21 de abril de 2024

{Resenha} Sangue Frio

Hoje a resenha é sobre o livro "Sangue frio" de Robert Bryndza.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu estou viciada nas aventuras dramáticas da nossa Detetive Inspetora Chefe Erika Foster. Esse é o quinto livro da série, mas vou falar para vocês que nem percebi que estava lendo fora da sequência, na verdade eu já estava louca para ler os outros a qualquer custo. 

Aqui já temos duas resenhas para vocês matarem a curiosidade e vamos a terceira. 

Quando um corpo é localizado no Tâmisa dentro de uma mala grande de viagem, Erika fica chocada com a brutalidade da morte e ao achar um segundo corpo com as mesmas características, ela entende que se trata do mesmo assassino. 

A medida que mais informações começam a aparecer, Erika vai precisar de uma equipe maior para lidar com os fatos. Moss, a sua companheira de outras aventuras é escalada para trabalhar com Erika e as duas juntas vão conseguir desvendar muitas outras coisas. E nesse livro, vamos observar a falta de Peterson. Ele é um ponto de amor e ódio na vida da nossa protagonista. 

Além disso, Erika ainda mantém uma relação bem ruim com os seus superiores e, apesar de estar em outra delegacia, mantém contato com Paul Marsh, que anda apresentando muitos problemas em sua vida pessoal, e Erika pode se tornar outro. 

Além disso, não podemos esquecer dos assassinos, que de forma brilhante passam por Londres deixando um rastro de destruição e dor. Agindo de forma perversa, eles não medirão esforços para aterrorizar a vida de algumas pessoas em Londres, será uma caça insana para tentar prender os culpados. Até a Erika vai sofrer uma apunhada nas costas de um colega que se dizia amigo. 

Nesse livro temos muitas questões, a nossa detetive corre alguns riscos, há uma mistura de briga e paixões. Há muito suspense e além disso, muita ação. A única questão é que a nossa Detetive precisa urgentemente lidar com a perda do marido, sério, eu não aguento ela chorando pelos cantos. Entendo que o luto é doloroso, mas uma terapia já ajudaria nisso. 

Não tem como não gostar dessa série, sério! O Robert escreve de uma forma tão fluída e clara, que quando a gente vê já está nas últimas páginas com um misto de sentimento, querendo ler o próximo. 

Eu li fora de ordem por engano e eu até gostei viu. Se vocês quiserem ler também não tem problema, porque na realidade não precisa ser na sequência e eu acho isso ótimo. Então, estão esperando o que para começarem a ler esse livro? Vocês não irão se arrepender.

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Título: Sangue Frio
Autor: Robert Bryndza
Editora: Gutenberg
Páginas: 320

SinopseQuando uma mala contendo o corpo desmembrado de um homem aparece às margens do rio Tâmisa, a Detetive Erika Foster fica chocada. Por mais que ela tenha trabalhado em alguns casos terríveis, ela nunca tinha visto algo assim.
Erika e sua equipe começam a investigação, e ela descobre que há uma ligação com outra vítima: duas semanas antes, o corpo de uma jovem havia sido encontrado em uma mala idêntica àquela. Ao que tudo indica, eles estão seguindo o rastro de um serial killer.
O caso se torna ainda mais delicado à medida que a contagem de corpos aumenta. Correndo contra o tempo, Erika está prestes a fazer uma descoberta perturbadora.
Brilhante e emocionante, Sangue frio vai prendê-lo desde a primeira página e vai fazê-lo segurar a respiração até o fim.

7 de abril de 2024

{Resenha} Uma sombra na escuridão

Hoje a resenha é sobre "Uma sombra na escuridão" de Robert Bryndza. 

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Esse é o segundo livro da série "A garota no gelo" e não tem como não ficar vidrado pela leitura e o que acontece com a Detetive Inspetora Chefe Erika. Eu confesso que o primeiro me deixou bem agoniada, pela forma como a investigação foi conduzida, mas esse, só posso dizer que a Erika estava fazendo tudo certinho, mas lidar com muitos homens no meio de uma corporação é bem difícil. 

E nesse livro vamos acompanhar a história da Sombra. Um assassino que anda na calada da noite, entra sorrateiramente na casa das pessoas e faz a sua vítima. Dificilmente ela dá indícios de erro, sendo muito perspicaz, não tem como a polícia descobrir o paradeiro dela, até que a nossa Detetive, com seu sexto sentido e sua audácia, consegue chegar muito perto. 

O que me deixa mais furiosa nesse livro é como a nossa protagonista sofre gaslighting e mansplaining nesse livro. O primeiro ela sofreu também, mas conseguiu se sair melhor. Nesse é nítido isso e a forma como ela é tratada, só pelo simples fato de ser uma mulher. Isso me incomoda bastante. 

