17 de agosto de 2025

{Resenha} Uma mulher na escuridão

Hoje a resenha é sobre "Uma mulher na escuridão" de Charlie Donlea.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu estou lendo a sequência dos livros do Charlie, fico me perguntando porque não li antes, mas ainda bem que comecei. Esse é o quarto livro dessa sequência, que teoricamente não é uma sequência, mas a medida que vamos lendo, só melhora. 

Nesse livro vamos conhecer Rory, uma investigadora forense que se depara com uma situação inusitada, ao limpar o escritório do pai, após a sua morte, encontra documentos de um cliente, que vai fazer com que ela embarque em uma história que ficou conhecida há quarenta anos e que foi noticiado em todos os jornais do país.

No verão de 1979, cinco mulheres de Chicago desapareceram. Um homem, apelidado de O ladrão, não deixou corpo ou pista, até que uma mulher enviou um pacote misterioso para a polícia. Essa mulher é Angela Michell, considerada esquizofrênica e diferente das pessoas ao seu redor, Angela consegue enxergar coisas que as pessoas que estão ao seu lado não vêem e traça uma batalha muito grande entre o que é politicamente correto e o que pode ficar escondido. 

 O que essas as duas tem em comum: o cliente que seu pai deixou para que Rory cuidasse é nada mais, nada menos que Tomas Michell, o Ladrão, que foi condenado pelo assassinato da própria mulher. Rory se vê envolvida emocionalmente com Angela e em um emaranhado de mistério que não tem como desvendar para colocar um ponto final nessa história. 

O início do livro é um pouco lento, pois nos deparamos com a narrativa de Angela, em 1979 e nos tempos atuais, 2019. Rory é uma protagonista um tanto introspectiva, não é adepta de simpatia e muito menos de pessoas ao seu redor. Só confia em uma pessoa e geralmente trabalha sozinha. O que ela não consegue entender é porque o pai ficou tanto tempo protegendo e ajudando um assassino. Isso é uma pergunta que ela se faz e não tem uma resposta concreta. 

O final é surpreendente. Confesso que fiquei confabulando com a Angela e com a Rory, quem realmente era o assassino de todas essas mulheres um fato curioso era que as duas eram autistas, mas por ser um transtorno pouco conhecido, isso foi pouco explorado no livro e acho que disso senti falta. 

Outro ponto alto do livro foi o final,  adorei a forma como Charlie foi conduzindo a história para um ponto que todos eram suspeitos. Confesso que me deixou angustiada até descobrir. Os personagens secundários também foram peças fundamentais para desvendar os mistérios. 

E com certeza, vou continuar lendo os livros do Charlie, pois a cada novo capítulo ele só melhora a narrativa. 

E você, já leu algum livro? Vem me falar o que achou. 

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Título: Uma mulher na escuridão
Autor: Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 304

SinopseAo limpar o escritório de seu pai, falecido há uma semana, a investigadora forense Rory encontra pistas e documentos ocultados da justiça que a fazem mergulhar num caso sem solução ocorrido 40 anos atrás. No verão de 1979, cinco mulheres de Chicago desapareceram. O predador, apelidado de Ladrão, não deixou nenhum corpo ou pista — até que a polícia recebeu um pacote enviado por uma mulher misteriosa chamada Angela Mitchell, cujas habilidades não-ortodoxas de investigação levaram à sua identidade. Mas antes que a polícia pudesse interrogá-la, Angela desapareceu. Agora, Rory descobre que o Ladrão está prestes ser posto em liberdade condicional pelo assassinato de Angela: o único crime pelo qual foi possível prendê-lo. Sendo um ex-cliente de seu pai, Rory reluta em representar o assassino, que continua afirmando não ser o assassino de Angela. Agora o acusado deseja que Rory faça o que seu pai prometeu: provar que Angela ainda está viva. Enquanto Rory começa a reconstruir os últimos dias de Angela, outro assassino emerge das sombras, replicando o mesmo modus operandi daqueles assassinatos. A cada descoberta, Rory se enreda mais no enigma de Angela Mitchell, e na mente atormentada do Ladrão.Traçar conexões entre passado e presente é a única maneira de colocar um ponto final naquele pesadelo, mas até Rory pode não estar preparada para a verdade...




