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30 de março de 2025

{Resenha} A cirurgiã

Hoje a resenha é sobre o livro "A cirurgiã" de Leslie Wolfe. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu comprei esse livro por ver tantas indicações, mas confesso que deveria ter lido mais resenha. O início é bem instigante. Vamos conhecer a Dra. Anne Wiley, que na mesa de cirurgia, acaba perdendo seu primeiro paciente da vida e, paralelamente, vamos conhecer a advogada e Promotora de Justiça Paula Fuselier que não mede esforços para conseguir o quer.

Ao se envolver com Derreck, candidato a prefeito e marido de Anne, Paula se vê em uma teia de aranhas de ciúmes e inveja que a faz ter atitudes impensadas para conseguir incriminar a Doutora. 

Anne, é aquela pessoa íntegra, que se culpa de tudo que aconteceu na mesa de cirurgia, ainda mais porque foi o algoz de sua irmã. 

Eu confesso que o início do livro é interessante,  você acha que vai acontecer alguma coisa importante, mas quando a história começa a avançar, fica muito maçante, ainda mais porque a personagem de Anne se culpa demais, pensa demais, é chata demais. Eu até tentei ser condescendente, mas pelo amor de Deus, a mulher só repete a mesma coisa a cada parágrafo, a história não evolui e no final, quando as coisas vão se desenrolar, o livro acaba. 

Eu só não abandonei a leitura, porque eu queria de fato saber se ela iria ser presa ou não, o que iria acontecer com a Promotora de Justiça e o que aconteceria com o marido de Anne. 

Sinceramente, a única pessoa que se salva nessa história, são os personagens secundários. Até a Paula, com a ideia fixa de vingança, é um pé no saco. Eu acredito que a trama tinha tudo para ser muito boa, o plot twist no final nos indica de que em algum momento, a autora pecou. Não sei aonde ela se perdeu, mas que o livro poderia entregar mais do que entregou, eu tenho certeza. 

Eu até gostei da ideia do livro, mas o enredo no final deixa bastante a desejar. Se você quiser conferir, leia e depois venha me contar o que achou. 

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Título: A cirurgiã

Autor: Leslie Wolfe
Editora: Faro Editorial
Páginas: 224

SinopseCirurgiã renomada, esposa amorosa e... assassina? Antes de seu mundo desabar, a doutora Anne Wiley tinha uma vida perfeita. A carreira de sucesso que sempre almejou conquistar, uma bela casa onde poderia descansar confortavelmente após um longo dia de trabalho e um marido extremamente dedicado e cuidadoso, cujo sorriso sempre a manteve segura. Até aquele momento, ela nunca tinha perdido um paciente. Mas também nunca havia operado alguém que odiava. No minuto seguinte em que declarou o óbito, toda a equipe médica na sala de operações a observou em silêncio, confusos e preocupados. O olhar de Anne transmitia medo, o coração batia acelerado e as mãos tremiam e suavam dentro das luvas. Seus doze anos de experiência são colocados sob suspeita quando é descoberto quem era o paciente que faleceu em suas mãos. Empenhada em acusar a doutora de assassinato, a promotora criminal Paula Fuselier começa a investigar.

No entanto, tanto Anne quanto a promotora têm algo muito particular em comum – um relacionamento com Derreck, marido de Anne, que é candidato a prefeito, e qualquer escândalo pode prejudicar sua carreira na vida pública. Um suspense psicológico totalmente envolvente que fará você correr pelas páginas até o final.


19 de maio de 2024

{Resenha} Testemunha fatal

 Hoje a resenha é sobre o livro "Testemunha fatal" de Robert Bryndza. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

E hoje eu encerro essa saga de 7 livros que contam com uma detetive inspetora chefe um tanto quanto excêntrica e grosseira, mas que faz de tudo para ajudar aqueles que sofreram uma perda ou que estão correndo risco. 

Erika Foster tenta desvendar mais um crime brutal. Ao se mudar para um bairro considerado pacato, se depara, em uma caminhada sem pretensão, em uma cena de um crime brutal em um apartamento há algumas ruas da sua nova residência. 

Vicky Clarke era uma atriz que não conseguia colocação, mas ela também tinha outro talento: podcaster. E ao se deparar com o assédio de meninas em uma faculdade, a nossa atriz não deixou barato e foi tentar investigar, mas Vicky pagou com a vida o que ela achava que seria só mais uma história. 

