Mostrando postagens com marcador #SemanaGirlPower. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #SemanaGirlPower. Mostrar todas as postagens

8 de março de 2018

{Resenha} As crianças esquecidas de Hitler

Hoje a resenha é sobre o livro "As crianças esquecidas de Hitler" de Ingrid Von Oelhafen e Tim Tate.

Ao ler o título desse livro já fiquei super curiosa e ao mesmo tempo apreensiva sobre essa leitura. Tudo que envolve a era Hitler me deixa muito instigada para tentar entender um pouco o que foi esse sentimento de querer achar que tem uma raça pura e ela se dá da forma que se deu, com tantas mortes, de pessoas inocentes e muita tristeza e devastação pelos países em que passaram. 
"Os últimos dias de guerra foram marcados pelas forças aliadas invadindo a Alemanha e desbravando caminhos por todos os cantos."  
O livro é narrado por Ingrid e por se tratar de um livro de memórias, conseguimos nos colocar, um pouquinho que seja, no lugar dela e tentar entrar um pouco na cabeça de Hitler, seus aliados e o que aconteceu a muitas famílias que tiveram as suas crianças retiradas a força e mandadas para "orfanatos", simplesmente porque eram consideradas arianas. E Ingrid foi uma dessas crianças. Retirada da sua família aos 9 meses de idade, foi para uma casa que era chamado de programa Lebensborn, que nada mais era que, um lugar na qual as crianças que fossem aprovadas na inspeção de raça (processo de germanização) seriam cuidadas por famílias consideradas aptas pelo governo nazista e alemãs. 

Foram pouco mais de meio milhão de crianças, que ao término da guerra, começaram a busca incansável para saber de onde eram e a qual família consanguínea pertenciam. Ingrid foi uma dessas pessoas, que demorou anos para descobrir de onde veio. 
"Cada documento foi analisado; a partir deles, o BCB conseguiu remontar o destino de 10 milhões de homens, mulheres e crianças que foram levados para o trabalho escravo, presos ou assassinados no Holocausto."
Ingrid viveu em uma família alemã, aos poucos foi descobrindo que a sua mãe não a amava tanto quanto ela imaginava e seu pai era muito rígido, fazendo com que ela e o irmão ficassem sempre com medo perto dele. A sua infância foi complicada, mas piorou quando ela soube que era adotada, ainda assim seu amor pela mãe adotiva foi grande, até se tornar adulta e tomar o curso de sua vida. Ingrid estudou e se formou entretanto, achava que faltava algo ainda. Descobrir sua identidade foi importante para saber de onde veio, porém como haviam se passado muitos anos, não conseguiu  questionar seus pais adotivos e nem ao menos teve chance de conversar com seus pais consaguíneos. 

O livro nos traz uma sensibilidade grande dos pontos que levaram Ingrid a procurar sua família biológica e como se deu esse encontro. Suas emoções, seus medos, sua raiva estão externados na escrita. Confesso que fiquei muito sensibilizada com a sua história e a forma como ela teve a vida mudada, por conta de uma pessoa (Hitler). 
"Com uma sensação de tristeza, refleti sobre os anos que deixei minha vida eclipsada. Acho que, para todos nós, existe uma lacuna entre o que queremos e o que podemos ter, e é nessa lacuna que nasce o arrependimento."
Eu adorei a leitura, ela é bem tranquila e fluida. Não ache que ao ler você não ficará com raiva, porque isso pode acontecer sim, mas o bom, é que a Ingrid de alguma forma conseguiu externar todos esses sentimentos na escrita, sabe-se que ninguém devolverá o tempo que ela perdeu com a sua família biológica, mas no fim, ela conseguiu desvendar o mistério que rondava a sua vida e que sempre a incomodou. 
"Ter raízes talvez seja a necessidade mais importante e menos reconhecida da alma humana."
Vem embarcar nessa história de dor e perdão! Você não vai se arrepender.

*Livro cedido em parceria com a Editora.

