lambança. Sasha às vezes sente que está diante de uma parede intransponível. Bem, é exatamente com uma parede que ela dá de cara. A verdade é que ela está com burnout. Então, munida de boas intenções, pronta para encarar suco verde, fazer ioga e encontrar paz de espírito, ela viaja para Rilston Bay, uma praia onde passou várias férias felizes na infância. Mas é inverno e o hotel em que no passado ela sonhava em se hospedar virou uma espelunca. E mais que isso: ela precisa dividir a praia quase deserta com Finn. Finn é um sujeito muitíssimo mal-humorado que também passou por problemas no trabalho e tem o dom de estressar Sasha cada vez mais. Como ela vai entrar em comunhão com a natureza quando ele está sentado numa pedra observando cada passo que ela dá? Além disso, cada um tem um jeito bem particular de lidar com o burnout: Sasha quer fazer cem agachamentos, Finn prefere tomar uísque e comer pizza. Mas, quando curiosas mensagens começam a surgir na areia da praia, parecendo direcionadas aos dois, uma ligação é formada entre Finn e Sasha, e eles são forçados a conversar. Sobre tudo. Como deixaram que as coisas chegassem a esse ponto em seus empregos? Eles têm alguma coisa em comum? (E não é que têm?! Surfe!) E a pergunta fundamental que tentam evitar a todo custo e não conseguem de jeito nenhum: como explicar essa química tão forte entre os dois?