Erika fica intrigada com a descoberta da jovem e o quanto seu podcast poderia desvendar, ao mesmo tempo em que nenhum indício, nenhuma anotação da jovem é localizada em seu apartamento, o caso fica mais sombrio quando outra jovem é encontrada morta, uma búlgara que tinha muita coisa a esconder e uma vida secreta que ficava escondida. 

Além disso, Erika tem que lidar com o fato de estar morando em uma nova casa, sem colchão ou calefação, o que a faz ficar de muito mal humor. A vida pessoal da nossa detetive dá uma remexida boa, e foi uma grata surpresa o que esse livro está reservando para ela. E não podemos esquecer de Moss, que se torna uma amiga e tanto, além de uma grande detetive e Peterson, que mesmo depois de tantos altos e baixos com a nossa protagonista se torna peça fundamental na vida dela. 

Esse livro tem um desenrolar interessante, diferente dos outros, não dá para desconfiar quem é o assassino, e a cada página uma nova tensão é gerada. Eu confesso que gostei bastante do desenvolvimento desse livro e de como as coisas correram para que Erika conseguisse fazer o seu trabalho da melhor maneira possível. 

A escrita de Robert é impecável, fazia tempo que eu não lia thriller policial com tanto afinco. Li todos os livros muito rápido e já estou me sentindo órfã. Espero que ele traga mais novidades da nossa detetive rabugenta, porque ela é uma personagem que a gente ama e odeia ao mesmo tempo. 

Se você é sensível a cena de crimes e violência, não leia, pois pode gerar gatilhos. 

Os livros não precisam ser lidos na ordem, mas se você o fizer, não vai se arrepender. Leiam, e me contem o que acharam. 

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Título: Testemunha fatal
Autor: Robert Bryndza
Editora: Gutenberg
Páginas: 304

Sinopse: Como encontrar um assassino que destruiu todas as evidências?
A detetive Erika Foster está de volta em mais um caso eletrizante. A aclamada série policial de Robert Bryndza está de volta!
Em sua caminhada noturna pelos arredores de Blackheath, a detetive Erika Foster se depara com o brutal assassinato de Vicky Clarke, uma famosa podcaster de true crime. Ao ser designada para o caso, a detetive descobre que Vicky trabalhava em um novo episódio sobre um predador sexual que ataca jovens estudantes do sul de Londres, vigiando suas vítimas em suas residências antes de invadi-las na calada da noite.
Quando Erika descobre que as anotações e gravações do podcast foram roubadas do apartamento da vítima na hora do assassinato, ela passa a acreditar que Vicky estava prestes a desmascarar o agressor e que foi morta para assegurar sua identidade. O caso ganha uma reviravolta perturbadora quando o corpo de uma jovem estudante búlgara é descoberto no mesmo prédio de Vicky. Assim, Erika passa a questionar tudo o que achava saber sobre a podcaster. Com poucas evidências em mãos, o tempo para encontrar o assassino antes que ele ataque outra vez está ficando cada vez menor.
Fatal Witness é o aguardado e aterrorizante retorno da detetive Erika Foster!

12 de maio de 2024

{Resenha} Segredos Mortais

Hoje a resenha é sobre o livro "Segredos mortais" de Robert Bryndza.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu confesso que depois de ler tantos livros da série, fica difícil escolher um só. E esse a história vai ficando tão interessante, que dá até uma dorzinha no peito quando acaba. 

Erika entra em cena novamente quando um corpo de uma jovem é encontrado pela mãe bem na porta de sua casa. Porém, o agravante é que é bem na noite de Natal. A nossa Detetive preferida estava em um momento de folga e acaba passando bem na cena do crime no mesmo momento que um o Detetive John está coletando dados e aí meus amigos, vocês já conhecendo a nossa protagonista, sabe que ela não vai desistir até liderar a investigação. 

A questão é que Erika vai cavoucar um lugar de muito difícil acesso e vai encontrar algumas coisas sinistras. E bem no meio da investigação, a nossa Detetive ainda tem que lidar com questões pessoais, envolvendo o Detetive Peterson e com seu ex-sogro, que vai necessitar de muito apoio no atual quadro de envelhecimento. 