Os personagens secundários são peças fundamentais para que a história seja narrada. Não tem como não gostar da Moss e do Peterson e o quanto eles são leais a Erika. 

O fato é que as cenas de assassinato são muito bem escritas e a gente fica contando os minutos para conseguir desvendar o mistério. Esse livro me fez ler muito mais rápido, contando também com capítulos curtos, tudo te leva a terminar mais rápido mesmo e a escrita é muito fluida, eu gosto bastante da forma como o autor escreve. 

Agora, se você é sensível, te aconselho a não ler essa série, porque ele narra os assassinatos de uma maneira que faz com que você queira saber mais e mais. 

Eu só posso dizer que estou gostando bastante da série, esse é o segundo de seis livros e eu já estou muito curiosa com o que vai acontecer com a nossa Detetive preferida. Eu espero que ela tenha um pouco mais de sorte nos próximos livros, porque lidar com aquele superior dela não é fácil. 

E vcs, estão esperando o que para ler essa série? Eu indico de olhos fechados. 


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Título: Uma sombra na escuridão
Autor: Robert Bryndza
Editora: Gutenberg
Páginas: 336

SinopseA Detetive Erika Foster tem agora um desafio aterrorizante.
"A sombra saiu da escuridão e subiu as escadas silenciosamente. Para observar. Para aguardar. Para colocar em prática o que há tanto tempo planejava."
Em uma noite de verão, a Detetive Erika Foster é convocada para trabalhar em uma cena de homicídio. A vítima: um médico encontrado sufocado na cama. Seus pulsos estão presos e através de um saco plástico transparente amarrado firmemente sobre sua cabeça é possível ver seus olhos arregalados.
Poucos dias depois, outro cadáver é encontrado, assassinado exatamente nas mesmas circunstâncias. As vítimas são sempre homens solteiros, bem-sucedidos e, pelo que tudo indica, há algo misterioso em suas vidas. Mas, afinal, qual é o segredo desses homens? Qual é a ligação entre as vítimas e o assassino?
Erika e sua equipe se aprofundam na investigação e descobrem um serial killer calculista que persegue seus alvos até achar o momento certo para atacá-los.
Agora, Erika Foster fará de tudo para deter aquela sombra e evitar mais vítimas, mesmo que isso signifique arriscar sua carreira e também sua própria vida.

25 de março de 2024

{Resenha} Herdeiras do Mar

Hoje a resenha é sobre o livro "Herdeiras do Mar" de Mary Lynn Bracht.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu já tinha visto algumas resenhas desse livro e ficado bastante curiosa, mas sinceramente, não sei porque eu demorei tanto para ler. 

Hana é uma menina que ama o que aprendeu a fazer, sendo uma haenyeo, uma mulher do mar, ela busca o alimento junto com a sua mãe, que aprendeu a função com a sua avó e que assim que sua irmãzinha crescer também aprenderá. 

A única coisa que Hana sabe é que a Coréia já estava sob ocupação Japonesa e não pode, de jeito nenhum, ficar sozinha com um soldado japonês. Assim como se arrisca todos os dias em busca de alimento no mar, Hana se arriscou para salvar o seu bem mais precioso, sua irmã Emy, das garras de um soldado e no fim, ela acaba sendo capturada. 

E aí vamos acompanhando as narrativas de Hana em 1943 e de Emy em 2011. É comovente vir como essas meninas sofreram nessas guerras e o quanto o governo japonês quis abafar. Além disso, a guerra deixou marcas em muitas pessoas e famílias, é bem triste de acompanhar.

Hana vai narrando desde o momento em que foi capturada, da como é abusada de diversas formas e como a violência deixa marcas profundas nas pessoas. Hana externa muitas vezes a necessidade de não estar mais naquele lugar, de querer morrer e não tem como julgá-la por isso. Ao mesmo tempo, vamos acompanhando o sofrimento da família de Hana, que não tem esperanças de encontrá-la viva. É genuíno a maneira como sua irmã se revolta com a mãe, pelo simples fato dos pais não irem atrás de Hana, é desesperador. 

Emy sofreu outras formas de violência e o trauma e a dor foram carregadas por décadas a fio. A forma como teve a sua adolescência ceifada por conta da guerra é de querer chorar. A cada página, vimos o quanto o seu sofrimento está enraizado nela. Ela se tornou uma mulher amarga e triste, se sentia culpada e ao mesmo tempo em dívida com a sua irmã. 

Não tem como não se comover com a leitura desse livro. É uma leitura que deixa muitos questionamentos, raiva, compaixão e afeto por todas as mulheres que sofreram na mão desses militares em tempos de guerra e que sofrem até hoje com as marcas da violência deixada. 