Título: As crianças esquecidas de Hitler
Autor Ingrid Von Oelhafen e Tim Tate
Editora: Contexto
Páginas: 240
Sinopse: As garras do nazismo foram tão profundas, amplas e duradouras que ainda hoje nos surpreendemos com detalhes dos seus horrores. O programa Lebensborn, criado por Heinrich Himmler, foi responsável pelo rapto de nada menos que meio milhão de crianças por toda a Europa. Esperava-se que, depois de passar por um processo de “germanização”, elas se tornassem a geração seguinte da “raça superior” ariana.Foi assim que Erika Matko tornou-se Ingrid von Oelhafen. Com um texto que remete aos bons livros de suspense, acompanhamos Ingrid desvendando seu passado – e toda a dimensão monstruosa do programa Lebensborn e sua consequência na vida de tantos inocentes. Embora os nazistas tenham destruído muitos registros, Ingrid descobriu documentos raros sobre o programa, incluindo depoimentos do julgamento de Nuremberg.

10 de março de 2017

#SemanaGirlPower - Autoras Femininas

Olá pessoal,
E dando continuidade a esse universo feminino, comemorando o Dia Internacional da Mulher, nada melhor do que falarmos sobre algumas autores femininas que mudaram a vida de muita gente com as suas histórias.

E vamos começar:


AS IRMÃS BRONTË
Charlotte, Emily e Anne se tornaram grandes escritoras em meados do século XIX, na Inglaterra. Apesar das muitas dificuldades, sendo elas financeiras, a perda da mãe, a falta de uma educação adequada e de pertencerem à mesma família, sendo mulheres, tudo isso faria com que não tivessem notoriedade na literatura internacional, só que contrariando todas as expectativas, elas reverteram o fracasso e se tornaram mulheres fortes, contra todos os preconceitos. 
Na Inglaterra era muito difícil uma mulher se tornar escritora, porque os críticos machistas da época não permitiam e pensando nisso, elas começaram a usar pseudônimos masculinos para que suas obras fossem lidas por todos. 
Trabalhos conhecidos: Charlotte publicou “Jane Eyre”, Emily publicou “O Morro dos Ventos Uivantes” (Wuthering Heights) e Anne, “The Tenant of Wildfell Hall”.
Resultado de imagem para imagens as irmãs bronte

CLARICE LISPECTOR
Nascida na Ucrânia, Clarice naturalizou-se brasileira. Clarice Lispector inaugurou a prosa introspectiva no Brasil. Seus textos são narrados de forma intimista e as impressões e sentimentos dos personagens assumem o primeiro plano.  Foi uma escritora importantíssima do século XX, misturando temas psicológicos ao cotidiano, tanto em romances como nas crônicas publicadas em jornais e revistas.
Foto tirada na Bienal do Livro em homenagem a Escritora

AGATHA CHRISTIE
Ainda que seus pais tenham feito de tudo para que ela seguisse carreira de cantora lírica ou pianista, Agatha Christie preferia os contos. Seus mais de 90 livros publicados, e traduzidos em todo o mundo, fizeram dela a Rainha do Crime e maior escritora de romances policiais de todos os tempos. Além dos consagrados contos e romances de mistério, Agatha ainda publicou seis romances românticos sob o pseudônimo de Mary Westmacott.
Resultado de imagem para agatha christie

JANE AUSTEN
Alcançou reconhecimento ao escrever Orgulho e Preconceito, considerado um dos livros mais lidos em todo o mundo. Criou a comédia de costumes, retratando a sociedade da época e introduzindo personagens ordinários e da classe média inglesa. Em sua narrativa, predominam os diálogos carregados de ironia e a reflexão acerca de valores como orgulho, vaidade, ambição e preconceito.
Resultado de imagem para jane austen