A questão é que a medida que Erika vai tentando traçar os fatos, ainda existe um homem que está atacando pessoas próximos a estações de trem e metrô em Londres, e esses casos podem se entrelaçar. 

Eu confesso que fiquei bem apreensiva na forma como a jovem morreu e mesmo fragilizada, Erika se mantém muito persuasiva e intuitiva nesse caso para buscar o assassino. Além disso, a forma como ela lidou com a situação do ex-sogro, mostra que ela ainda tem um coração capaz de amar e se doar, porque eu confesso que tem vezes que só quero esganá-la. Precisa ser tão grossa e prepotente as vezes? Não, né!

Ainda assim, a escrita do Robert é tão fascinante que deixa você pregada no livro para saber como vai terminar, além disso, o fato de ter capítulos curtos faz com que o avançar das páginas se torne mais rápido. 

Eu sou suspeita de falar dessa série, porque adoro a Erika e toda a sua equipe. Eles são sensações e a maneira como a investigação ocorre até dá vontade de conhecer de fato como é uma polícia mais investigativa. 

Esse é o sexto livro da série, mas o Robert não deixa a desejar e não faz muita diferença se você ler fora da ordem. Eu li o quinto antes do terceiro e do quarto e fiquei mais instigada para ler os outros que "faltavam". 

Eu já virei fã desse autor e vou panfletar todos os livros dele rs, então se você ainda não leu esse, vai ler, porque merece demais um pouco da sua atenção. Agora se você é sensível com descrições de morte e tortura, esse livro não é muito indicado para você. 

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Título: Segredos mortais
Autor: Robert Bryndza
Editora: Gutenberg
Páginas: 288

Sinopse: Em uma manhã gelada de inverno, uma mãe encontra o corpo da filha, encharcado de sangue, jogado na calçada. Quem seria capaz de matar alguém na porta de casa? Após seu último caso, a Detetive Erika Foster se sente fragilizada, mas está determinada a liderar essa nova investigação. Ela começa recolhendo relatos de assaltos que ocorreram no mesmo bairro onde a jovem foi morta. Imediatamente, percebe um detalhe assustador que conecta os crimes: todas as vítimas foram atacadas por um criminoso que usava uma máscara de gás.
Ao buscar mais vestígios dessa estranha descoberta, o caso se torna ainda mais complicado, pois Erika se depara com uma teia de segredos envolvendo a morte da bela jovem. A detetive começa, então, a juntar as pistas, e também se vê forçada a enfrentar memórias dolorosas de seu próprio passado. Erika precisará investigar a fundo e manter o foco para encontrar o assassino. Mas, dessa vez, um dos seus familiares corre perigo.
Segredos Mortais é o último livro da série de thrillers eletrizantes protagonizados pela Detetive Erika Foster. Uma leitura de tirar o fôlego.

11 de outubro de 2019

{Fique Ligado} 5 livros para ler no mês do terror

Olá pessoal,

Hoje vou falar dos 5 livros que eu elenquei para serem lidos nesse mês do terror.
Vem conferir.

Foto retirada de arquivo pessoal


Uma HQ que fará você se sentir apaixonado e ao mesmo tempo assombrado. Aurora e alguns seres estranhos vivem em uma floresta e precisarão fazer muitas coisas e passar por cima de muita gente para conseguir sobreviver. Só posso dizer que é uma leitura obrigatória nesse mês.


Eu amo o Stephen King e esse livro foi uma grande descoberta. É ambientado em uma cidade afastada e a história conta com três personagens, que após a chegada a cidade, coisas começam a acontecer e muito mistério ronda os próprios moradores que vivem na cidade. Só posso dizer, que sendo do King, esse livro é leitura obrigatória. Eu amo e morro de medo dessa história. Acreditem, tive muitos pesadelos após essa leitura e nesse mês eu super recomendo. 

Foto retirada de arquivo pessoal


Vocês tem medos de bruxas? Eu, tenho e nunca desafiaria uma bruxa. Nessa HQ temos a história de pai e filha que tentam desesperadamente mudar de cidade para fugir dos seus medos, só que quando o medo está dentro de você é difícil se livrar assim tão facilmente, não é mesmo? Essa HQ me deixou um pouco aterrorizada, apesar de começar lento, do meio para o fim você se vê suando frio e sedento para saber o final, então é uma ótima pedida no mês das bruxas. 