Então, se vocês não leram esse livro, estão esperando o que para ler? Ele é simplesmente um tapa nas nossas caras e de como não devemos mais tratar as mulheres. 

E se você é sensível, esse livro contém cenas de abuso, violência e morte. 


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Título: Herdeiras do mar
AutorMary Lynn Bracht
Editora: Paralela
Páginas: 304

Sinopse: A história comovente e desconhecida das mulheres coreanas na Segunda Guerra Mundial ganha vida neste romance épico, profundo e sensível sobre duas irmãs e um amor capaz de atravessar gerações.''Sempre olhe para a praia quando voltar à superfície, senão você pode perder o norte'', a mãe disse, virando o rosto de Hana para que ela enxergasse a terra. Na areia, sua irmã estava sentada, protegendo os baldes que continham a pesca do dia. ''Procure sua irmã depois de cada mergulho. Nunca se esqueça disso. Se puder vê-la, você estará segura.''
Quando Hana nasceu, a Coreia já estava sob ocupação japonesa, e por isso a garota sempre foi considerada uma cidadã de segunda classe, com direitos renegados. No entanto, nada diminui o orgulho que tem de sua origem. Assim como sua mãe, Hana é uma haenyeo, ou seja, uma mulher do mar, que trabalha por conta própria seguindo uma tradição secular. Na Ilha de Jeju, onde vivem, elas são as responsáveis pelo mergulho marinho - uma atividade tão perigosa quanto lucrativa, que garante o sustento de toda a comunidade.
Como haenyeo, Hana tem independência e coragem, e não há ninguém no mundo que ela ame e proteja mais do que Emi, sua irmã sete anos mais nova. É justamente para salvar Emi de um destino cruel que Hana é capturada por um soldado japonês e enviada para a longínqua região da Manchúria.
A Segunda Guerra Mundial estava em curso e, assim como outras centenas de milhares de adolescentes coreanas, Hana se torna uma ''mulher de consolo'': com apenas dezesseis anos, ela é submetida a uma condição desumana em bordéis militares. Apesar de sofrer as mais inimagináveis atrocidades, Hana é resiliente e não vai desistir do sonho de reencontrar sua amada família caso sobreviva aos horrores da guerra.
Em Herdeiras do mar, Mary Lynn Bracht lança mão de uma narrativa tocante e inesquecível para jogar luz sobre um doloroso capítulo da Segunda Guerra Mundial ainda ignorado por muitos.


10 de março de 2024

{Resenha} Quarto de Despejo: Diário de uma favelada

Hoje a resenha é sobre o livro "Quarto de Despejo: Diário de uma favelada" de Carolina Maria de Jesus.

Foto retirada de Arquivo Pessoal 

Esse é um livro que eu estava para ler faz um tempo e já aproveitei o início do ano para o favor. Carolina escreve de maneira temporal, vai pontuando as datas de acordo com o que acontece. 

O livro se inicia com a dificuldade de se conseguir achar comida, ela é catadora de papel e muitas vezes tem que parar pois está com fome. A data é o aniversário da filha Vera e a dificuldade em comprar um par de sapatos para a menina. Carolina reclama das situações em que passa junto com os filhos, reclama da favela e das dificuldade enfrentadas, reclama da fome que maltrata e dos vizinhos fofoqueiros. São tempos difíceis para os mais pobres. 

Na favela do Canindé muitos chegam e vão embora. Carolina vê a oportunidade quando um jornalista lê seu diário e fala para ela que é possível se conseguir dinheiro com o que está escrito. Mãe de três filhos, tenta a todo custo manter o sustento e a educação das crianças, mesmo com todas as barreiras sociais. 

Quarto de despejo é um livro que te leva a reflexão. Ao escrever todos os dias sobre o dia-a-dia, a autora nos leva de volta a esse tempo, em uma cidade de São Paulo com muitos migrantes e acesso difícil, as favelas foram crescendo e se expandindo dentro da cidade. 

A escrita da Carolina é singela e bem fluida, o que eu gostei e acredito que foi um fato bem assertivo, foi a edição deixar os erros ortográficos da autora, isso nos leva mais pertinho do que foi a autora e de como ela pensava. Ainda sim, a Carolina sempre falava pros vizinhos que preferia ler a cuidar da vida das pessoas e ela o fez de uma forma genuína. 

Poder vislumbrar um pouquinho de toda a sua angústia e sofrimento para tentar dar um futuro melhor aos seus filhos, me deixa bem reflexiva. A autora também fala das promessas dos governantes e de como tudo era dito para angariar votos. 