CECÍLIA MEIRELES
Professora primária, poeta e uma das primeiras vozes femininas de grande expressão na literatura brasileira. Cecília ganhou vários prêmios por seus livros. Fortemente influenciados pelo simbolismo, seus poemas são marcados pela musicalidade e impressões sensoriais. Sua poesia intimista também revela desencantos e traz reflexões acerca de temas que retratam a vida, o amor e o tempo.
Resultado de imagem para cecilia meireles

RACHEL DE QUEIROZ
Escritora brasileira e primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras (1977), onde vinte anos antes recebia o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra. Em suas narrativas, Rachel trata de temas sociais e expõe, de forma dramática, a realidade e as lutas do povo nordestino contra a miséria e a seca.
Resultado de imagem para raquel de queiroz

SIMONE DE BEAUVOIR
Estreou como escritora com a obra "A convidada" e seu livro "Os Mandarins" lhe rendeu o Prêmio Concourt (1954), o mais prestigiado prêmio literário francês. Feminista e ícone do existencialismo, em muitas de suas obras, Simone analisou a postura e o papel da mulher na sociedade, levantando questões e gerando polêmicas, muitas em torno de um conteúdo excessivamente erótico para os padrões da época. 
Resultado de imagem para simone de beauvoir

E são histórias de mulheres assim e tantas outras que não citei, que nos transformam em mulheres de garra, luta e determinação. Elas tiveram que brigar muito na sua época para serem aceitas e se inserirem em seu meio apesar de toda a sociedade contra. Eu tenho muito orgulho de ser mulher e de lutar para que acabem todos esses preconceitos que ainda teimam em nos rondar e vamos juntos conquistar e criar um país melhor e assim tornar esse mundo menos chato e mais fácil de viver. 
Parabéns para todas nós!


Semana Girl Power
Este post faz parte da #SemanaGirlPower realizada em parceria com blogs amigos com o intuito de apresentar trabalhos feitos por mulheres incríveis e dar visibilidade aos talentos femininos em mídias variadas em homenagem ao Dia da Mulher (8 de março). Para conferir o que os outros participantes do projeto estão fazendo, visite os links: Skull Geek - Pipoca Musical - Embarcando na Leitura - Night Phoenix Books

9 de março de 2017

#SemanaGirlPower - 10 livros que retratam a Violência contra a mulher

Olá Pessoal,
Hoje continuando em comemoração ao dia e a semana da mulher vou falar de alguns livros que retratam a violência contra a mulher, seja ficção ou não, é importante começarmos a lidar com tal situação. Eu sei que não é uma coisa que sabemos lidar facilmente, falo por mim, porque é muito difícil visualizar o sofrimento daquela mulher, naquela relação e saber que não podemos nos envolver ou fazer nada. Quantas pessoas conhecemos que estão nessa situação? Quantas amigas, primas, mães e irmãs passaram por isso e toda a vez que chegávamos a falar algo, ela sempre dizia que era coisa de nossa cabeça, ou que era uma fase e logo ia melhorar? Nessas horas, não entendemos como essa mulher fica nessa situação, mas quem somos nós para julgar? O importante é sempre tentar a conversa, porque uma hora a ficha cai e aí ela, somente ela, poderá se libertar dessa situação tão dolorosa e sofrida. Vamos conferir os livros:

1. As Meninas Ocultas de Cabul
A jornalista Jenny Nordberg investiga a história de garotas que são obrigadas a se transformar em meninos por pressão familiar e da sociedade no Afeganistão. Famílias que não têm filhos homens não são vistas com bons olhos. Essas meninas experimentam a liberdade de ser homens, o que provoca um choque brutal quando têm que voltar a se vestir como mulheres.

As Meninas Ocultas De Kabul

2. A Guerra Não Tem Rosto de Mulher
Svetlana Aleksiévitch, Nobel de Literatura de 2015, escreve sobre as mulheres russas que participaram da 2ª Guerra Mundial. Suas histórias, nunca antes contadas, oferecem um novo ângulo sobre aquele momento, além de retratar os preconceitos que a admissão de mulheres no exército provocou. 
A Guerra Não Tem Rosto De Mulher

3. Missoula
Jon Krakauer investiga os estupros que aconteceram numa cidade que abriga a Universidade de Montana. As estudantes foram atacadas por jogadores de futebol, que recebiam proteção da comunidade – de professores a policiais.