Outro do King que não pode faltar na lista de leituras desse mês. O iluminado é um livro que tem um início morno, mas do meio para o fim, você fica com os cabelos da nuca arrepiados e quase entra no livro para salvar o nosso protagonista, Danny. 
Eu fiquei bem apreensiva com a leitura desse livro, confesso. 
Primeiro. porque envolve criança, o que me deixa com um receio bem grande e Segundo, porque é em um hotel mal assombrado. Você tem certeza que vai dar ruim, mas não consegue parar de ler porque quer saber o final. Então, vão ler. 


E não podia faltar esse que virou queridinho para mim. Um livro para te deixar vidrado na leitura e querer saber o fim. Uma história que fará você ter pesadelos sim e alguns dias de reflexão. Fará você ler em pé enquanto anda porque não consegue largar a leitura. Só posso dizer para LEREM essa preciosidade. Um lançamento desse ano da nossa caveirinha quer vai fazer o coração de vocês saltar de amor ou de susto mesmo. 


E aí, gostaram das indicações? Espero que aproveitem e cliquem nos links para lerem as resenhas e boa leitura. 


7 de outubro de 2019

{Resenha} BTK Profile: Máscara da Maldade

Hoje a resenha é sobre o livro "BTK Profile: Máscara da Maldade" de Roy Wenzl, Tim Potter, Hurst Laviana e L. Kelly.

Foto retirada de arquivo pessoal
Vocês sabem que quando se fala em não-ficção eu já fico inquieta para iniciar a leitura e quando se fala em Serial Killer, aí a minha inquietação vira uma ansiedade frenética e não consigo esperar o que as pessoas acharão do livro. Eu já preciso lê-lo. E com BTK foi assim. Assim que a caveirinha anunciou que iria publicá-lo meu coração já acelerou e ter a oportunidade de lê-lo me fez perceber que não conhecemos de fato o ser humano. 

O livro é escrito através da experiência e da vivência de um dos casos mais complexos que a polícia e o jornalismo investigativo nos Estados Unidos solucionaram. Dennis Lynn Radder era um cidadão do bem, esposo, pai, trabalhador, ex-escoteiro, presidente da congregação de uma igreja local e serial killer nas horas vagas. 

Um sádico sexual que sentia desejo se estivesse no controle da situação. Os nós eram a sua maior habilidade, que foi aprendida enquanto estava nos escoteiros, e caçar mulheres viera a ser uma das suas rotinas entre idas e vindas do trabalho. 

Ele se intitulou BTK, em inglês bind, torture e kill (amarrar, torturar e matar) e ao longo de 30 anos matou dez pessoas entre homens, mulheres e crianças.
O primeiro assassinato foi em 1974. O jovem Radder já tinha planejado amarrar a menina Josephine Otero e estrangular, porém seu plano deu errado, na casa estavam o pai, a mãe e o irmão mais novo de Josie. Ele não teve muito tempo para pensar e acabou matando a família. 

Radder ficou excitado, seu plano tinha saído um pouco fora dos eixos, mas ele conseguiu realizar o seu fetiche no fim. E foi de volta para o lar contente e feliz. E depois dos Otero vieram mais 9 pessoas, que o livro detalha todo o processo. Se você for sensível ou impressionável, não o leia, pois poderá ter pesadelos. 

Foto retirada de arquivo pessoal

A história é remontada por toda a equipe que acompanhou o caso desde 1974 até a sua captura em 2005. O livro é bem contado e faz uma retrospectiva de todos os fatos, de todos os detalhes de como era a mente de Dennis. Um homem branco que não veio de lar desajustado, não sofreu violência sexual quando criança, teve uma boa educação e pais e irmãos dedicados. Apesar de ser extremamente organizado no seu modus operandi, ele não tinha ligação com nenhuma vítima e isso dificultou ainda mais o acesso da polícia até sua captura.

A história real nos faz perceber que não conhecemos o ser humano e muito menos o vizinho do lado. Aquele cara exemplar que vai para a Igreja todos os domingos, acompanha seus filhos até a escola, deseja bom dia para a esposa na porta de casa/prédio e tem fotos praticando a bondage¹. 
Eu confesso que fiquei bem impressionada com a leitura. Cada detalhe me fazia perceber como somos vulneráveis e estamos suscetíveis a todo tipo de crueldade. E como fazer para nos preservar e não nos colocar tanto em risco. 

