10 de junho de 2025

{Resenha} A contadora

Hoje a resenha é sobre o livro "A contadora" de Frida McFadden.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu comecei a ler esse livro por conta das indicações que recebi. Já tinha lido a série "A empregada" da mesma autora e amei a escrita dela. 

Nesse livro vamos acompanhar a história de Dawn Schiff e paralelamente de sua colega de trabalho, Natalie Farrell. 

Dawn é uma pessoa sistemática, se é pode-se nomear assim. Ela não atrasa nem um minuto, come as comidas de acordo com as cores e tem uma fixação: tartarugas. Quando Dawn não chega no horário no seu trabalho, Natalie começa a desconfiar e até ficar preocupada. 

A partir daí a trama começa a desenrolar. Conhecemos uma Natalie um pouco egocêntrica e manipuladora. Que faz de tudo para os clientes e seu chefe ceder a todos os seus pedidos. Só que quando Natalie se torna uma possível suspeita do sumiço de Dawn, ela começa a correr atrás para entender o que está acontecendo. 

Nessa história temos várias questões abordadas e que faz com que analisemos as nossas relações e como agimos com as pessoas que não são parecidas conosco. Esse livro aborda bastante a questão do bullying, pois Dawn se vê sofrendo vários assédios de seus colegas, o que faz com que a empresa não tome nenhuma decisão e gerando conflitos internos importantes. 

Ao mesmo tempo, lidamos com traição, paixão, perseguição, manipulação e mentiras. É uma história que começa de uma forma mais morna, mas a partir de algumas páginas a gente já se vê envolvido com a escrita da autora. E é isso que dá gosto de ler.

O plot twist foi um pouco previsível para mim, mas isso não foi o que me deixou esperando mais do livro e sim o final. Achei um final muito corrido e com algumas pontas soltas que na minha cabeça não fizeram muito sentido. Achei o final também meio sem pé nem cabeça. Enfim, eu gostei da leitura, mas o final deixou um pouco a desejar. 

Eu gostei do livro, apesar dessas questões, a leitura foi bem fluida, o que me prende e me agrada nos livros da Freida e espero que o próximo me conquiste mais. 

Onde Comprar: Amazon

Título: A contadora
Autor: Freida McFadden
Editora: Record
Páginas: 336
SinopseDa autora best-seller Freida McFadden, A contadora é um thriller instigante e assombrado por segredos do passado que levanta a pergunta: você realmente conhece a pessoa que trabalha do seu lado? Dawn Schiff é uma pessoa estranha. Ou ao menos é o que pensam todos os funcionários da Vixed, a empresa de suplementos alimentares onde Dawn trabalha como contadora. Ela não consegue entender ironia, parece nunca saber a coisa certa a dizer, não tem nenhum amigo e seu dia é perfeitamente cronometrado — ela se senta à mesa às 8h45, vai ao banheiro às 10h15, almoça às 11h45, vai uma segunda vez ao banheiro às 14h30 e encerra o dia às 17h.

Por isso, quando Dawn não aparece no escritório certa manhã, sua colega de trabalho Natalie Farrell, uma mulher linda e carismática, a melhor vendedora da Vixed por cinco anos consecutivos, fica surpresa. E essa surpresa se transforma em horror depois que ela atende uma ligação anônima e perturbadora na mesa de Dawn...
Isso muda tudo. Ao que parece, Dawn não era só uma pessoa esquisita e sem traquejo social: ela foi alvo de algo terrível causado por alguém próximo. E agora Natalie está irremediavelmente ligada à contadora quando se vê presa em um jogo de gato e rato que a leva a se perguntar: quem é a verdadeira vítima nessa história?
Mas uma coisa é certa: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para matá-la.
A contadora é um thriller tenso e viciante da best-seller Freida McFadden, autora de A empregada, que explora a forma como segredos sombrios do passado podem ecoar no presente, com consequências fatais.


28 de maio de 2025

{Resenha} Não confie em ninguém

Hoje a resenha é sobre o livro "Não confie em ninguém" de Charlie Donlea. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu fiquei curiosa para ler os outros livros do autor, esse é o terceiro livro que leio do Charlie e sempre sou surpreendida. 

Nessa história iremos conhecer Sidney Ryan, uma cineasta e jornalista que faz documentários no intuito de absolver pessoas de crimes que supostamente não cometeram. Quando Sidney recebe várias cartas de Grace Sebold, ela não acredita muito que Grace seja inocente, mas ainda assim, resolve começar a gravar e ao mesmo tempo investigar esse crime que aconteceu há dez anos. 