Missoula

4. Reze pelas Mulheres Roubadas
Escrito por Jennifer Clement, o livro leva para a ficção uma realidade que atormenta o México: os cartéis sequestram meninas pequenas para explorarem sexualmente. Por isso, em muitos vilarejos, as mães vestem suas filhas como meninos. Embora ficcional, o tom realista entrega um retrato cruel da violência de gênero.
Reze pelas mulheres roubadas


5. Sejamos Todos Feministas
O livro da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie traz a transcrição da palestra que a autora deu em um TEDx. No texto, ela fala sobre preconceito que sofreu e relata depoimentos que recebeu de mulheres vítimas da violência. A versão digital do livro é gratuita.
Sejamos Todos Feministas

6. Infiel
A autobiografia da somali Ayaan Hirsi Ali retrata toda a violência que ela sofreu quando criança, como a mutilação genital, até o preconceito que teve que enfrentar quando foi eleita para o Parlamento holandês.
Infiel

7O Nascimento de Joicy
A jornalista Fabiana Moraes conta a história de Joicy, mulher que nasceu num corpo de homem. A reportagem acompanha os passos para a cirurgia de troca de sexo, das consultas iniciais, passando pela preparação e chegando ao pós-operatório. Conta também a reação da sociedade a essa decisão.
O Nascimento de Joicy

8. Bom dia, Verônica
Um livro maravilhoso, sou suspeita para falar que retrata a trajetória de uma policial para desvendar dois crimes que envolvem violência contra mulher:  um relacionamento abusivo e muita violência psicológica, a culpabilização da vítima e o papel da polícia em todo esse contexto. Tem resenha dele aqui no blog, inclusive foi o primeiro post da #SemanaGilrPower.

Bom Dia, Verônica

9. Persépolis
A iraniana Marjane Satrapi conta em formato de HQ sua história passada no Irã, durante a Revolução Cultural. Além de retratar a violência religiosa, vivida pelo povo persa, que perdeu liberdades quando o regime xiita assumiu, o livro abre um recorte que mostra como essas restrições se multiplicam para a mulher.
Persépolis

10. O Mundo de Aisha
Misto de reportagem com ficção, o livro retrata a viagem da fotojornalista Agnes Montanari pelo Iêmen e suas entrevistas com as mulheres locais. A HQ, desenhada por Ugo Bertotti, conta a história de sete mulheres, de vidas diferentes, cada qual com seu universo próprio. O fato que as une é a repressão masculina.
O Mundo de Aisha

Gostou de algum? Eu gostei de todos e já estou colocando na minha lista de leitura! A semana está acabando, não deixe de conferir os próximos posts.

Semana Girl Power
Este post faz parte da #SemanaGirlPower realizada em parceria com blogs amigos com o intuito de apresentar trabalhos feitos por mulheres incríveis e dar visibilidade aos talentos femininos em mídias variadas em homenagem ao Dia da Mulher (8 de março). Para conferir o que os outros participantes do projeto estão fazendo, visite os links: Skull Geek - Pipoca Musical - Embarcando na Leitura - Night Phoenix Books

8 de março de 2017

#SemanaGirlPower - 5 livros de autoras femininas que não podemos deixar de ler

Olá pessoal,

Hoje o post da #SemanaGirlPower é sobre aquele livro que nos indicaram de alguma autora feminina, mas que ficamos em dúvida de ler e quando finalmente lemos, a nossa vida se transforma, o queixo cai e definitivamente nos perguntamos o porquê não fizemos isso antes. 