27 de julho de 2025

{Resenha} Medo do Silêncio

Hoje a resenha é sobre o livro "Medo do Silêncio" de Robert Bryndza.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

E vocês sabem que quando o livro é do Robert, eu já fico mega animada. Esse livro é um dos lançamentos e confesso que estava muito curiosa para ler. 

A história gira em torno de Maggie, uma cirurgiã renomada, que acaba vendo a sua vida de cabeça para baixo quando seu marido é encontrado morto. Will chega na emergência e não resiste aos ferimentos, a princípio foi dado como suicídio, mas a medida que Maggie vai se inteirando dos fatos, percebe que essa história está muito mal contada. 

Ainda em choque, a nossa protagonista vai para sua casa na Croácia, para tentar esquecer, mas as lembranças e uma carta muito comprometedora de Will faz com que Maggie tenha que investigar melhor a morte de seu próprio marido. O que Maggie não contava é que o segredo de Will pode trazer a tona uma história que vai mexer com gente muito importante e trazer preocupações para todos a sua volta e muito perigo. 

Eu confesso que quando terminei esse livro esperava mais. Os livros do Robert sempre me deixam na expectativa das coisas acontecerem, mas esse eu fiquei com um gostinho amargo na boca. 

O plot desse livro não me impressionou, muito pelo contrário, achei que poderia ter entregado mais coisa. A Maggie era uma boa protagonista, mas meio água com açúcar e as primeiras páginas deixaram a leitura bem morna e pouco fluida. Só começou a movimentar do meio para o fim.

Eu esperava um pouco mais do suspense e da história em si. Peguei um ranço da Maggie, faltou um pouco nela o espírito de protagonista. 

Apesar disso, ainda é uma leitura que do meio para o fim, dá uma movimentada, por isso eu recomendo. 

Então, venham ler o livro e me falem o que acharam. 

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Título: Medo do silêncio
Autor: Robert Bryndza
Editora: Gutenberg
Páginas: 272

SinopseQuando o marido de Maggie, Will, é encontrado morto a tiros em sua casa em Londres, a princípio parece um caso de invasão domiciliar. No entanto, a polícia revela que Will teria tirado a própria vida, algo que Maggie se recusa a acreditar. Consumida pelo luto e dúvidas, ela viaja para a casa de férias do casal em uma pequena ilha croata, buscando respostas. Lá, Maggie encontra uma carta perturbadora escrita por Will, contendo pistas sobre um segredo sombrio. À medida que desvenda os mistérios, ela descobre que a morte de Will está ligada a alguém de seu passado, alguém disposto a tudo para mantê-la em silêncio.

29 de junho de 2025

{Resenha} O legado das estrelas

Hoje a resenha é sobre o livro "O legado das estrelas" de Amarilis de Oliveira.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Em um mundo longiquo, nós iremos conhecer Irione e sua equipe de pesquisadores, que atravessam galáxias para chegar até um novo planeta. Lá iriam estudar as plantas e tentar entender como elas se cultivavam, mas levaram um grande susto ao perceber que o planeta era habitado por seres mais primitivos. 

Ao longo da história, podemos observar a luta desses indíviduos para lidar com pessoas que ainda são muito primitivas. E podemos até perceber o quanto Irione se questiona se realmente está nesse planeta somente para estudar e passar seus conhecimentos para esses seres ou se são resgates que teriam que ser feitos. 

Eu confesso que no início fiquei me questionando se Irione era espírito ou um homem encarnado, e entendi que eles eram encarnados, mas bem mais evoluídos. Eles podiam se comunicar através da telepatia e levitavam. E ainda assim, por estarem em um mundo mais evoluído, sabiam que sempre poderiam melhorar e evoluir espiritualmente. 

Eu achei bem interessante a premissa desse livro, porque por mais que seja um livro voltado para a espiritualidade, conseguimos identificar ações que são muito corriqueiras no nosso dia-a-dia. Evoluir é algo que todos queremos, mas quando estamos em uma sociedade que pensa muito em si, que o orgulho, a vaidade, o poder e o egoísmo é maior que o amor ao próximo e a si mesmo, começamos a entender porque existem as guerras, as mortes, a raiva e tantos outros sentimentos que só contribuem para que a gente não consiga evoluir espiritualmente. 

O livro é uma ficção, mas conseguimos identificar algumas coisas que podem acontecer ou aconteceram em outros tempos. 