Grace e o Julian estavam em uma ilha no Caribe, quando misteriosamente, o rapaz é assassinado. Todos os sonhos da jovem Grace acabam quando ela é presa e condenada pelo crime. A partir daí, após dez anos na prisão, Sidney começa a investigar o assassinato junto com o documentário. E a medida que os episódios vão passando, conseguimos identificar falhas no processo, e faz com que acreditemos que todos podem ser culpados. 

A história nos leva a um emaranhado que não dá para acreditar quando é evidenciado o assassino. Gente, fiquei tensa demais com essa leitura. Eu gostei da forma como o autor conduziu o processo investigativo feito pela nossa protagonista e as descobertas das provas para a produção do documentário. 

A sacada da escrita é bem interessante, mas eu acho que o final me deixou com raiva. Parece que o autor não soube como terminar e fez o que fez. Poxa, estava tão interessante. Acho que ao mesmo tempo que me surpreendi, me frustrei, e olha que esse é o terceiro livro que leio do Charlie. Eu adoro a escrita dele e os personagens são sempre bem descritos. 

A leitura foi bem fluida e rápida, não via a hora de descobrir, junto com os milhões de habitantes, quem realmente matou Julian. Será que Grace é tão inocente assim ou é mais um jogo para punir quem não matou o seu namorado? Eu confesso que gostei bastante da leitura. Esperava um fim diferente, mas fazer o que? Agora é continuar as leituras, porque esse autor é viciante. 

E você, está esperando o que para ler os livros do Charlie? Vem!



Onde Comprar: Amazon

Título: Deixada para trás
Autor: Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 352
Sinopse: O melhor livro de Charlie Donlea - até agora. O destino de Grace Sebold toma um rumo inesperado durante uma tranquila viagem com o namorado. O rapaz é assassinado... e ela é condenada pelo crime. Depois de dez anos na prisão, surge a chance de Grace provar sua inocência ao conhecer a cineasta Sidney. Em um documentário que exibe as falhas do processo, a cineasta questiona se a condenação foi fruto de incompetência policial ou se a jovem foi vítima de uma conspiração. Antes do término das filmagens, o clamor popular leva o caso ser reaberto, mas um novo fato provoca uma reviravolta: Sidney recebe uma carta anônima afirmando que ela está sendo enganada pela assassina. A cineasta começa a investigar o passado de Grace e quanto mais se aprofunda na história, mais dúvidas aparecem. No entanto, agora, o que está em jogo não é apenas a repentina fama e carreira, mas sua própria vida.

25 de maio de 2025

{Resenha} Deixada para trás

Hoje a resenha é sobre o livro "Deixada para trás" de Charlie Donlea. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu comecei a ler esse livro despretensiosamente e confesso que me surpreendeu bastante. Esse é o segundo livro do Charlie que leio, um thriller policial repleto de reviravolta que te deixa tenso do começo ao fim da leitura. 

Nesse livro eletrizante vamos conhecer a história de Nicole e Megan, duas adolescentes que após saírem de uma festa, são sequestradas. Uma consegue fugir do seu cativeiro, mas a outra, ainda permanece desaparecida. E aí, minha gente, iremos conhecer uma Megan que não é tão fofa quanto parece e uma Nicole que busca sempre viver perigosamente e isso trará consequências sérias ao final. 

Essa história é recheada de reviravoltas. Iremos conhecer uma Nicole que não é nenhum pouco santa e família, uma adolescente que vive sob pressão e ao mesmo tempo, quer chamar a atenção. Ela tenta buscar apoio em sua irmã mais velha, mas Lívia está estudando e não tem tempo para as questões de adolescente de Nicole, o que poderá custar a sua vida.

Megan era cheia de vida, muito estudiosa, um futuro brilhante pela frente, mas ao ser sequestrada e se vê com uma chance de fugir, ela agarra essa segunda vida que foi lhe dada, mas a custo de muitas coisas. Megan se vê presa no seu cativeiro e nas duas semanas que passou em contato com seu sequestrador. 

As duas adolescentes tem as suas vidas entrelaçadas.  

Megan não se acha uma salvadora, ainda carrega marcas e ao se lembrar dos dias no cativeiro, essas imagens poderão levá-la a descobrir coisas que não serão agradáveis e a deixarão vulnerável em relação ao futuro. É tenso e ao mesmo tempo triste, pois todas essas marcas sofridas, serão carregadas pelo resto da vida. 

Os personagens secundários são o ponto alto da história e não podemos esquecer de Lívia Cutty, irmã de Nicole, que fará de tudo para localizar o seu paradeiro. A trama é montada de um jeito que não tem como você desconfiar de quem possa ser o sequestrador, e é isso que me impressiona na escrita do Charlie. Ele consegue costurar a história de um jeito que te deixa tensa do início ao fim. Em uma escrita que te prende. 