Vamos lá:

1. "O sol é para todos" da Harper Lee
Esse é um dos livros que não pode faltar na sua vida. Todos, sem exceção, deveriam ler esse livro. A história conta a luta de um advogado que tenta defender um homem negro acusado de ter estuprado uma mulher branca. O preconceito e a injustiça é o tema central do livro. Narrado sob a perspectiva de uma criança, Scout, filha do advogado. Um livro que fará você se emocionar, sentir raiva e ao mesmo tempo refletir sobre os acontecimentos que nos acometem dia-a-dia. Uma história antiga e ao mesmo tempo muito atual. 

2. "Passarinha" de Kathryn Erskine
Caitlin enxerga o mundo em preto e branco. E narra de uma forma sútil e ao mesmo tempo angustiante o seu dia-a-dia após uma tragédia acometer sua família. O que sabemos é que a menina apresenta Síndrome de Arperger e terá que transpor barreiras para conseguir lidar com o preconceito e a falta de empatia das pessoas. O livro é de uma sensibilidade surpreendente e ao mesmo tempo cativante e não pode faltar na sua estante. 



3. "Bom dia, Verônica" de Andrea Killmore
Uma das apostas nacionais da Editora DarkSide Books que deu muito certo. Bom dia, Verônica é um daqueles livros que você lê em um piscar de olhos e que não tem como não se revoltar e ao mesmo tempo se condoer com a história. Verônica é uma mulher que nas batalhas do dia-a-dia tenta ajudar tantas outras mulheres e se depara com violência contra mulher e abusos de autoridades. Um livro que você não pode deixar de ler e assim também prestigiar a nossa literatura nacional. Vale a pena. 
Bom Dia, Verônica


4. "Meio Sol Amarelo" de Chimamanda Ngozi Adichie
Esse foi o primeiro contato que tive com a Chimamanda e só posso dizer que foi sensacional. Um livro que retrata uma guerra, a fome, a miséria, a violência contra a mulher e o preconceito. De uma forma não tão leve a autora traz o relato sob ponto de vista de três personagens, nos deixando envolvidos naquele ambiente e no sofrimento de cada um. Eu gostei bastante da leitura, da narrativa da autora e da história. Um livro que vale a pena ler. 

Meio Sol Amarelo


5. "Simon vs A Agenda Homo Sapiens" de Becky Albertalli 
Se você me falasse há alguns anos para ler Simon, a minha resposta para você seria não. Primeiro porque eu não lia Young Adult, segundo porque iria achar a capa estranha e não ia ler de jeito nenhum, mas ainda bem que podemos mudar nossas opiniões, conceitos e forma de ver e viver a vida não é mesmo?!
O livro retrata o dilema de Simon, um adolescente gay, que quer se abrir para a família mas não sabe como, além disso ele fica inseguro sobre os amigos, a escola e o dilema que vai ter que enfrentar se todos souberem da sua opção sexual. Esse tema parece tão clichê, mas de verdade, não é nem um pouco. Lidar com os dilemas da adolescência, os hormônios e ainda por cima ter uma opção sexual diferente dos demais não deve ser nada fácil e a autora aborda de uma forma leve e ao mesmo tempo reflexiva. Eu adorei o livro e por isso ele está nessa lista. Vale muito a pena ler. 
Simon vs. a agenda Homo Sapiens

E aí gostaram?! Não deixe de conferir os outros posts dessa semana super especial. 


Semana Girl Power
Este post faz parte da #SemanaGirlPower realizada em parceria com blogs amigos com o intuito de apresentar trabalhos feitos por mulheres incríveis e dar visibilidade aos talentos femininos em mídias variadas em homenagem ao Dia da Mulher (8 de março). Para conferir o que os outros participantes do projeto estão fazendo, visite os links: Skull Geek - Pipoca Musical - Embarcando na Leitura - Night Phoenix Books

7 de março de 2017

#SemanaGirlPower - 5 filmes sobre Mulheres Fortes

Olá pessoal, hoje venha trazer para vocês, 5 filmes que nos fazem vibrar e torcer por todas as mulheres.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, essa semana será especial e traremos vários posts legais sobre esse universo feminino. Vamos conferir:

1. Estrelas além do tempo
Esse é um filme que ainda está no cinema, conta a história de 3 mulheres negras, que trabalham na Nasa como computadores humanos e cada uma se destaca na sua área. Uma história que te arrebata e te faz questionar o preconceito da cor de pele e gênero. Um filme que vai fazer você ficar atento do início ao fim. Vale muito a pena.