O que eu achei mais interessante, é que esses cientistas conseguiam ter acesso a algumas vidas passadas, fazendo com refletissem sobre as suas ações fazendo um futuro diferente. 

Eu gostei bastante do livro, fiquei bem pensativa sobre as nossas ações e como ainda somos primitivos espiritualmente. A escrita da autora é fluida, a única coisa que me incomodou foram as páginas brancas, mas quando o livro evolui, isso se torna pequeno, perto da riqueza de conteúdo. 

E se você ainda não leu, vem ler e me falar o que achou. 

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Título: O legado das estrelas
Autor: Amarilis de Oliveira
Editora: Vida & Consciência
Páginas: 228

Sinopse: Eles cruzaram galáxias em busca do desconhecido e encontraram muito mais do que esperavam. Numa missão a um planeta recém-descoberto, Irione e sua equipe de cientistas se deparam com uma civilização primitiva, ligada de forma profunda às forças da natureza. A princípio vistos com receio pelos habitantes de Cordissanal, os visitantes, contudo, acabam construindo com aquele povo laços de respeito, aprendizado e colaboração mútua e plantando as primeiras sementes do progresso. Aos poucos, quanto mais exploram esse novo mundo, Irione e seu grupo sentem que algo ali os atrai de maneira misteriosa. E se essa missão não fosse apenas científica? E se eles estivessem reencontrando pedaços esquecidos do próprio passado? Em O legado das estrelas, Amarilis de Oliveira une espiritualidade e ficção científica para nos conduzir a uma jornada fascinante, na qual futuro e passado se entrelaçam. Aventure-se nesta expedição e desvende os segredos de O legado das estrelas.

10 de junho de 2025

{Resenha} A contadora

Hoje a resenha é sobre o livro "A contadora" de Frida McFadden.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu comecei a ler esse livro por conta das indicações que recebi. Já tinha lido a série "A empregada" da mesma autora e amei a escrita dela. 

Nesse livro vamos acompanhar a história de Dawn Schiff e paralelamente de sua colega de trabalho, Natalie Farrell. 

Dawn é uma pessoa sistemática, se é pode-se nomear assim. Ela não atrasa nem um minuto, come as comidas de acordo com as cores e tem uma fixação: tartarugas. Quando Dawn não chega no horário no seu trabalho, Natalie começa a desconfiar e até ficar preocupada. 

A partir daí a trama começa a desenrolar. Conhecemos uma Natalie um pouco egocêntrica e manipuladora. Que faz de tudo para os clientes e seu chefe ceder a todos os seus pedidos. Só que quando Natalie se torna uma possível suspeita do sumiço de Dawn, ela começa a correr atrás para entender o que está acontecendo. 

Nessa história temos várias questões abordadas e que faz com que analisemos as nossas relações e como agimos com as pessoas que não são parecidas conosco. Esse livro aborda bastante a questão do bullying, pois Dawn se vê sofrendo vários assédios de seus colegas, o que faz com que a empresa não tome nenhuma decisão e gerando conflitos internos importantes. 

Ao mesmo tempo, lidamos com traição, paixão, perseguição, manipulação e mentiras. É uma história que começa de uma forma mais morna, mas a partir de algumas páginas a gente já se vê envolvido com a escrita da autora. E é isso que dá gosto de ler.

O plot twist foi um pouco previsível para mim, mas isso não foi o que me deixou esperando mais do livro e sim o final. Achei um final muito corrido e com algumas pontas soltas que na minha cabeça não fizeram muito sentido. Achei o final também meio sem pé nem cabeça. Enfim, eu gostei da leitura, mas o final deixou um pouco a desejar. 

Eu gostei do livro, apesar dessas questões, a leitura foi bem fluida, o que me prende e me agrada nos livros da Freida e espero que o próximo me conquiste mais. 

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Título: A contadora
Autor: Freida McFadden
Editora: Record
Páginas: 336
SinopseDa autora best-seller Freida McFadden, A contadora é um thriller instigante e assombrado por segredos do passado que levanta a pergunta: você realmente conhece a pessoa que trabalha do seu lado? Dawn Schiff é uma pessoa estranha. Ou ao menos é o que pensam todos os funcionários da Vixed, a empresa de suplementos alimentares onde Dawn trabalha como contadora. Ela não consegue entender ironia, parece nunca saber a coisa certa a dizer, não tem nenhum amigo e seu dia é perfeitamente cronometrado — ela se senta à mesa às 8h45, vai ao banheiro às 10h15, almoça às 11h45, vai uma segunda vez ao banheiro às 14h30 e encerra o dia às 17h.