Ainda não conseguimos entender a mente humana, apesar da evolução da ciência, mas após a leitura desse tema e de gostar bastante e estudar esse tipo de perfil, posso perceber como Radder era frio, calculista e gostava de receber as atenções. E justamente por isso ele acabou sendo pego, mas, se ele não entrasse na onda da polícia e fosse tão egocêntrico, será que a polícia juntamente com o FBI conseguiriam desvendar e prender o BTK? E por isso, estudar essa temática me fascina tanto, porque existem perguntas que nunca serão respondidas, mas analisar essas situações é de suma importância para conseguir desvendar crimes de difícil solução. 

Ainda bem que foi solucionado. Confesso que fiquei apreensiva em um dado momento, mesmo sabendo que ele seria capturado.
A única coisa que posso dizer é que LEIAM esse livro! Ele nos fala muita coisa sobre essa mente humana, que mesmo estando no século XXI, temos tanto a aprender. E além disso, a edição da caveirinha está demais! Só tenho elogios, sério, zero defeitos. A escrita é bem fluida e quanto mais você lê, mais quer saber o que irá acontecer na próxima página. 

E, mais uma coisa, só para reforçar, se você for uma pessoa sensível, fuja dessa leitura.

*Livro cedido em parceria com a Editora.


1. bondage nada mais é do que uma das técnicas e práticas BDSM que consideram a dominação sexual como um dos grandes ápices na hora da transa. Usando de roupas específicas e sensuais, acessórios como algemas, gravatas e amarras, além de outros instrumentos, no bondage a submissão é uma das fantasias eróticas a serem postas em prática podendo ser você tanto a parte dominadora quanto a submissa.
Título: BTK Profile: Máscara da Maldade
Autor: Roy Wenzl, Tim Potter, Hurst Laviana e L. Kelly.
Editora: DarkSide Books
Páginas: 416
Sinopse: Ao longo de três décadas, um monstro aterrorizou os moradores de Wichita, Kansas. Um assassino em série que amarrava, torturava e matava mulheres, homens e crianças, iludiu a polícia por anos a fio enquanto se vangloriava de suas terríveis façanhas para a mídia. A nação ficou chocada quando os crimes de BTK — a sigla para os termos em inglês bind, torture, kill, que eram sua assinatura criminosa — foram enfim associados a Dennis Rader, um vizinho amigável, marido devoto e respeitado presidente da congregação de uma igreja local.O jornal Wichita Eagle fez a cobertura do assassino em série desde seu primeiro ataque, em janeiro de 1974. Desde então, o jornal, a polícia e o assassino desenvolveram um intricado relacionamento. Foi por meio do Eagle que BTK enviou sua primeira mensagem, em 1974. Foi para o Eagle que, alguns anos depois, o desesperado chefe de polícia de Wichita pediu ajuda para criar uma armadilha para o assassino. Foi em uma carta para o Eagle que BTK anunciou seu reaparecimento, em 2004. E foi por meio dos classificados do jornal que o chefe da investigação levou BTK a cometer um erro que resultou em sua captura, em 2005.
O Wichita Eagle transcreveu todo o julgamento e o postou na internet para que a população tivesse acesso à informação. A imagem da estranha máscara feita de plástico resistente, na qual ele pintara lábios, cílios e sobrancelhas se tornou icônica entre as evidências do caso. A cobertura abrangente e aprofundada — que gerou mais de oitocentos artigos entre 2004 e 2006 — rendeu prêmios jornalísticos e elogios a uma dedicada equipe compromissada com a verdade. E virou livro. BTK Profile: Máscara da Maldade é um registro contundente e não uma mera reconstituição do caso, com uma narrativa íntima e completa de um pesadelo que assolou a cidade de Wichita por décadas, contada em primeira mão pelas pessoas que estavam lá desde a chocante descoberta.
Os repórteres que cobriram o caso reuniram documentos, evidências e depoimentos da força-tarefa designada para a investigação, colocando todas as peças do horrendo quebra-cabeça em seu devido lugar. Enquanto muitos se concentraram apenas em retratar o mal, o competente time por trás deste livro optou por dedicar a mesma quantidade de tempo às pessoas que o erradicaram. As pessoas que detiveram BTK são policiais de verdade — personagens de carne e osso que baixaram a guarda para que os leitores pudessem seguir com eles em missões de vigilância e confronto, para dentro de seus lares e corações.
Os fãs da linha Crime Scene agora têm à disposição uma obra completa e cuidadosamente escrita para estudar o caso de Dennis Rader, o BTK. Em 2005, após a sua prisão e confissão, Dennis Rader teve a sua história contada no filme Hunt for the BTK Killer, de Stephen T. Kay, e também serviu de inspiração para Stephen King no conto “Um Bom Casamento”. Mindhunter, série da Netflix produzida por Charlize Theron e David Fincher, traz o assassino em destaque em sua segunda temporada, que tem estreia confirmada para agosto deste ano.
BTK Profile: Máscara da Maldade é um livro que investiga a mente e o comportamento humano e entra para a Coleção Profile da linha Crime Scene® ao lado de Ted Bundy: Um Estranho ao Meu Lado e Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino. O trabalho de Wenzl, Potter, Laviana e Kelly nos faz questionar se realmente conhecemos as pessoas que convivem conosco — e o que nos torna vulneráveis diante do perigo.