Eu só posso dizer que leiam esse livro. Eu adorei. Fiquei tensa e ao mesmo tempo triste com o desenrolar da história. Vale muito a pena cada página. Estão esperando o que para ler?


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Título: Deixada para trás

Autor: Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 368

SinopseNicole Cutty e Megan McDonald são alunas do ensino médio na pequena cidade de Emerson Bay, Carolina do Norte. Quando elas desaparecem de uma festa na praia em uma noite quente de verão, a polícia inicia uma busca maciça. Nenhuma pista é encontrada e a esperança é quase perdida, até Megan milagrosamente aparecer depois de escapar de um bunker no fundo da floresta.
Um ano depois, o best-seller de sua provação transformou Megan de heroína local para celebridade nacional. É uma história triunfante e inspiradora, exceto por um detalhe inconveniente: Nicole ainda está desaparecida.
A irmã mais velha de Nicole, Livia, é uma perita forense e espera que em um breve dia o corpo de Nicole seja encontrado e entregue a alguém como ela para analisar as provas e finalmente determinar o destino que sua irmã teve. Em vez disso, a primeira pista para o desaparecimento de Nicole vem de outro corpo que aparece no necrotério, de um jovem ligado ao passado de Nicole. Livia vai até Megan para pedir ajuda, esperando descobrir mais sobre a noite em que as duas foram levadas. Outras meninas também desapareceram e Livia está cada vez mais certa de que os casos estão conectados.
Mas Megan sabe mais do que ela revelou em seu livro best-seller. Flashes de memória estão se juntando, apontando para algo mais escuro e mais monstruoso do que sua memória descreve. E quanto mais ela e Livia cavam, mais elas percebem que às vezes o verdadeiro terror está em encontrar exatamente o que você está procurando.




9 de maio de 2025

{Resenha} Tudo é Rio

Hoje a resenha é sobre o livro "Tudo é rio" da Carla Madeira. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Esse ó primeiro livro que leio da autora e confesso que me surpreendeu bastante a maneira como eu me envolvi com os personagens e a narrativa. 

A história gira em torno de três personagens principais: Lucy, Venâncio e Dalva. 

O início é marcado pela trajetória de Venâncio e Dalva, um amor avassalador e genuíno que é marcado por algumas brigas do casal que é causado pelo ciúme doentio de Venâncio e uma tragédia que acaba ligando a vida deles ao de Lucy. 

Lucy é uma menina que cresceu com muito amor, mas ao perder os pais pequena se viu a mercê dos cuidados da família, um tio e uma tia postiça que ofertavam tudo, conforto, comida, estudo, ensinamento para se virar na vida, mas não davam o mais importante: afeto. Lucy cresceu com uma magoa muito grande e se tornou um ícone na vida adulta, conhecida por todos e desejada por todos. É a prostituta mais debochada e querida por todos os homens da cidade, menos por Venâncio, que virou a sua obsessão. 

E a partir daí, vamos acompanhando o desenrolar desse trio triângulo amoroso. 

A escrita da Carla é sensível e muito poética. Confesso que fazia tempo que não lia um romance nacional com uma autora que consegue interligar a dor e o amor em uma mesma frase, sem ficar repetitivo ou cansativo. O livro é pura poesia e olha que eu não gosto muito desse gênero, mas ficamos tão envolvidos na história de amor, ódio, rancor, mágoas e traumas desses três, que nos perdemos nas palavras de Carla. 

O que me chocou mais foi a insegurança e o ciúme de Venâncio, que é justificada, mas nem tanto, pela forma como o pai o tratava. Porém, me peguei refletindo ao longo da leitura, quantos Venâncios conhecemos todos os dias, nos envolvemos, nos apaixonamos. Será que seríamos capazes de perdoar a maneira como ele tratava todas as mulheres ao seu redor? Não sei. Isso me pegou real. 

O livro e a história nos remete muito ao Brasil, o nosso povo, a maneira como lidamos com os julgamentos, os preconceitos, o amor e a cobiça.

As duas mulheres principais são fortes, cada uma à sua maneira. Lucy até tenta criar uma rivalidade com Dalva, mas a segunda está imersa em seu próprio sofrimento que nem percebe. 

Eu adorei o livro e essa leitura. Amei a forma como me envolvi com a escrita e os personagens do livro. A metáfora que envolve o Rio, no título, nos faz perceber que tudo é rio mesmo, seja calmo ou revolto, sempre fluindo. 

Espero que todos consigam ler. Então, estão esperando o que?