Eu gostei bastante da leitura e com certeza a indicarei, porque é um livro que traz uma reflexão até os dias de hoje. A força e a garra da autora faz com que pensamos sobre o acesso da população a leitura ou até mesmo a educação. A autora sabia ler, mas quando falava para seus vizinhos, todos ficavam chocados, o que naquela época a gente até entende, mas sabemos que ainda hoje existem muitas pessoas que não tem acesso a leitura, não sabem ler e escrever e isso é bem triste. E essa, com certeza, deveria ser uma leitura obrigatória. 

Então, se vocês não leram esse livro, leiam! E venham me falar o que acharam.

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Título: Quarto de Despejo: diário de uma favelada
Autor: Carolina Maria de Jesus
Editora: Ática
Páginas: 200

Sinopse: Do diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus surgiu este autêntico exemplo de literatura-verdade, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. Com uma linguagem simples, mas contundente e original, a autora comove o leitor pelo realismo e pela sensibilidade na maneira de contar o que viu, viveu e sentiu durante os anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com seus três filhos.Ao ler este relato-verdadeiro best-seller no Brasil e no exterior- você vai acompanhar o duro dia a dia de quem não tem amanhã. E vai perceber que, mesmo tendo sido escrito na década de 1950, este livro jamais perdeu sua atualidade.


25 de fevereiro de 2024

{Resenha} O experimento do amor verdadeiro

 Hoje a resenha é sobre o livro "O experimento do amor verdadeiro" de Christina Lauren.

Foto retirada de Arquivo Pessoal

Eu recebi esse livro e fiquei super empolgada para ler. A premissa do livro me fez começar super rápido e eu fiquei bem interessada já no início. Afinal, a nossa protagonista é uma escritora famosa de livros de romance e está com bloqueio criativo. 

E, quando Connor Prince a convida para participar de um reality show para encontrar o seu futuro marido, vimos uma faísca que pode fazer com que o livro dê boas páginas de aventura. 

Fizzy é divertida, comunicativa, mas está perdida, não sabe o que fazer para voltar a se envolver com os homens. Ela já tentou de tudo para se sentir atraída, até que o nosso produtor super sensual, com sotaque britânico, reativa essa faísca na nossa protagonista. 

A questão é que esse experimento é para trazer o amor a Fizzy e como ela sabe que esses homens predestinados são mesmo ou podem vir a ser a sua alma gêmea? Ela vai se arriscar e vai acabar se apaixonando, mas aí minha gente, esse amor vai desafiar as emoções da nossa protagonista. 

Será que teremos um final feliz? Eu só posso dizer que até o terço final do livro eu estava muito empolgada, mas a insegurança da Fizzy me fez ficar com raiva dela. E outra coisa, os personagens secundários são super importantes para puxar a orelha dela, porque depois ela parece muito desesperada para provar quem ela é, e isso acaba sendo bem cansativo.

Outro ponto que eu tenho que falar é sobre o Connor. Ela é um personagem que no início temos bastante empatia, mas depois eu o achei muito arrogante e sem noção aos sentimentos que foram despertados de ambos os lados. Acho que ele foi muito desnecessário em alguns momentos com a Fizzy e o fato de ela estar desarmada e segura do que quer. 

Tirando esses pontinhos, acho que foi uma boa leitura. Fazia tempo que não ficava animada pela leitura de um romance e esse me despertou isso, por isso eu o indico. 

Então, estão esperando o que para ler esse lançamento? Venham me falar o que acharam. 

*Livro cedido em parceria com a Editora

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Título: O experimento do amor 
Autor: Christina Lauren
Editora: Paralela
Páginas: 456

SinopseO livro que os fãs de Christina Lauren estavam esperando desde que conheceram Fizzy em A equação perfeita do amor.
Fizzy Chen está perdida. É verdade que ela tem uma carreira incrível como autora de romances, mas, quando a convidam para discursar em uma formatura, ela percebe que não tem vivido o que retrata nos livros. A realidade é que Fizzy nunca sequer se apaixonou. Agora, o otimismo que ela sempre incentivou em suas leitoras parece apenas uma mentira.
Connor Prince ama o que faz como documentarista, mas não sabe como vai cumprir a missão dada pelo chefe: criar um reality show de namoro. Seu caminho cruza o de Fizzy no momento ideal: ele está desesperado para encontrar uma protagonista para o novo programa, e quem seria melhor para isso que a rainha do romance?
Porém, quando a produção de O Experimento do Amor Verdadeiro começa, Connor passa a se perguntar se pode haver um par perfeito para ele também — enquanto Fizzy percebe que o final feliz do qual ela já tinha desistido pode estar se escondendo bem ali, atrás das câmeras.
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