6 de março de 2017

{Resenha} Bom dia, Verônica

Hoje a resenha é sobre o livro "Bom dia, Verônica" de Andrea killmore.

Eu nem sei por onde começar para resenhar esse livro. Fiquei dias pensando no que escrever e acredito que a única palavra que define o livro é: Sensacional!

Sim, ele é surpreendente, apaixonante, instigante e poderia ficar aqui dando milhões de adjetivos para o livro, mas é melhor começar a falar da história.

Verônica Torres é uma mulher como qualquer outra, casada, mãe de dois filhos, tem uma vida tranquila e é secretária de Wilson Carvana, delegado titular do Departamento de Homícidios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Ela lida diariamente com papéis e cenas de crimes que a fazem chocar, mas o suicídio de Marta Campos, bem na sua frente, a deixa desnorteada e faz com que o desejo de investigação se acentue. Só que o que Verônica não esperava é que um outro caso extremamente delicado caia diretamente no seu colo e foi exatamente o que aconteceu. O telefonema de Janete, com muito medo e receio de que seu marido a descubra, faz com que Verônica fique extremamente tentada a investigar esses casos.

Janete, é uma mulher casada, do lar, mas que vê em Verônica a salvação de sua vida. Ao ver a policial numa rápida aparição na televisão, se vê com coragem para ligar e contar a sua história. Janete relata uma parte da história, com medo de ser descoberta por seu marido que é um Policial Militar, respeitado na sua corporação. No calor da emoção, Janete tomada de uma coragem surreal, acaba falando que seu marido irá matá-la e Verônica não mede esforços para auxiliar, amparar e orientar essa mulher e poder livrá-la das "garras" do esposo.

Verônica tenta lidar com a dura realidade que é ser mãe e mulher e ao mesmo tempo trabalhar o dia inteiro. E ainda convivendo com um chefe machista e sem empatia pelas pessoas, Verônica se vê obrigada a defender e a lutar por essas mulheres que pedem ajuda e não são ouvidas.

Janete é aquela mulher sofrida, que acha que é feliz, que tem a vida perfeita, mas que sofre violência psicológica e física do marido e acha isso "normal". Quando eu comecei a entender o que era a vida de Janete, percebi que estamos rodeadas de mulheres assim, que sofrem caladas, que acabam aceitando o afastamento da família e amigos, porque o marido supri todas as suas necessidades, não precisando de mais ninguém, e isso faz com que a mulher se isole do resto do mundo. E Janete são todas essas mulheres que sofrem violência doméstica, porém o seu abusador é a autoridade máxima e isso faz com que o livro se torne extremamente viciante e angustiante.

O livro nos remete aos dias atuais, com histórias que parecem contos de fadas, mas se tranformam em ciladas da vida. Verônica é uma mulher perspicaz, forte e destemida e isso faz com que o livro se torne bem interativo e ao mesmo tempo instigante. Janete é uma mulher que se mostra apática, acanhada, mas que não mede esforços para se salvar e lutar até o fim.