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Título: Tudo é rio
AutorCarla Madeira
Editora: Record
Páginas: 210

SinopseCom uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.
Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: ''Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.''
A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui - ora intensa, ora mais branda - de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.


29 de abril de 2025

{Resenha} Fique Comigo

Hoje a resenha é sobre o livro "Fique comigo" de Ayòbámi Adébáyò.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu comecei a ler esse livro por indicação de uma amiga, confesso que no início não estava tão empolgada, mas a medida que vamos conhecendo a história de Yedije, vamos nos envolvendo emocionalmente.

Yedije conhece seu marido, Akin, quando ainda estava na faculdade. Jurou que não aceitaria a poligamia, pois o pai teve muitas esposas e nenhuma a aceitava de fato como filha. Yedije cresce nessa casa sendo só mais uma criança, tendo que dividir o amor de seu pai com os outros filhos e sem uma mãe amorosa para lhe dar colo quando ela mais precisava.

É na família de Akin que ela encontra o apoio que deseja até o dia em que não consegue engravidar. Aí ela conhece o outro lado da família, o que não a apoia, como ela sonhou que seria.

A família tenta resolver esse "problema" de filhos insistindo para que Akin tenha outra esposa, e aí as coisas começam a degringolar para Yedije.

É nessa época também que a Nigéria sofre um golpe de estado e eles se vêem em uma ditatura militar sem muita escolha. A situação fica bem turbulenta, e essa turbulência também se encontra dentro da casa de Yedije, quando ela tenta a todo custa salvar sua família e esse amor matrimonial e é vista como a vilã da história.

Em uma história eletrizante, cheia de informação sobre a política e o contexto social na década de 80 da Nigéria, a gente embarca na história da protagonista, que não é diferente de muitas mulheres até hoje, onde o mais importante dentro de uma relação é um filho, gerado pelo casal. E também a dificuldade em receber amor quando você não é de uma família de renome e o quanto a família pode atrapalhar uma relação, se intrometendo nessa relação e ao mesmo tempo, conseguimos ver dentro dessa história o quanto uma mulher sem filhos, é uma mulher sem valor.

A interferência da família perpassa por todos os desejos e conversas do casal. É uma simbiose muito grande essa relação de mãe e filho, e Yedije, fica surfando nessa onda, com medo de levar um grande caldo. Ao mesmo tempo que percebemos que a última palavra é sempre dela, entendemos que dentro da cultura ela não tem muito voz ativa, ficando a cargo do marido esse controle.

A relação da Yedije e de Akin era muito boa, mas ele tinha muitos segredos e nenhuma relação é baseada em mentiras. A medida que a história é contada a gente vai sentindo na pele o sofrimento da protagonista e o tanto de coisa que ela abdica pelo amor aos seus, é doído de ler o que Yedije sente ao descobrir tantas coisas e ao mesmo tempo entender que ela fez escolhas que mudou o percurso de sua vida para sempre. Eu fiquei com o coração na mão.

Eu amei demais essa história, fiquei dias pensando na história e o fim que foi surpreendente. A escrita da autora é fluida, narrando os fatos que acontecem no presente e passado. Eu li super rápido.

E você, já conhece essa história? Está esperando o que para conhecer?

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Título: Fique comigo
AutorAyòbámi Adébáyò
Editora: HarperCollins Brasil
Páginas: 220

SinopseFinalista do Baileys Women's Prize for Fiction, este romance de estreia inesquecível ambientado na Nigéria dá voz a marido e esposa enquanto eles contam a história de seu casamento — e as forças que ameaçam destruí-lo.

Yejide e Akin se apaixonaram na faculdade e logo se casaram. Apesar de muitos terem esperado que Akin tivesse várias esposas, ele e Yejide sempre concordaram que o marido não seria poligâmico. Porém, após quatro anos de casamento — e de se consultar com médicos especialistas em fertilidade e curandeiros, tomar chás estranhos e buscar outras curas improváveis —, Yejide não consegue engravidar. Ela está certa de que ainda há tempo, mas então a família do marido aparece na sua casa com uma jovem moça que eles apresentam como a segunda esposa de Akin. Furiosa, chocada e lívida de ciúmes, Yejide sabe que o único modo de salvar seu casamento é engravidar. O que, enfim, ela consegue — mas a um custo muito maior do que poderia ter imaginado.


Um romance eletrizante e de enorme poder emocional, Fique comigo não apenas debate as questões familiares da sociedade nigeriana, como também demostra com realismo as mazelas e as dificuldades políticas enfrentadas pela população desse país nos anos 1980. No entanto, acima de tudo, o livro faz a pergunta: o quanto estamos dispostos a sacrificar em nome da nossa família?
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