Por isso, quando Dawn não aparece no escritório certa manhã, sua colega de trabalho Natalie Farrell, uma mulher linda e carismática, a melhor vendedora da Vixed por cinco anos consecutivos, fica surpresa. E essa surpresa se transforma em horror depois que ela atende uma ligação anônima e perturbadora na mesa de Dawn...
Isso muda tudo. Ao que parece, Dawn não era só uma pessoa esquisita e sem traquejo social: ela foi alvo de algo terrível causado por alguém próximo. E agora Natalie está irremediavelmente ligada à contadora quando se vê presa em um jogo de gato e rato que a leva a se perguntar: quem é a verdadeira vítima nessa história?
Mas uma coisa é certa: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para matá-la.
A contadora é um thriller tenso e viciante da best-seller Freida McFadden, autora de A empregada, que explora a forma como segredos sombrios do passado podem ecoar no presente, com consequências fatais.


28 de maio de 2025

{Resenha} Não confie em ninguém

Hoje a resenha é sobre o livro "Não confie em ninguém" de Charlie Donlea. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu fiquei curiosa para ler os outros livros do autor, esse é o terceiro livro que leio do Charlie e sempre sou surpreendida. 

Nessa história iremos conhecer Sidney Ryan, uma cineasta e jornalista que faz documentários no intuito de absolver pessoas de crimes que supostamente não cometeram. Quando Sidney recebe várias cartas de Grace Sebold, ela não acredita muito que Grace seja inocente, mas ainda assim, resolve começar a gravar e ao mesmo tempo investigar esse crime que aconteceu há dez anos. 

Grace e o Julian estavam em uma ilha no Caribe, quando misteriosamente, o rapaz é assassinado. Todos os sonhos da jovem Grace acabam quando ela é presa e condenada pelo crime. A partir daí, após dez anos na prisão, Sidney começa a investigar o assassinato junto com o documentário. E a medida que os episódios vão passando, conseguimos identificar falhas no processo, e faz com que acreditemos que todos podem ser culpados. 

A história nos leva a um emaranhado que não dá para acreditar quando é evidenciado o assassino. Gente, fiquei tensa demais com essa leitura. Eu gostei da forma como o autor conduziu o processo investigativo feito pela nossa protagonista e as descobertas das provas para a produção do documentário. 

A sacada da escrita é bem interessante, mas eu acho que o final me deixou com raiva. Parece que o autor não soube como terminar e fez o que fez. Poxa, estava tão interessante. Acho que ao mesmo tempo que me surpreendi, me frustrei, e olha que esse é o terceiro livro que leio do Charlie. Eu adoro a escrita dele e os personagens são sempre bem descritos. 

A leitura foi bem fluida e rápida, não via a hora de descobrir, junto com os milhões de habitantes, quem realmente matou Julian. Será que Grace é tão inocente assim ou é mais um jogo para punir quem não matou o seu namorado? Eu confesso que gostei bastante da leitura. Esperava um fim diferente, mas fazer o que? Agora é continuar as leituras, porque esse autor é viciante. 

E você, está esperando o que para ler os livros do Charlie? Vem!



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Título: Deixada para trás
Autor: Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 352
Sinopse: O melhor livro de Charlie Donlea - até agora. O destino de Grace Sebold toma um rumo inesperado durante uma tranquila viagem com o namorado. O rapaz é assassinado... e ela é condenada pelo crime. Depois de dez anos na prisão, surge a chance de Grace provar sua inocência ao conhecer a cineasta Sidney. Em um documentário que exibe as falhas do processo, a cineasta questiona se a condenação foi fruto de incompetência policial ou se a jovem foi vítima de uma conspiração. Antes do término das filmagens, o clamor popular leva o caso ser reaberto, mas um novo fato provoca uma reviravolta: Sidney recebe uma carta anônima afirmando que ela está sendo enganada pela assassina. A cineasta começa a investigar o passado de Grace e quanto mais se aprofunda na história, mais dúvidas aparecem. No entanto, agora, o que está em jogo não é apenas a repentina fama e carreira, mas sua própria vida.

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