2. Preciosa - Uma história de esperança
Preciosa é um daqueles filmes que você se emociona, fica com raiva, ri e chora ao mesmo tempo. Um filme que retrata o quanto a violência e o abuso doméstico pode influenciar na criação e no desenvolvimento da criança. Uma história de superação que vai te emocionar do início ao fim. Se você não assistiu ainda, não perca tempo, é maravilhoso esse filme.




3. Moana - Um mar de aventuras
Eu já fiz uma resenha aqui sobre esse filme e ele tem que estar nessa lista. Uma princesa empoderada e que faz de tudo para salvar a sua ilha. Moana é aquele filme que a gente torce e ama até o fim. Que foge dos padrões de princesa Disney. Vale a pena assistir.


4. Menina de Ouro
Vencedor de quatro Oscar (incluindo Melhor Atriz pra Hillary Swank). Menina de Ouro é um daqueles filmes que você fica tenso, torce e chora o tempo inteiro. Maggie é uma garçonete que tem um objetivo e depois de inúmeras tentativas, ela convence o veterano Frankie (Clint Eastwood) de seu talento natural e ele topa treiná-la e colocá-la, aos poucos, em lutas altamente competitivas. Os dois desenvolvem uma relação de pai e filha, mas uma tragédia acontece e coloca em xeque até onde um iria pelo outro. É emocionante ver a paixão e as dificuldades que Maggie tem de superar para entrar no predominantemente masculino mundo do boxe.
Um filme intenso, com uma protagonista forte, que faz de tudo para vencer e alcançar seu objetivo. Se você não viu esse filme, pelo amor de Deus, veja. E para quem viu, vale a pena repetir a dose. 


5. Joy
Joy é aquele filme que começa paradinho, mas que ao longo da história você começa a ver o quanto a Joy é a mulher do dia-a-dia que só quer ser feliz e conseguir pagar as suas contas. Ela não desiste dos seus sonhos e corre atrás e é isso que a faz ter sucesso nas suas escolhas. Um filme que vale muito a pena.


E aí gostaram, espero que sim. E aguardem que vem muito mais por aí.

Semana Girl Power
Este post faz parte da #SemanaGirlPower realizada em parceria com blogs amigos com o intuito de apresentar trabalhos feitos por mulheres incríveis e dar visibilidade aos talentos femininos em mídias variadas em homenagem ao Dia da Mulher (8 de março). Para conferir o que os outros participantes do projeto estão fazendo, visite os links: Skull Geek - Pipoca Musical - Embarcando na Leitura - Night Phoenix Books

6 de março de 2017

{Resenha} Bom dia, Verônica

Hoje a resenha é sobre o livro "Bom dia, Verônica" de Andrea killmore.

Eu nem sei por onde começar para resenhar esse livro. Fiquei dias pensando no que escrever e acredito que a única palavra que define o livro é: Sensacional!

Sim, ele é surpreendente, apaixonante, instigante e poderia ficar aqui dando milhões de adjetivos para o livro, mas é melhor começar a falar da história.

Verônica Torres é uma mulher como qualquer outra, casada, mãe de dois filhos, tem uma vida tranquila e é secretária de Wilson Carvana, delegado titular do Departamento de Homícidios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Ela lida diariamente com papéis e cenas de crimes que a fazem chocar, mas o suicídio de Marta Campos, bem na sua frente, a deixa desnorteada e faz com que o desejo de investigação se acentue. Só que o que Verônica não esperava é que um outro caso extremamente delicado caia diretamente no seu colo e foi exatamente o que aconteceu. O telefonema de Janete, com muito medo e receio de que seu marido a descubra, faz com que Verônica fique extremamente tentada a investigar esses casos.