A autora é uma incógnita para todos nós, uma aposta da Editora DarkSide Books, Andrea Killmore não pode revelar seu verdadeiro nome ou de onde ela é. A autora também não dá entrevistas e não concede sessão de fotos e autógrafos, sua identidade é guardada a sete chaves, e o que posso dizer é que não vejo a hora de termos mais livros dessa autora maravilhosa.


Eu amei o livro, a escrita da Andrea é leve, mesmo trazendo um tema tão pesado e tão cruel como esse. Só posso dizer que leiam, pelo amor de Deus e venham depois me falar o que acharam.


Título: Bom dia, Verônica
Autor: Andrea Killmore
Editora: DarkSide Books
Páginas: 256
Sinopse: Em "Bom dia, Verônica", acompanhamos a secretária da polícia Verônica Torres, que, na mesma semana, presencia de forma chocante o suicídio de uma jovem e recebe uma ligação anônima de uma mulher desesperada clamando por sua vida. Com sua habilidade e sua determinação, ela vê a oportunidade que sempre quis para mostrar sua competência investigativa e decide mergulhar sozinha nos dois casos. No entanto, essas investigações teoricamente simples se tornam verdadeiros redemoinhos e colocam Verônica diante do lado mais sombrio do homem, em que um mundo perverso e irreal precisa ser confrontado.
Andrea Killmore compõe thrillers como os grandes mestres, e sua experiência de vida confere uma autenticidade que poucas vezes encontramos em suspenses policiais, vibrante e cruel — como a realidade.


Semana Girl Power
Este post faz parte da #SemanaGirlPower realizada em parceria com blogs amigos com o intuito de apresentar trabalhos feitos por mulheres incríveis e dar visibilidade aos talentos femininos em mídias variadas em homenagem ao Dia da Mulher (8 de março). Para conferir o que os outros participantes do projeto estão fazendo, visite os links: Skull Geek - Pipoca Musical - Embarcando na Leitura - Night Phoenix Books

9 de janeiro de 2017

{Resenha} Arquivos Serial Killers - Made in Brazil

Hoje a resenha é sobre o livro "Made in Brazil" de Ilana Casoy

Eu sempre gostei de livros com um quê de policial, investigativo e de fatos reais, mas não imaginei que ia ficar tão vidrada nesse da Ilana.
Quando eu li Mentes Perigosas - O psicopata mora ao lado da Ana Beatriz Barbosa Silva, fiquei fascinada por esse mundo da psicopatia e transtornos da mente que faz um ser humano atacar o outro ou até mesmo causar um desconforto no outro, nem que seja uma coisa simples, como um: Você acha que vai conseguir fazer isso?, sim, isso também é um tipo de abuso, aquele que nos desconcerta e que coloca em cheque a nossa capacidade de fazer algo e de ter sucesso naquilo.
"Eu apelo para o futuro; eu apelo para uma época em que o ódio e a crueldade não mais controlarão os corações dos homens. Época em que poderemos aprender através da razão, do bom senso, do entendimento e da fé que cada vida vale a pena ser salva e que a compaixão é o maior atributo do homem"
Essa fascinação nos leva ao livro da Ilana. Made in Brazil é um livro que trata do relato de 7 assassinos cruéis (José o "Preto Amaral"; Febrônio o "Filho da Luz"; Benedito o "Monstro de Guaianazes"; Francisco o "Chico Picadinho"; José o "Monstro do Morumbi"; Marcelo o "Vampiro de Niterói" e o Pedro o " Pedrinho matador") que viveram no Brasil entre 1929 até os tempos atuais. O livro conta a história completa, os fatos, narra os acontecimentos da época e até mesmo se houve condenação ou não no caso.