Janete, é uma mulher casada, do lar, mas que vê em Verônica a salvação de sua vida. Ao ver a policial numa rápida aparição na televisão, se vê com coragem para ligar e contar a sua história. Janete relata uma parte da história, com medo de ser descoberta por seu marido que é um Policial Militar, respeitado na sua corporação. No calor da emoção, Janete tomada de uma coragem surreal, acaba falando que seu marido irá matá-la e Verônica não mede esforços para auxiliar, amparar e orientar essa mulher e poder livrá-la das "garras" do esposo.

Verônica tenta lidar com a dura realidade que é ser mãe e mulher e ao mesmo tempo trabalhar o dia inteiro. E ainda convivendo com um chefe machista e sem empatia pelas pessoas, Verônica se vê obrigada a defender e a lutar por essas mulheres que pedem ajuda e não são ouvidas.

Janete é aquela mulher sofrida, que acha que é feliz, que tem a vida perfeita, mas que sofre violência psicológica e física do marido e acha isso "normal". Quando eu comecei a entender o que era a vida de Janete, percebi que estamos rodeadas de mulheres assim, que sofrem caladas, que acabam aceitando o afastamento da família e amigos, porque o marido supri todas as suas necessidades, não precisando de mais ninguém, e isso faz com que a mulher se isole do resto do mundo. E Janete são todas essas mulheres que sofrem violência doméstica, porém o seu abusador é a autoridade máxima e isso faz com que o livro se torne extremamente viciante e angustiante.

O livro nos remete aos dias atuais, com histórias que parecem contos de fadas, mas se tranformam em ciladas da vida. Verônica é uma mulher perspicaz, forte e destemida e isso faz com que o livro se torne bem interativo e ao mesmo tempo instigante. Janete é uma mulher que se mostra apática, acanhada, mas que não mede esforços para se salvar e lutar até o fim.

A autora é uma incógnita para todos nós, uma aposta da Editora DarkSide Books, Andrea Killmore não pode revelar seu verdadeiro nome ou de onde ela é. A autora também não dá entrevistas e não concede sessão de fotos e autógrafos, sua identidade é guardada a sete chaves, e o que posso dizer é que não vejo a hora de termos mais livros dessa autora maravilhosa.


Eu amei o livro, a escrita da Andrea é leve, mesmo trazendo um tema tão pesado e tão cruel como esse. Só posso dizer que leiam, pelo amor de Deus e venham depois me falar o que acharam.


Título: Bom dia, Verônica
Autor: Andrea Killmore
Editora: DarkSide Books
Páginas: 256
Sinopse: Em "Bom dia, Verônica", acompanhamos a secretária da polícia Verônica Torres, que, na mesma semana, presencia de forma chocante o suicídio de uma jovem e recebe uma ligação anônima de uma mulher desesperada clamando por sua vida. Com sua habilidade e sua determinação, ela vê a oportunidade que sempre quis para mostrar sua competência investigativa e decide mergulhar sozinha nos dois casos. No entanto, essas investigações teoricamente simples se tornam verdadeiros redemoinhos e colocam Verônica diante do lado mais sombrio do homem, em que um mundo perverso e irreal precisa ser confrontado.
Andrea Killmore compõe thrillers como os grandes mestres, e sua experiência de vida confere uma autenticidade que poucas vezes encontramos em suspenses policiais, vibrante e cruel — como a realidade.


Semana Girl Power
Este post faz parte da #SemanaGirlPower realizada em parceria com blogs amigos com o intuito de apresentar trabalhos feitos por mulheres incríveis e dar visibilidade aos talentos femininos em mídias variadas em homenagem ao Dia da Mulher (8 de março). Para conferir o que os outros participantes do projeto estão fazendo, visite os links: Skull Geek - Pipoca Musical - Embarcando na Leitura - Night Phoenix Books
/

© Copyright 2017 - Embarcando na Leitura. Todos os direitos reservados