Foto retirada do arquivo pessoal
Confesso que comecei a ler esse livro, e dificilmente eu me impressiono, mas algo dentro de mim ficou mexida. Eu vivenciei os fatos, mesmo no meu subconsciente, e pude perceber o quanto eu fiquei tocada com cada história e cada pessoa que virou vítima desses assassinos. E uma das histórias que mais me impressionaram foi a do Vampiro de Niterói. 
"Dos membros do Nufor que participaram da entrevista, eu era a única inexperiente na situação. Apesar disso, todos nós nos sentimos mal ao término dos trabalhos. Eu fiquei de cama por quatro dias."
E é aí que o livro acaba se tornando muito interessante e ao mesmo tempo impressionante. Eu comecei a ler a história de vida desses homens, que de alguma forma, nos chama para a realidade do nosso país. A maioria foram crianças sem estruturas, abusadas, abandonas/negligenciadas pelos pais, que não tinham perspectiva ou que até tinham, mas as oportunidades lhes fugiram das mãos. E nesse momento você pensa que poderia ter sido seu filho, seu irmão, sua mãe ou seu pai o abusado e morto, só que aí você também pensa que poderia ter sido seu pai, seu irmão, sua mãe o abusador/matador! E aí como balancear esses pensamentos? 
"Aqui, depois da entrevista, muitos mitos caíram por terra e temos finalmente o relato dos fatos. Mitos são sempre perigosos - podem ser ótimos, mas também podem ser péssimos. Sem bem nem mal, são apenas mito. Então desmistificar também é importante. "
É minha gente, não é fácil. Ler esse livro me fez reviver muitas coisas que aconteceram e que acontecem diariamente no nosso país, essa discrepância social a qual estamos fadados e o quão impotentes somos, em algumas das vezes, para tentar minimizar isso. O que eu sei é que fiquei extremamente penalizada, tocada e vidrada nas histórias! Ilana escreve de uma maneira genial e nos faz refletir sobre muitas coisas a respeito desses assassinos, afinal não estamos aqui para julgar e esse não é o intuito do livro. O livro está aí para tentarmos entender um pouco a mente desses assassinos e nos reporta a tudo que foi feito na época e como eles foram vistos perante a sociedade. Trás também sobre os Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico tanto no Estado de SP como no Rio de Janeiro e como esses "presos" estão sendo tratados nesses locais. 

O que eu sei é que esse universo que permeia sobre a saúde mental e nos faz questionar tantas coisas me deixam fascinada e é isso que o livro nos faz sentir: fascinação! E se você está se perguntando se eles são psicopatas ou não, eu não posso responder! Vou deixar a cargo da leitura e assim cada um poderá tirar as suas próprias conclusões. A única coisa que sei é que o livro é SENSACIONAL e ILANA  já é minha musa inspiradora! 
"Como conclusão, entendemos a lição: o delito é transitório, mas a doença mental não. O paciente não pode ser abandonado pelo Estado ao término de sua medida de segurança. Devem ser dadas todas as garantias para que ele tenha as melhores condições de conviver com a doença sem correr o risco de cometer novos delitos por falta de tratamento e acompanhamento."
E eu tenho que agradecer também a Editora DarkSide Books que publicou as duas obras da autora e que ficaram lindamente lindas nessa forma definitiva. A edição é esplêndida, tiro meu chapéu. 

E para você que está se perguntando se quer ou não ler, pare de pensar e vá ler!


Título: Arquivos Serial Killers - Made in Brazil
Autor: Ilana Casoy
Editora: DarkSide Books
Páginas: 360
Sinopse: Após o sucesso do seu primeiro livro, Ilana Casoy dedicou-se a uma pesquisa rigorosa para investigar os serial killers brasileiros, no que viria a ser o primeiro livro do gênero dedicado aos assassinos em série do Brasil. Foram cinco anos de pesquisas, visitas a arquivos públicos, manicômios e penitenciárias, além de entrevistas cara a cara com personificações do mal em terras tupiniquins, para compor um inquietante roteiro com rigor investigativo de como, por quê e com que métodos os serial killers brasileiros atuam.
Em Made in Brazil, Casoy relata sete casos de serial killers brasileiros, três dos quais ela entrevistou pessoalmente: Marcelo Costa de Andrade, o vampiro de Niterói, um dos casos e depoimentos mais chocantes do currículo da autora; Francisco Costa Rocha, o Chico Picadinho; e Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador. Um relato cruel feito pelos próprios assassinos, conduzido com maestria por quem entende do assunto, que procura guiar o leitor pela sinuosa mente de pessoas frias e com movimentos mais que premeditados para o mal. Além deles, a autora se debruça sobre a vida e os crimes de José Augusto do Amaral (Preto Amaral), Febronio Índio do Brasil, Benedito Moreira de Carvalho (Monstro de Guaianases) e José Paz Bezerra (Monstro do Morumbi).





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